11°Capítulo

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Gringa

Depois de um longo banho gelado me joguei na cama com o pensamento ainda naquela mandada, quem é aquela mulher de verdade, a única certeza que eu tenho é que ela é problema, mas sei que a chave disso tudo está nela, ela sabe de muita coisa, estou disposta a me aproximar, seduzi-la e arrancar tudo que ela sabe, depois acabo com ela de um vez, só para ela nunca mais me fazer de otaria, quem ela pensa que é para exigir algo de mim, a deixarei aos meus pés, quando tiver total controle sobre ela  aí sim, ela vai me conhecerá de verdade, farei ela se arrepender, a desgraçada pode ser linda, cheirosa, e sua pele supermacia, que me deixou louca naquele maldito lugar, mas farei com ela o que faço com todas, vou dominá-la, que merda, essa mulher tá ocupando muito a minha mente.

__mandou me chamar?

__só entra e fecha a porta__eu não estava em casa, quando quero aliviar o meu estresse venho em um barraco um pouco afastado, ninguém precisa saber dos meus rolos, ela fecha a porta e tira sua roupa ficando apenas de calcinha, vem até mim e senta no meu colo, solto o seu cabelo olhando em seus olhos, desço as mãos pelo seu corpo vendo ele responder ao meu toque, mas o meu não tem reação nenhuma, não como antes, pois meu pensamento está em uma loira desgraçada, que resolveu brincar de gato e rato comigo, aperto seus braço com força sentindo meu sangue ferver, que merda aquela mulher tem que me deixou assim.

__Gringa, ei, você tá me machucando__a olho sem entender__meus braços, você tá machucando__olho seus braços vendo a marca dos meus dedos, que droga.

__vai embora__tento levantar mas ela não sai, e tenta a todo custo me beijar, seguro seu maxilar com força__some, e não me faz falar mais uma vez__a solto.

Ela levanta rapidamente pegando suas roupas pelo chão, nem a olho, mando mensagem para o pessoal que eu deixei na igreja, eles dizem que está tudo calmo, mas quando me chega uma foto eu não penso duas vezes, me levanto e pego uma roupa, olho para a Marcela que está  parada me olhando, tenho esse lance com essa maluca a um mês mais ou menos, acredito que todas ali dentro são assim, olha aí, essa maluca e a loira dos infernos que não tá me dando sossego.

__Marcela vaza.

__Sei o que está acontecendo, te garanto, a Helena...__nem deixo ela terminar de falar caminho a passos largo seguro em seu pescoço e aperta com força, fazendo ela arregalar os olhos.

__A Helena? Diz o que tem a Helena, o que você viu ou ouviu naquele quarto espero que guarde só para você, e da próxima vez que eu só pensar que você está ouvindo atrás da porta farei questão de te deixar, cega, surda e muda__a empurro ela cai tossindo, só problema essas mulheres querem me trazer.

__ela não é para você, só isso__fala depois de um tempo__ela nunca irá aceitar ser mais uma na sua cama.

__você aceitou__ironizo, ela me olha com raiva__acredito que são todas iguais, só não entendo o porque continuam naquele lugar.

__Gringa__levanta e tenta se aproximar, levanto as mãos a impedindo, ela para__não tenta nada com ela, você não a conhece__só aponto para a porta, ela sai, a contra gosto, mas sai.

Quando comecei a ficar com essa maluca não  suspeitava de nada mais grave naquele lugar, tinha um certo receio, pois um convento em uma favela, algo fora do comum, porém quando descobrir que meu pai dava uma boa quantia em dinheiro, o local tinha a segurança do tráfico e depois de ver os desenhos no caderno da Helena, aí sim, tenho certeza que coisa boa não acontece naquele lugar, tirei até umas foto para depois analisar com calma, mas tinha uma em si que me chamou  atenção, era uma criança acorrentada em um tronco, sendo açoitada, quem açoitava estava vestida com hábitos, e tinha uma outra mulher sendo segurada por um homem, aquelas desenho não me sai da cabeça, era algo real, tinha outras imagens assim, mas não era a criança, era uma mulher acorrentada ao tronco, não quero aceitar que coisas assim aconteça, amanhã mesmo voltarei naquele convento, vou olhar cada canto daquele lugar.

Dentro e fora da igreja tinha bastante gente, os moradores resolveram fazer virgilia, povo sem noção.

__porra Gringa, tô com sono__olho para cara dela só para ter certeza que ela vai continuar a reclamar, ela levanta as mãos em rendição__tá, parei, consegui as fotos que você me pediu.

__envie para mim, e apague do seu, amanhã você vai se confessar com o padre__os caras já começam a tirar sarro, é sempre assim.

__caralho Gringa, aquele padre tem cara de tarado.

__por isso mesmo, quero a confirmação, Larissa, tô confiando em tu.

__eu mereço, quer que eu entre no convento também?__muito debochada__olha lá, faria questão de ficar no mesmo quarto daquela branquinha ali__olho para onde ela aponta, na moral, pensei que essa mandada não voltaria mais hoje.

__ih, ala, Larissinha quer virar o terror das frerinhas também__os moleques zoam ela, a maluca só sabe rir .

__Patinha leva ela.

__logo o mais medroso, se ele ouvir um tiro é bem capaz de me largar no meio do caminha sozinha__todos começam a rir menos o Patinha que dar dedo do meio todo emburrado, na moral, tô cercada de palhaços, não sei onde eu tava com a cabeça quando dei trabalho para esse bando de Zé ruela.

Entro na igreja vendo a lamentação do povo, fico parada ali, até ver a Helena se afastar com aquela mulher, ela olhava para trás como se buscasse alguém, foi difícil pra caralho passar por aquelas pessoas, muita gente, minha vontade era dar um tiro para o alto e fazer todos sumirem, assim que consigo passar sigo até a parte de trás, essa mulher não me é  estranha, tenho certeza que já a vir antes.

__não sou a Joana, Helena, aparti de hoje sua vida será diferente__ouço sua voz, me aproximo da porta e abro com cuidado, ela está a frente da Helena, mas dar para notar que ela está de joelhos, que merda__não sei o que você esta tentando fazer, só te digo uma coisa, a Clara...

__algum problema aqui__a voz do padre soa um pouco alto, desgraçado, abro a porta, as duas me olham surpresa.

__acredito que o problema está aqui__aponto com a cabeça__qual a explicação para isso?

__Madre Catarina, essa é a Gringa, filha do Vasconcelos__olho diretamente para a Helena que mantém a cabeça baixa__Gringa a Madre quem ficara a frente do convento.

__dispenso apresentações, depois vejo essa parada aí, agora vocês vão me explicar o que está acontecendo aqui, Helena__ela me olha__levanta.

__Olha, seu pai sempre nos respeitou, temos regras dentro e fora do convento,

__sim, mas eu não sou o meu pai.

__a irmã Helena está sendo punida por uma falta grave, nada que ela já não esteja acostumada, é o costume do convento.

__punida, hum, interessante, poderia me explicar quais os tipo de punições ocorre ne convento__me aproximo da Helena que ainda permanece de joelhos pego ela pelos braços fazendo ela ficar de pé, deveria ter reparado nela direito quando estive em seu quarto.

__oração, esse é o tipo de punição por qualquer falta__quem vai comer esse caô? Eu quem não vou.

__é o que eu espero, ah, só mais uma coisinha, farei um vistoria, preciso encontrar alguma prova, ou vestígios de quem matou a outra lá, e espero que esteja tudo nos conformes, ou fecharei aquele lugar.

Caminho em direção a porta ainda com a sensação que eu conheço essa mulher, só tenho que lembra de onde.

__só mais uma coisinha, nessa comunidade não aceito, humilhações ou qualquer tipo de castigo físico, que eu não veja uma cena dessa novamente, pois aí sim, vocês saberão o que é punição.

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Olá meus amores, capítulo postado, é, pelo jeito tem frerinha pulando os muros do convento para brincar, e essa madre, será que realmente a Gringa já a viu alguma vez, espero que gostem votem e comentem ajudem a MIGA aqui bjs.

Senhora da LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora