21°Capítulo

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Helena

Vê as crianças indo embora aumentou ainda mais a minha esperança, agora sim, eu posso agir, posso fazer tudo o que sempre tive vontade, são anos esperando por isso, só preciso ser cautelosa, irei descobrir tudo, mas para isso acontecer, terei que engoli muitas coisas, mas isso será o de menos, meu único objetivo, é matar todos, sem exceção. O dia não foi nada fácil, fui obrigada a fingir que estava sentida com a partida das crianças, eu chorava, mas era de felicidade, a madre eu não vi a cara o dia todo, mas nada para notar que todas estavam tensas com essa situação.

Sei que para consegui tudo isso, tenho que me tornar uma assassina, fria, sem medo, mas como eu disse antes, estarei disposta a tudo, já era meia noite, estava pronta, esperando por ela, e não demorou muito, eu não estava nervosa, nem com medo, só preocupada, sair assim, no meio da noite, pode chamar muita atenção, fecho a porta do quarto por fora e guardo as chaves no bolso, ela me entrega uma toca, e manda colocar no cabelo.

__vamos sair pela passagem no quarto da megera__fala enquanto caminhamos pelo corredore, está tudo apagado, a luz que entra vem de alguma janelas__você precisa aprender a entrar e sair pelos túneis que há nesse lugares, vou te mostrar todos, pois alguns vezes eu não poderei vir até você.

__a madre, ela não está no quarto?

__ela não dorme aqui, ela sai todas as noites, até acesso ao asfalto tem aqui, só para você ter noção da extensão desses túneis.

__você conhece bem esse lugar né.

__como a palma da minha minha mão, vamos lá?

Assim que entramos no esconderijo ela faz o caminho totalmente diferente daquele que eu havia feita quando estive trancada aqui, conforme vamos andando ela vai me mostrando algumas entradas e me explica onde cada uma leva.

__esses documento que estão aqui.

__eles serão de grande ajuda, vou te entregar uns que eu tenho em mãos, quero que você faça chegar as mãos da Gringa__paro de andar ao ouvir isso, a olho com um pouquinho tentando entender o que ela quer com tudo isso __localização dos familiares das crianças que estavam no convento, tem muita coisa danificadas, mas esses estão bem visíveis.

__a Clara__ela nega com a cabeça.

__das dez crianças, o da Clara é o único que não encontrei, mas estou tentando encontrar, o local é grande, tem muitos documentos espalhados, vamos continuar, depois falamos sobre isso.

Apesar disso, eu estava feliz em saber que as crianças poderão voltar para as suas famílias, temos que ser cautelosas.

__chegamos__ela abre a porta e para a minha surpresa entavamos na igreja__olha lá, hora de você me mostrar do que é capaz de fazer__o desgraçado do padre está amarrado em uma cadeira, sorrio ao vê o seu desespero.

__eles te machucaram?__pergunto já sabendo a resposta, nem era pra fazer esse tipo de pergunta, eu e minha boca grande.

__Helena, sem perguntas, aquela bolsa, tem tudo o que você irá precisar.

Ela me mostra a bolsa, abro a mesma vendo que tem tudo o que irei precisar, pego uma tesoura crocodilo, li sobre essa ferramenta em alguns livros, e em como ela era utilizados em torturas.

__olha só, parece que você estava adivinhando os meus pensamentos__levanto a tesoura com u largo sorriso no rosto.

__o maçarico, está aí dentro.

__você já fez isso antes?__pergunto pois notei um certos desconforto__não olha, posso fazer isso sozinha__fico imaginamos o que ela já passou, para a deixar assim, pego uma outra tesoura e corto toda a roupa dele, meu única certeza é que, para ela chegar até aqui, teve a ajuda de mais alguém, o idiota só resmunga tem um pano na boca, quando corto toda sua roupa sinto meu estômago revirar só em olhar para esse ser imundo.

Senhora da LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora