Helena Vilela
📍PernambucoOlho para o isaac em choque.
Meu corpo todo está quente, estou num tesao anormal, Isabela, santa Isabela...
— Oi... Mainho — Minha amiga fala saindo de cima de mim sorrindo vermelha
— Eu sabia que vocês tinham química — ele falava intercalando os olhos entre nós — Mas que vocês já tinham consumado essa safadeza... Meu deus.
— Não é bem assim — falei tentando me explicar
— Você — Ele apontou para mim — Corrompeu a minha irmãzinha inocente
olhei para isabela. Ah se ele soubesse que essa feiticeira não tem nada de inocente
— Esquece isso Isaac, por favor — Isa clamou
— Nunca! Essa imagem aterrorizante nunca mais vai sair da minha cabeça. Duas sem vergonhas
Isa levanta da cama passando a não pela roupa envergonhada e modo o lábio vendo o quão linda ela consegue ser
— Você! — Isaac apontou para mim — Sua gay safada. Pare de olhar pra minha irmã assim
coloquei a mão no meu rosto escondendo a minha risada nasal.
Quando olhei Isabela já havia saído do quarto, quase correndo.
— Você me paga, Isaac — falei olhando ele que sorria
— Espero que você não brinque com ela — ele falou me olhando — No fim das contas ela ainda é uma garotinha
olhei para ele respirando fundo
Eu sei bem do que ele tá falando...
— Nunca faria isso com ela. Estamos as duas no mesmo barco — falei respirando fundo e olhei para o teto — Completamente perdidas
E agora, meu Deus?
[...]
— 3... 2... 1... — escutei os fogos
Estou na chácara da minha avó no interior da bahia. Um fim de mundo chamado camaçari. Estou aqui mas minha mente está nela...
Depois de tudo que aconteceu naquela noite não tivemos mas nenhum momento a sós, é pra ser sincera acho que foi melhor assim.
Ela evitou meu olhar toda a noite, fugia de mim. Mas acho que ela mais fugia do sentimento dela do que realmente de mim. Na minha concepção ela precisava desse tempo pra pensar
Mas, meu deus!! Parece uma eternidade.
Para quem se falava todos os dias várias vezes no dia um dia parece anos, estou prestes a surtar.
— Feliz ano novo, filha — Minha mãe me abraçou me tirando de meus pensamentos
— Feliz ano novo, minha mãe — abracei de volta
ela me olhou sorrindo
— Sei que tá doida pra ligar para a Isabela. É o que você faz todo ano — Ela falou sorrindo para mim — Então vai lá. Eu te espero aqui
olhei pra ela respirando fundo
ah se ela soubesse...
— Ah, mãe. É que... — ela me cortou
— Anda logo antes que teu pai chegue aqui — ela me empurrou
sorri de lado
talvez seja um sinal né?