Capítulo 8

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★: Olha eu aqui!

Ele estava... alterado? Parecia ainda mais bravo comigo. Que caralho, nem fiz nada!

- Olha ela está lá dentro, virgem e inteira, ok- Quando vejo estou em seus braços no meio da floresta, pronto! O corno endoidou.

Ele me põe no chão e fica parado na minha frente olhando pros pés, pensativo?

- Eu não d- Ele vem até mim e me prensa contra a árvore.

- Cacete, cara! O quê você tem con- E selou nossos lábios, ele quem encostou nossos lábios, vocês leram, né? Pois é, e foi ele quem travou.

Ele estava com a boca macia encostada na minha, me prendendo contra a árvore.

Assim, eu não vou dizer que eu não gostei, hm!? Mas ele não sabe se me odeia ou se me quer.

Deve me querer e me odiar por isso.

Eu quis rir, mas abri seus lábios com os meus, deslizando minha língua pra sua boca, ele segurou minha cintura de forma leve e sua língua gélida timidamente foi de encontro à minha.

Levei as mãos mão até seus ombros e deslizei uma delas até sua nuca.

Movo minha língua de forma lenta com a dele e logo chupo, parece surpreso pelo ato, eu sorrio entre o beijo e ele aperta com força minha cintura, suspiro.

Edward rápidamente tinha me levantado pelas coxas ficando entre elas e eu abracei seu pescoço enquanto deslizava minha língua contra a sua.

Ele empurra seu membro contra mim de forma involuntária, puro instinto, percebi. E com isso ele se espanta se afastando e sua expressão irritada volta.

- Você seduz todo mundo? Você sai por ai beijando quem quiser? - Pergunta algo alterado, ou muito? Confuso e bravo?

Espera... ele acha que eu o seduzi?

- Bom... eu não lembro de ter precisado seduzir alguém que eu quisesse, eles se interessam sozinhos, sabe!? Sou um pouco irresistível. - Digo calma com deboche, cinismo e arrogância.

Ele estava perplexo e com as mãos na cabeça, acho que ia arrancar os cabelos.

- Primeiro meu irmão, depois bela, uma loira qualquer e e...- Diz irritado e no final do mimimi ele arregala os olhos, acho que ele ainda não tinha assumido pra sí mesmo o quê sentia.

- Não acho que seja certo, você me ameaça e logo me beija, depois me culpa por algo que eu estou pouco me fodendo e agora joga suas frustrações em mim, eu nem sou sua amiga. - Digo enquanto me sento em um tronco de árvore apoiando meus cotovelos nas pernas e pondo meu queixo sobre minhas mãos.

- Eu não fiz tal coisa! - diz desacreditado em pé uns dez passos de distância. Ah, pronto!

- E por algum acaso eu devo escutar o quanto você sente atração por mim e não quer adimitir isso? Tem raiva de mim por ficar com quem eu quero, ou o porque eu deveria ficar longe de uma garota que eu nem faço questão da presença, impossível você ser tão estúpido! - digo calma brincando com um graveto rabiscando a terra que havia perto dos meus coturnos.

- Olha, o quê eu quero dizer é: Eu não sou nada sua, sabe!? Eu só estou existindo e você me odeia. - Digo calma enquanto desenhava um J e um F na areia, saudadezinha... logo apago e volto a falar.

- O quê aconteceu quando eu cheguei, a Isabella parou de admirar seu belo rosto pra olhar pra minha bunda e você ficou irritado e resolveu ver porque ela tanto olha e acabou querendo ter minha gostosa bunda nas mãos, mas ficou com raiva de si mesmo por me querer e raiva de mim por ser linda, divertida e gostosa como sou!? - Digo calma e sugestiva e ele assente em um transe, como se eu tivesse falado toda a verdade, mas ele não havia se dado conta do seu ato espontâneo e sincero. Gargalhei.

- Sacanagem... Crepúsculo!?Onde histórias criam vida. Descubra agora