|i kissed a girl - katy perry|
Depois de várias reflexões, ela adormece. Mas, não dorme por toda a noite, foi mais uma soneca, para descansar a cabeça.
Como dito anteriormente, ela havia tomado uma decisão. Então, de madrugada, quando todos os outros na casa, ela pega seu skate e saí de casa. Dessa vez, não era mais uma daquelas fugas somente para pensar, andar de skate e ouvir música durante a noite.
Seu rumo era intencionalmente a casa da amiga. Apesar de se questionar algumas vezes durante o caminho se mencionaria isso ou não.
Quando enfim chega na casa, pesa em bater a porta — quase o faz —, mas desiste. Vai pelo os entornos da casa e chega na janela. Novamente, há uma fraca luz, vinda de debaixo do coberto, onde também há um formato corporal - indicando que Jane estava ali debaixo, lendo.
Ela faz o "totoc-toc-tototoc" e a luz atravessa o cobertor e a janela, atinge os olhos de Max que os cobre com a mão. Quando Jane vê que é a amiga, ela saí das cobertas e abre a janela para que Max entre. Ela o faz e, sem trocar uma palavra sequer, a beija.
O beijo é intenso e inesperado, o que faz com quê Jane demore um pouco para entender o que está acontecendo.
Mesmo que ainda não esteja recuperada do susto que foi a melhor amiga a beijando, retrebui. Elas continuam o beijo por alguns segundos, até que, Max separa suas bocas.
Antes que Jane pense em exigir uma explicação, Max saí pelo mesmo lugar que entrou e some em o que parece ter sido um piscar de olhos. Jane fica estatíca, sua cabeça está a mil, não consegue nem se mover.
Ela, depois de um tempo que não pareceu passar, se senta na cama, ainda chocada. O que foi aquele beijo afinal? Por que ela parece ter gostado?
Ela nunca viu a garota como interesse romântico, mas agora está abismada de pensar nisso com tanto querer. O pensamento vem com tanta força que parece que ela sempre quis isso. Sempre quis que Max e ela se beijassem tão intensamente, exatamente como aconteceu. Um sonho longínquo que agora é tão próximo.
Tudo aconteceu tão de repente, ela pensa seriamente de tudo não ter sido imaginação ou que estivesse dormindo esse tempo todo.
Corre para para fora da casa, sem pensar se está fazendo barulho ou não, com esperanças de quê Max ainda estivesse por ali. Para na varanda, olha para um lado e para o outro, nada. Corre para a estrada asfaltada, olha novamente para a esquerda e para a direita, nada de novo.
Jane não sabe dizer se realmente foi tudo coisa da cabeça dela, se Max andou muito rápido para longe dali ou se demorou muito para racionar o que aconteceu. Talvez a mistura dos dois últimos.
Anda para o chalé que chama de lar, a luz da sala de estar está acesa. Hopper acordou com todo o barulho que ela fez, que, para ser justa, nem foi tanto assim ou tão alto.
Quando chega perto da casa, seu pai, a espera de braços cruzados na porta da frente.
— O quê foi? Tinha alguém aqui? — o pai pergunta preocupado. Poderia ser um ladrão ou o namorado da filha.
Ela porém, nada diz e adentra a casa cabisbaixa e pensativa. Ela basicamente o empurrou, mesmo que de fraco.
Ele pensa em exigir fortemente uma explicação, mas deixa de lado por estar tarde e toma a decisão de perguntar de manhã, possivelmente no café.
Max agora, está tentando não surtar com o quê fez.
Ainda andando até em casa, não passa um carro na rua ou pelo menos há uma alma viva lá. Ou pelo menos é o que ela acha, já que, alguns segundos depois, um gato preto para na frente ela. Ela toma um susto com a presença surpresa de outro ser ali, naquela hora.
— Você me assustou! — ela reclama, mesmo sabendo que ele não irá respondê-la e que não pode fazer nada sobre isso.
O gato então se aproxima, é um pequeno filhote, parece que o abandonaram e está morrendo de frio nesta madrugada de outono.
— Você está com frio? — ela o pega no colo e acaricia sua cabecinha, o que o faz ronronar.
Ele se aconchega no colo quentinho dela, que, por sua vez decide o levar para casa.
Depois mais caminhada, dessa vez rápida para que o pequeno animal não sentisse tanto frio e chegasse no quentinho o mais rápido possível até que ela chegue em casa.
Quando finalmente chega até a moradia, ela saí de seu quarto -já que entrou por ali — e vai até a cozinha em busca de algo para que o gatinho comesse. Ao abrir a geladeira só encontra frango e leite. Não que ela seja a melhor cozinheira para gatos, mas leu em algum lugar do qual não se lembra que gatos se dão bem com os itens.
O gatinho está deitadinho, aconchegado nas cobertas de Max, enquanto ela fatia pedacinhos de frango e arruma uma tigela para por um pouco de leite.
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Gato preto igual o Will 🐈⬛❤️
NÃO TEM COMO EXISTIR FIC SÁFICA COM MÚSICA SEM A LENDÁRIA NÉ?
"I hope her boyfriend don't mind it..."
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musics & girls - elmax
Romance| sinopse | Maxine Mayfield, é uma garota skatista que adora ficar em seu mundinho escutando música. Ela é a melhor amiga de Jane Hopper - Eleven para os mais íntimos -, uma leitora adorável que sempre se perde no vasto universo dos livros. Max entã...