hardin scott já não vê mais salvação em sua vida, já não a vê da mesma forma. Marcus scott seu irmão, a mesma coisa. tudo muda quando duas garotas chegam em suas vidas e os mostram que podem ser coisas diferentes das que eles veem.
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Lá estava ele. Com aquela cara de arrependido e com cara de quem iria me pedir perdão. A cara de quem estava com peso na consciência de quem havia errado... talvez ele estivesse!
Mas, suas palavras me magoaram muito. Não poderia o perdoar, não conseguiria! Ele machucou meu coração. Hardin scott foi capaz, de rejeitar qualquer sentimento amoroso de minha parte em relação a ele, e isso ele não teria nunca mais!
Marcel o encarava como se estivesse o analisando antes de avançar em seu pescoço pronto para arrancar seu coração. Mas, algo em mim gritava para que não deixasse isso acontecer... Porquê? Deveria apenas deixar que matasse ele e acabasse logo com esse sofrimento. Mas eu não era assim!
Me conheço melhor que qualquer um, para entender que ficaria mal com a morte de hardin depois, sem falar de seu irmão e sua mãe. Não posso fazer isso com nenhum deles! Sei como é passar por isso, é não indico para ninguém...
- marcel: acho que é melhor deixar vocês dois sozinhos, quando for embora me avise. Irei com você para visitar a maite! - me abraçou e foi deixando apenas a mim e hardin.
- hardin: então meu amor, vai deixar de me evitar? - sentou-se no lugar que era de Marcel.
- hope: não! Você me machucou, e eu não irei te perdoar. Você negou emoção minha, não irei nunca perdoar isso! E para de me chamar assim, você não sabe oque é amor. - falei sem pensar. Acho que o atingiu.
- hardin: em partes está certa, não sei oque é o amor porquê nunca o senti ou nunca recebi. - Seu tom era mais calmo e tristonho.
- hope: ah, eu... - tentei procurar as palavras certas.
- hardin: olha hope, eu posso ter esse meu jeito de um maldito filho de uma puta sem sentimentos, mais na verdade, tenho sentimentos sim. Mesmo que bem escondidos lá no fundo, eu tenho sentimentos! E tem vários motivos para que as coisas são do jeito que são. - cada palavra demonstrava raiva e tristeza.
- hope: em momento algum eu... - tentei argumentar, mas ele me cortou.
- hardin: você quis se referir a isso! Eu sinto muito pelos seus pais, sinto mesmo. Mas quando rejeitei, estava pensando somente em você. Doeu em mim também rejeitar, mais eu precisei porque não posso prometer ser uma pessoa que estava 100% com você, 100% ao seu lado... - suspirei com sua explicação. Eu sabia disso, no fundo eu sabia.
- hope: no fundo eu sei disso, meu coração sabe a verdade que minha mente se recusa acreditar. - fui sincera sobre mim mesma.
- hardin: você se apaixonou por mim? - sua pergunta me surpreendeu.
- hope: sim, me apaixonei. - fui sincera novamente.
- hardin: disse que não era! - sorriu safado ironicamente.
- hope: disse, eu sei. Mas já deve ter ouvido falar que a gente não manda no coração! - falei irônica me levantando.
- hardin: e você, onde vai? - observou meus movimentos.
