XII

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|she used to be mine - sara bareilles|

      Agora, quase treze anos depois do acidente, Maxine corre até Jane, com um sorriso gigante no rosto e uma rosa vermelha na mão. Max entrega a flor para Jane, que cheira e a abraça.

      É um lindo campo florido no qual elas estão. O piquenique que Jane planejou combinou com o lugar. Apesar de ter sido um pouco cansativo de subir todo o morro, a planície ali é linda. Obviamente a primavera intesifica a beleza do lugar.

      Max se deita na toalha quadriculada, El a acompanha deitando-se ao lado dela.

       — Sabe como eu conheci o amor da minha vida? — Jane pergunta à Max, que ri, já sabendo a resposta, mas que nega. — Eu tinha um grupo de amigos, teve uma época que tive que me afastar deles. Quando eu voltei, ela estava nele.

       — Você achou que ele roubaria seu lugar no grupo e ameaçou ela — Max continua a história, que já ouviu mais de dezenas de vezes a mesma história.

       — Acabou que nos damos bem no final...

      As duas conversam um pouco mais. Um pouco não, muito. Dizem quanto amam uma a outra. Depois de algumas comidas, elas se levantam e Max saí correndo atrás de Jane por ter comido o último cupcake.

      — Eu vou te pegar! — Max grita, correndo atrás da outra no local.

     O sol se pondo ilumina todo o espaço, deixando as flores reluzentes e brilhantes. Está na hora de ir embora, antes que anoiteça. Ainda mais que Jane quer levar Max para um lugar antes de voltarem para casa.

      As duas acabam inevitavelmente cansando de correr, pegam suas coisas e deixam o lugar.

      Jane, por pouco esquece de pegar uma cópia de seu livro "Turning Her Woman" — aquele que escreveu quando Max ainda estava em coma.

      — Mas onde é quê você tá me levando? — Max pergunta, não está mais aguentando todo esse suspense.

      — É um lugar muito especial pra mim. Tem um valor sentimental bem grande. Acho que você vai gostar — Jane diz com um sorriso e olhando nos fundos de seus olhos.

      Depois de uma caminhada um pouco longa — à ponto do sol estar quase terminando de se pôr — elas chegam na frente do "lugar muito especial", Jane suspira, para tomar coragem de fazer o quê está fazendo. Max estranha que elas estão na frente do cemitério municipal, todavia segue Jane.

       — O quê estamos fazendo no cemitério?

       — Espere e verá.

      As duas se dirigem até a lápide que Jane quer mostrar para Max.

      Quando Max lê o quê está escrito nela, entende porquê foi levada até lá e porquê seu nome é Maxine May.

      "Maxine Mayfield - 1970–1986. Amada irmã, melhor amiga e pessoa. Não existem palavras o suficiente para descrevê-la."

       — Então ela é a...?

       — Sim, filha. Ela é o amor da minha vida.

       — Mas... mas e o papai?

       — Eu amo o seu pai. Mas... — Jane suspira. — Mas nunca será a mesma coisa.

      A rosa vermelha, que foi entregada por sua filha há algum tempo atrás, é jogada por Jane em cima do túmulo da pessoa que ela com todo seu coração.

       — Agora vamos, se não vamos acabar nos atrasando para o jantar! — Jane diz, dando uma última e funda encarada para as palavras na lápide e sorri.

     Ela pega na mão da filha e as duas saem andando do cemitério direto para casa — que ainda é o pequeno chalé beira à estrada dos Hopper's.

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É, ok, isso BEM provavelmente não era o quê vocês estavam esperando, mas eu avisei que não deveriam confiar em mim

Não sei se ficou claro para vocês, mas quando Jane encara o túmulo de Max e sorri, é um sinal de quê ela superou a morte da amada

Não me matem, eu ainda faço uma fanfic de elmax com elas sendo endgame (até porquê, não é porquê elas não são endgame que o final não é "feliz")! Só não sei quando vou começar... 🤭

Por favor leiam o próximo capítulo (créditos, menções honrosas e agradecimentos)

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