Magic Academy

Academy Magic

O tilintar das espadas se tocando, eram os únicos sons emitidos no salão, a velocidade que elas se triscavam era notório a agilidade de seus supostos usuários do momento que ao serem impedidas através da força a prata e o ouro cintilavam, sendo soado um leve empurrão durante a ocasião provocando o lançamento de uma das lâminas ao ar e a queda de seu portador que observava surpreso o objeto de ponta afiada como uma agulha brilhar antes de ser agarrada em um único movimento pelo seu oponente que pós a espada sobre a sua e direcionando-as próximas do pescoço do rapaz que se afastou um pouco surpreso com ação, este levou seu olhar calmamente até as íris da pessoa que lhe derrotou, estas eram tão intensas e vibrantes que tornava-se difícil não se surpreender com a sutil faísca mágica que elas transmitiam, diante a seriedade que mantinha na face enquanto permanecia imóvel, observando uma pequena gota de sangue cair do pescoço do rapaz.

- Meus parabéns criança, agiu com perfeição em sua batalha. - Elogiava sorrindo descendo as escadas morosamente. - Pode se distanciar agora.

Atenciosa como um felino selvagem, ela observava com cautela a minúscula gota de sangue deslizar ao pescoço do garoto a sua frente sentindo seu medo se manifestar, porém nada fez, se distanciou calmamente e girou a espada ao ar erguendo-a para o menino pega-la.

- Votre expérience avec les lames est courte, si vous maintenez cette posture, vous échouerez un nombre incalculable de fois...

(Sua experiência com lâminas é curtas, se manter está sua postura, falhara incansáveis vezes...)

- Recebendo conselhos de uma ouro... é definitivamente inaceitável. - Falava calmamente, se aproximando.

Escutando suas palavras, ele observou receado a menina de sorriso gentil que permanecia com sua lâmina erguida que ao pega-la bruscamente cravou um olhar de raiva na menor antes de se levantar.

- Não necessito de sua ajuda... - Disse seriamente, caminhando para longe da menina.

Ela se virou bruscamente observando-o sair do ambiente, as suas pupilas ficaram selvagens naquele instante, e um sorriso de canto surgiu aos seus lábios enquanto sentia as mãos de uma jovem sobre seus ombros lhe confortando.

Seu pingente... cintilou suavemente quando o lhe tocou até a mudança de suas pupilas selvagens o que causou uma faísca de brilho nas suas lindas e profundas íris.

Academy Magic

Capítulo 14 - Os pingentes da Discordância.

Com a respiração pesada, batimentos cardíacos acelerados e de olhar vidrado ao piso de madeira, ele se manteve imóvel desesperado sobre a cama assimilando o que havia visado, a sua cabeça estava uma bagunça naquele instante repleta de perguntas sobre o assunto, no entanto, sem respostas, o menino suspirou fundo como tentativa de aliviar o desequilíbrio que sentia. Este, ergueu às mãos até a cabeça passando os dedos entre os fios de seus cabelos macios para que depois chegasse ao seu pescoço; buscando se distrair, os seus olhos foram de encontro a grande porta de vidro alguns metros afrente, a brisa fria que adentrava no ambiente de pouca iluminação apenas com o esplêndido e majestoso brilho da lua cheia sacudia levemente as cortinas de cor turquesas e as constelações transbordavam intensidade no imenso céu noturno.
Examinando com tristeza a beleza da vasta noite; o rapaz saiu de suas cobertas vagarosamente, desceu as escadas em silêncio, e freou os passos enfrente a porta com a mão na maçaneta preocupado de acordar os demais no minuto em que ousa-se abri-la soltando um longo suspiro antes de se ausentar delicadamente do lugar em que estava, sentindo a porta fechar sozinha detrás de si. Espantado; ele seguiu um corredor morto sem rumo pensativo com tudo que teria como obrigação realizar nos dias que ficaria em academy, além da saudade que sentia de casa e das pessoas que amava; poderia não aparentar porém machucava saber que se localizavam distantes. Inseguro com tudo ao seu redor e entristecido seus passos tornavam-se mais ágeis e a sua magia.. desejava se manifestar naquele momento esbouçando pequenas faíscas preocupantes para ele naquele instante lhe provocando a busca de um lugar seguro visando um pequeno banco ao lado de fora próximo ao jardim de rosas que a instituição cultivava, nele possuía uma mediana escultura onde era recoberta por espinhos.
Uma delicada gota d'água deslizou vagarosamente em sua bochecha lhe espantando logo após, ao visualizar com clareza; percebia várias outras virem atrás aumentando a intensidade da queda. Ele ergueu o rosto calmamente de olhos fechados esbouçando um sorriso genuíno em seus lábios ao sentir a chuva caindo sobre si em frações de segundo, no entanto, um guarda-chuva havia sido aberto de forma inusitada sobre sua cabeça bloqueado os respingos da tempestade que através disso os seus olhos abriram-se assustados observando ao topo o objeto preto e virando o rosto calmamente para quem segurava com firmeza o utensílio, se surpreendendo com majestosas e vibrantes íris que acompanhavam um lindo sorriso aos lábios rosados da jovem que continuara lá imóvel analisando-o.