Academy Magic

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Ela dança euforicamente no grande salão em meio os convidados, segurava metade do seu longo e luxuoso vestido enquanto entrelaçava seu braço ao braço de seu parceiro de dança, estes riam animados enquanto seguiam o fluxo da música, os compositores aceleravam o ritmo a cada minuto e as risadas tornavam-se mais altas a cada rodopio e zig-zag realizado para que finaliza-se com suas magias expostas, entregando os verdadeiros donos de tal empolgação e escutando os fortes aplausos do público.





Sendo considerado um verdadeiro eclipse mágico e as coroas do amanhã...





Capítulo 17 - Duas Coroas.



Movendo-se suavemente para o final do refeitório, ele caminha em passos lentos diante o piso, seus olhos entristecidos mantinham-se focados ao nada, e sua mente, preenchida pelas amargas palavras ditas por seu amigo.

Distraído enquanto andava, ele não percebia, mas estudantes das demais castas voltaram seus olhares inteiros para ele, alguns sustentavam semblantes frios e outros repudia por sua presença, fofocas, murmúrios, sussurros e risadinhas vinham de todos os arredores até chegarem aos seus ouvidos, este ergueu o rosto espantado, freou os passos e os observou assustado por tamanha maldade vinda apenas de seus sorrisos e olhares calculados, engolindo seco, o menino desconcertado, alongou os passos até a última mesa do refeitório vazia próxima a janela, nela dava para se avistar a exuberante paisagem de Arcádia, dês das colinas colossais, para misteriosa floresta proibida.

Ele respirou fundo ao se livrar da chuva de olhares sobre si, jamais imaginava que com tão pouco tempo seria o centro das atenções, e o motivo para tantos comentários, afastando tudo isto, o rapaz sentou-se morosamente no banco e pós sua bandeja tranquilamente sobre a mesa observando calmamente os alimentos que havia sido servida para o café lembrando vagamente das comidas feitas em sua terra natal e a sua boca logo se curvou em um majestoso sorriso antes de arregalar os olhos ao visar sua companheira admirando tranquilamente atraindo suas contagiantes gargalhadas de criança e o olhar carinhoso que tinha.



- Vejo que não perdes-te a mania minha amiga. - disse sorrindo. - Onde estais Alex? - Perguntou, buscando pelo menino.



Ela rolou os olhos automaticamente com sua pergunta, preservou um olhar incrédulo e apontando calmamente na direção do menino, este esticava o corpo o máximo que podia, segurava uma bandeja repleta de gostosuras e garantia um sorriso de orelha a orelha em sua face, ele arregalou os olhos, movimentou os lábios e piscou tentando assimilar o que acontecia, para então soltar um suspiro pesado ao abaixar sua cabeça e fitar seu café.



- Ao menos alguém está se divertindo... - Murmurou desanimado, apoiando sua mão ao queixo.



Espantada com as palavras do menino, ela inclinou sua cabeça minutos depois e o fitou confusa, suas íris acastanhadas que sempre radiavam alegria, desta vez mantinham-se inexpressíveis, ele só queria ir embora, ver as pessoas que ama, ter sua vida normal, um suspiro pesado saiu por sua boca enquanto analisava seriamente a colorida e saborosa salada de frutas em sua bandeja. Antes que Corujinha intervisse a situação, uma sombra houvera surgido detrás dela e afrente do menino, sempre tão charmosa e estilosa aos olhos dos feiticeiros poderosos, um mistério nato para os curiosos, o espelho que apenas o jovem tempo conhecia.



- Anjinho....! - disse suavemente.



Ele ergueu os olhos suavemente, e enfrente a mesa, localizou uma linda garota, olhos marcantes, cabelos longos e formosos, sorriso de canto, rosto angelical e um estilo de cair o queixo dos apaixonados por moda, ambos se fitaram calmamente, como se já houvessem se visto antes; o mundo ao arredor parecia ter parado naquela fração de segundos, seus olhos eram tão vibrantes que tornavam-se difícil de desviar o foco deles, Corujinha olhou-os ligeiramente espantada, jamais houvera presenciado seu amigo tão fascinado com a beleza de uma única criatura e antes que pudesse tira-lo do transe, seus olhos foram de encontro para uma linda bolsa, esta, balançava morosamente causando sons estranhos provindos de dentro dela, a pequena ave semicerrou os olhos apressadamente, mantendo imóvel para atacar caso ocorre-se algum movimento suspeito.

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