O pedido

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New York, 20 de agosto

- Josh, preciso desses documentos xerocados até às dez e meia. Se eu não entregar esses documentos na hora certa sebe que minha cabeça vai ser lançada para fora do prédio hoje mesmo. - eu disse nervosa.

Bem-vindos a minha vida pra lá de estressante, trabalho para um dos homens mais ricos, malvado, estressado, pavil curto, e lindo do mundo.

Mas nunca me deixei levar pela sua beleza, até porque sua tirania não deixa. Sr. Kaulitz consegue ser mal apenas com o olhar, as vezes me pergunto o por que de tanta maldade dentro daquele coração.

- Calma Aurora, só me dê alguns segundos. - Josh o responsável das máquinas de impressão da empresa diz calmo.

Até porque não é ele que trabalha diretamente com Tom Kaulitz, um executivo tirano e sem papas na língua, sua fama má fama vai longe.

- Prontinho! - ele disse.

Suspirei olhando o relógio, faltam cinco minutos!

- Obrigada Josh, me salvou de novo! - digo pegando os documentos apressada.

- De nada e boa sorte.- disse quando eu saí quase correndo.

Tenho a leve impressão que todos dessa empresa sentem pena de mim, e quem não sentiria?
Eu sou a que mais sofro nas mãos daquele ser maligno. Para todas as tarefas que ele me passa tem um prazo para ser cumprida, por exemplo, buscar seu café amargo do outro lado da cidade em quinze minutos, ou quando tenho que reorganizar sua agenda lotada, reescrever contratos e documentos importantes de quase dez folhas ou mais em um prazo de uma hora! E como sou determinada sempre faço no prazo, eu zelo meu emprego aquí, até porque ganho razoavelmente bem para aturar o filhote do demônio - está mais para o próprio demônio. -

Esbarrando em algumas pessoas eu pedia desculpas pelo ombro enquanto continuava subindo as escadas quase caindo degrau abaixo. Chegando ao andar principal da empresa ou como gosto de chamá- lo " covil do diabo ", respirei devagar para recuperar o fôlego, me sentando na cadeira de minha mesa, organizei os papéis, arrumei meu cabelo num coque mais apresentável, alisei minha saia e fechando os olhos, contei até dez.

- Quero os documentos, agora! - sua voz saiu cortante pelo interfone.

- Sim senhor. - disse sabendo que ele já tinha desligado.

Me levantando, caminhei com delicadeza porém rápido porque sei que ele odeia esperar. Dando uma leve batida na porta ouví um resmungo dele e entrei com cuidado.

Acho que nunca vou me acostumar coma beleza que esse homem exala, alto, pele bronzeada, olhos castanhos, lábios bem esculpidos, rosto anguloso e delicado mas ao mesmo tempo rústico e talvez sexy, a barba bem aparada, meu chefe consegue ser tão lindo mais tão lindo que chega ser amargo.

Colocando os documentos na sua mesa de vidro, ele nem se quer olhou para mim ou para os documentos, seu olhar estava vidrado em seu computador.

- Sr.Kaulitz, os documentos que pediu. - disse calma com um leve sorriso quando ele me encarou.

Se ele tivesse poder a laser com certeza eu já estaria frita à muito tempo.

- O que ainda está fazendo aquí?- disse rude cruzando os braços.

- Precisa de mim para mais alguma coisa?- pergunto sem me abalar fazendo algo que ele mais odeia, sorrindo docemente.

Pude ver uma veia saltar em sua testa, se ele pudesse me matar essa hora eu estaria em decomposição no cemitério.
Não sei porque, mas o Sr. Kaulitz me odeia, as vezes me pergunto se é porque sou a primeira assistente pessoal a ficar fixamente no cargo, porque pra aguentar esse homem tem que ter pulso firme, remédio controlado e precisar muito do salário.

Meu Adorável Chefe Tirano - Tom kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora