Prólogo: A Rainha das FERAS MÁGICAS!?

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   Faz tanto tempo que não o vejo

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   Faz tanto tempo que não o vejo... desde aquela era onde éramos os comandantes dos céus, o deuses no mundo mortal em carne e osso... comandávamos centenas de guerreiros, desde humanos até a feras mágicas, até mesmo essas criaturas me apelidaram de Rainha das Feras Mágicas... grande eufemismo pois fui impotente ao estar frente a frente com aquele ser das trevas, até tentei ajudar meu anjo a lutar contra aquilo mas, eu só o atrapalhei, e agora que ele está sumido, dentre o cosmos infinito, sem contato com algo ou alguém.

   Queria poder vê-lo e pedir-lhe desculpas por aquilo, mas agora estou acorrentada em meu próprio domínio, incapaz de me mover corretamente e tendo a cada dia, minha vitalidade sendo absorvida, ainda não sei o por que até hoje não morri mas tenho certeza que estou em meu limite, não durarei mais do que algumas décadas viva e por Deus, eu torço para isso passar rapidamente.

   – Por que isso tinha que acontecer? Por que eu não pode fazer nada? Meu senhor, até quando isso vai continuar? – Essas são minhas últimas palavras até eu desmaiar mais uma vez, e toda a vez eu sonhava com aquele momento, ainda estava me perguntando do por que aquele ser destruiu as nossas vidas e família, ele disse que o motivo era que "Eles estavam em meu caminho" mas eu tenho certeza que essa frase era mentira, nossas famílias sempre estiveram quietas, em seus lugares, sobrevivendo naquele mundo estranho, por que o Senhor das Trevas fez aquilo?   Após eu novamente acordar sinto algo estranho, uma áurea diferente no ar, não onde eu estava mas próximo, era diferente do comum e parecia frágil, mas que com certeza seu portador tinha algo selado dentro de si, logo essa áurea se aproxima dos portões negros acorrentados com uma corrente mágica, uma semelhante à que estava em minhas mãos e pés que absorvia minha vitalidade.

   – E-Ei... eu estou a-aqui... me aju-ajude! – Falo tentando gritar, mas não conseguia e depois de muitas palavras, sinto a áurea se afastando. – P-Por favor! Não v-vá! – Eu falo minhas últimas palavras antes de já não poder sentir aquela sumir no ar, isso faz algumas lágrimas caírem de meus olhos. – Alguém... me ajude... – Falo me rendendo ao choro em seguida, já não tinha mais ninguém por perto e me sentia vazia.

   Nesse vazio mais uma vez me pego presa no passado, relembrando os bons momentos que tive com o Nawrin... antes de eu ter me tornado sua esposa já éramos íntimos, ele sendo o garoto prodígio da alcatéia, eu somente em sua sombra, nunca cheguei ao alcançá-lo, nem ninguém, e com o tempo se passando cada vez mais me distanciava dele, até hoje penso em como eu consegui chegar nesse nível, como uma plebeia como eu se tornou sua rainha, como isso aconteceu e quando?

   ~ Fique comigo, não me abandona pois eu preciso de você... Avaritia ~

   Essa frase ecoou em minha cabeç

a, fazendo-me abrir instantaneamente meus olhos e olhar para a porta, meus olhos ainda estavam embaçados por conta das lágrimas, eu estava enlouquecendo finalmente, olhando uma figura escura encoberta por um capuz cinzento, ele levantava lentamente seu braço direito, pedindo para eu ir com ele. Logo consigo ver sua face quando, ele sorria ao mesmo tempo que chorava.

  – N-Na-Nawrin... – Murmuro, a visão de seu rosto conseguiu alegrar meu coração mas, eu não conseguia me soltar e isso me frustrou. – Nawrin! NAWRIN!! – Grito agitada, forçando aquelas correntes e dando meu únicos dois passos em direção aquela figura. Meu corpo estava fraco mas fiz de tudo para tentar me libertar e antes que isso possa acontecer, me sinto tonta e desmaio.

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   – Ei... você, acorde! – Eu ouço uma voz doce me chamando, aos poucos eu consigo abrir meus olhos e me deparo com um rosto de um jovem rapaz, seus olhos azuis demonstram preocupação mas não é o que eu mais observo, seus cabelos me prendem, eram brancos como neve, além de ter marcas cinzentos cobertas por suas mechas lizas e longas.

   – Na-Nawrin? – Murmuro, sua aparência era idêntica ao de meu amor, meu lobo favorito, mas sua expressão fica confusa.

   – Quem? – Ele pergunta, confuso.

   – N-Não é você... – Murmuro mais uma vez, agora entendia que não era ele, meus sentidos estavam meio atrasados e quando meu faro voltou, eu percebi imediatamente o cheiro totalmente diferente do dele, com dificuldade então eu me levanto de seus braços. – O que aconteceu... – Falo agora olhando para minhas mãos, elas estavam marcadas por conta das correntes. – O quê? Cadê as correntes? – Falo percebendo agora estar livre, sem sentir mais a absorção de magia daquelas coisa, sem sentir elas em si presas em minhas mãos e pés.

   – Bem... eu te libertei... – Ele diz, esfregando suas mãos em sua nuca, eu desvio meus olhos para ele, ele parecia estar mais tranquilo. – Por que você foi acorrentada? – Pergunta em seguida, agora com mais confiança em me olhando, podia perceber raiva nele.

   – É... uma longa história... o-obrigada por me libertar... mas como você conseguiu chegar até aqui? – Pergunto curiosa mas exitante, seus olhos permaneciam meio frios.

   – Meu mestre pediu-me para vir aqui, ele usou um teleportador e esse trouxe-me para cá, estava andando pelos corredores quando vi uma sala protegida por correntes mágicas, as quebrei com minha espada e entrei, assim eu vi você aqui, nesses estado... – Ele explica, mostrando sua espada na bainha e ao vê-la sinto uma energia familiar emanando dela ficando imediatamente chocada.

   – A Lâmina Ceifadora de Mundos... seu mestre deu ela para você? E ainda mais, você conseguiu usar ela! Afinal, quem é você? – Pergunto chocada, voltando a olhar para o garoto.

   – B-Bem... ainda não consigo usá-la muito bem, minha mana é consumida quase totalmente quando dou alguns golpes... e... meu nome, meu nome é Victorn, sou filho de Theodoro Luxemburgo... e você, quem é? – Ele diz, um pouco envergonhado.

Fim do Prólogo...

Eu Reencarnei como um Lobo (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora