Pov's S/n
Porra.
Todo mundo pensa que fui eu quem compôs a música.
Me sinto mal por estar roubando a criação de outra pessoa. Isso é frustante!
ÀS 23 HORAS EM PONTO, o show terminou e então todos nós nos reunimos no camarim.
Eu e Bill estamos sentados num sofá cor de creme entre as poltronas de Georg e Gustav. Na parede oposta, S/a está sentada tremendo as pernas cruzadas e analisando o ambiente, e Tom nos observando atentamente.
— Sinceramente, como fã — S/a começa a falar. — a melhor parte do show foi a da S/n!
Os meninos sorriram com a tamanha sinceridade da garota.
— Não tem como negar que a partir de hoje você será a melhor amiga de uma famosa. — diz Bill, se levantando e dando tapinhas no ombro de S/a.
— De hoje em diante eu serei sua empresária.
Rimos após S/a falar. Menos Tom, que permaneceu sério e um pouco retraído no canto. Parecia estar pensando, visto que olhava para um ponto fixo sem piscar.
Após um tempo conversando, Tom pareceu sair de seu transe. Direcionou seu olhar a mim, após suspirar, e me fez a seguinte pergunta:
— Será que podemos conversar, S/n?
Eu aceno com a cabeça, levantando do sofá e me viro em direção a porta.
No corredor, Tom me olhou daquele jeito dele e disse.
— Como você tá? — ele perguntou, aparentemente nervoso, esfregando suas mãos na calça ao lado do corpo.
— Bem, mas um pouco inquieta.
— Entendi. — ele disse ainda distante. — você pensou sobre o que eu disse?
— Pensei que fossemos "apenas amigos". — digo, ironizando as aspas.
Ele fecha os olhos e resmunga baixo.
— Eu falei da boca para fora e você sabe disso.
Sorrio ladino, achando graça.
— Você me beijou para depois falar em rede nacional que somos apenas amigos? — me encosto na parede, impaciente.
— Desculpa, tá? — ele caminhou até ficar de frente pra mim. — Tínhamos acabado de nos conhecer e eu ainda não sabia se esse sentimento ia continuar. — ele suspirou antes de continuar. — Eu só não queria acabar te magoando se eu não soubesse que gostava mesmo de você.
— Você está brincando com os meus sentimentos, Tom. — cruzo os braços.
— Se me der uma chance, estou disposto a tentar. Não irei esconder mais nada de ninguém. — ele disse se aproximando mais, até colocar as mãos na parede ao lado da minha cabeça. — Por favor.
Sem conseguir resistir ao seu encanto, agarro seu colarinho e o puxo, juntando nossas bocas. O sabor de seus lábios era intenso. Entrelacei meus braços no pescoço dele, enchendo-me da sensação enquanto seus braços me abraçavam.
Sem se desfazer do beijo, ele pressionou meu corpo contra a parede, descendo suas mãos pela minha cintura dando um leve aperto.
— Vem comigo. — Ele falou após se separar do beijo. Senti sua mão pegar a minha e me puxar, nos guiando para uma sala ao nosso lado.
Após fechar a porta o empurrei contra a parede e colei nossas bocas novamente. Eu queria tomar um pouco do comando, enquanto eu ainda não estava desnorteada com seus toques. E ele parecia aprovar.
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illusions | Tom kaulitz
FanfictionApós s/n sofrer um grave acidente de carro, ela volta para o ano de 2006, onde a banda Tokio Hotel está no auge da fama. S/n só não imaginava ficar no fogo cruzado dos irmãos Kaulitz. início: 17/04/23