Berlim- 25 de agosto[...]
Estava um silêncio constrangedor no quarto e já era meia noite, depois do acontecimento de horas atrás meu chefe se enfiou em seu notebook me ignorando. Ele estava sentado no sofá enquanto eu olhava através da janela o vento forte lá fora.
Suspirando fechei meus olhos lembrando do simples toque dos lábios do meu chefe, porque foi isso que aconteceu, um simples toque de dois lábios, o melhor que já senti, balançando minha cabeça olhei disfarçadamente para o meu chefe que digitava alguma coisa em seu notebook.
Impassível, sério, sem nenhuma expressão, nenhum sentimento sobre o que aconteceu aqui, meu chefe é um poço de silêncio e nesse exato momento esse fato me incomoda.
- tenho uma teoria para o que aconteceu entre nós. - disse o olhando, ele parou de digitar e me encarou. - A minha culpa. - falei vendo-o erguer a sobrancelha confuso. - Sabe, eu te machuquei sem querer e então me senti culpada...
- Está dizendo que me atacou por pena? - ele perguntou.
- Não... o que quer dizer com atacou? - perguntei me levantando e cruzando os braços.- Não ataquei o senhor foi apenas algo do momento, foi como dois ímãs, estávamos perto e parecei certo e bum aconteceu, isso que eu queria dizer. - disse indignada com o fato dele achar que eu o ataquei.
- Dois ímãs? - ele perguntou me olhando irônico.
- Sim.
- Isso é ridículo Aurora, foi um beijo, eu senti vontade você também e aconteceu, não existe essas coisas de ímãs. - ele falou convencido.
- Há, então quer dizer que o senhor sentiu vontade de me beijar? - perguntei sorrindo satisfeita com o que ele disse.
- Não foi exatamente isso que eu quis dizer...
- Mentiroso,
O senhor realmente me acha atraente. - falei petulante vendo-o fechar a cara e fazer aquela expressão de assassino. - eu posso denunciá-lo por assédio sexual.- falei mudando o clima de nervoso para um mais leve.- Assédio? - ele perguntou. - que eu me lembre foi você que me beijou primeiro. - me acusou, fiquei vermelha ao contatar que era verdade.
- Foram eletricidades invisíveis magnéticas que saem dos nossos corpos como ímãs.- inventei vendo pela primeira vez na vida meu chefe rir.
Acho que nunca presenciei algo tão lindo na minha vida como meu chefe rindo, seu sorriso perfeito escondido por aquela expressão fria sem vida, me senti com Ícaro fascinado pelo sol, meu chefe ria instantaneamente, eu sorri admirada.
E como toda coisa boa vem seguida de uma ruim, um trovão estrondoso cruzou o céu me fazendo gritar e pular na cama assustada, a luz acabou.
Estado de choque era exatamente assim que eu me sentia, incapaz de mover um músculo.
- Aurora? - ouvindo Tom me chamar na escuridão.
Vendo ele ligar o celular, ele mirou em cima de mim, fechei meus olhos vendo a chuva começar violentamente,abraçando minhas pernas tampei os ouvidos.
- Aurora o que foi? - ele perguntava mais minha voz não saía somente as vozes desesperadas na minha mente, lembranças perturbadoras.
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"- essa chuva é um saco. - pai de Aurora disse enquanto dirigia atento por causa da chuva forte. Califórnia não costuma ter chuvas tão intensas.
Estavam na estrada a caminho da formatura de seu irmão mais velho que se formava na universidade de administração, Aurora se sentia animada com o simples fato de ver seu querido irmão mais velho se graduar em administração, logo seria ela, faltava dois anos para ela terminar o ensino médio, a única parte ruim seria que seu irmão depois de formada se mudaria para Nova York para trabalhar numa empresa famosa.
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Meu Adorável Chefe Tirano - Tom kaulitz
FanfictionOk, ok deixe-me ver se entendi, meu chefe está me pedindo em noivado só para a família dele largar de seu pé? Sem falar que vamos passar 5 dias com sua família em Berlin, como se fossemos o casal mais apaixonado do mundo? Ok, eu não ganho suficiente...