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Fml, eu tô relendo os últimos capítulos antes de escrever novos e acredito que estou respondendo algumas questões que ficaram em aberto, mas se algum detalhe ou algum problema não foi explicado e resolvido, vocês podem avisar, me ajuda bastante. 🤍

Obvio que algumas coisas só vão ser explicadas no meio e até no final da fanfic, mas acho que vocês entenderam o que eu quis dizer. 🤡

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[🐺] votem e comentem


Geralmente o clima no clube naquela hora é tranquilo já que não passou das duas da manhã. As lutas são sempre entre três e quatro horas, então lutadores, amigos, alguns parentes e expectadores aproveitam o bar do clube para beber, fofocar, conhecer gente nova e até fletar. É um ambiente bem adulto, que não deveria permitir que menores de 23 anos tenham acesso a coisas ilícitas. Entretanto, não dá pra esperar muito de clube ilegal.

Pelo menos as bebidas para os menores são bem mais fracas.

Enfim, no geral o clima é bom, mas dessa vez há algo rolando, Jimin percebe. Um pressentimento ruim repentinamente aparece no peito do alfa conforme ele entra no local com a companhia do Taeyang.

Jay Park não está em nenhum lugar ali e a música está muito baixa. As pessoas estão nitidamente tensas, volte e meia olhando para a única porta vermelha do clube.

— Acho que o Jay está resolvendo agora.— Taeyang comentou e puxou Jimin para um canto do local.— Vamos esperar aqui.

Jimin assentiu sem deixar de olhar todo o ambiente ao seu redor, acenando para alguns conhecidos, para entender o que possivelmente pode estar acontecendo, conforme caminha pelo estabelecimento clandestino. Ele não achou algumas pessoas que geralmente estão no clube naquele horário, isso é muito estranho. 

O alfa não sabe ainda se sente estranho por conta da pequena culpa de fugido ou porque aquela madrugada estava anormal.

A dupla de adolescentes sentou numa mesa próxima ao banheiro. É uma parte mais afastada, então eles vão poder fofocar.

Balançando a perna freneticamente embaixo da mesa, Jimin tenta controlar o súbito desespero e urgência de fugir o mais rápido possível. Tal nervosismo é notado pelo outro adolescente, então ele logo pensa em algo para distrair o amigo.

— Eu vou pegar umas be-

De repente, tudo acontece rápido demais.

Um som tão ensurdecedor quanto uma turbina de avião, tão forte quanto um murro no ouvido se propaga pela sala da porta vermelha e por todo o clube. No segundo seguinte esse barulho se repetiu até se tornar constante e o clube se tornar num completo caos desesperador com gritos de dor, de horror e corpos caindo por todo lado.

Jimin gritou assustado, escondendo-se debaixo da mesa, procurando de onde, de quem exatamente partem os disparos, mas há muitos lobos puxando o gatilho.

Uma chacina. O cenário mais macabro que o jovem alfa presenciou.

Ele precisa fugir.

Quando o adolescente vira para chamar o amigo para o banheiro, ele quase vomita ao ter uma visão devastadora de Taehyung apagado no chão, rodado por uma grande poça de sangue. Mais e mais lágrimas descem sem parar dos olhos do alfa boquiaberto e trêmulo.

Jimin grita de horror, mas não consegue ouvir a própria voz. Ela é abafada pelo incessante som de disparos.

Resistindo ao impulso de se manter escondido e implorar para seus pais salvarem-no, Jimin engatinha para o banheiro quando um dos atiradores, que olhava para ele, foi atingido por uma bala na cabeça. Sangue e miolos para todos os lados. É bizarro, é traumatizante.

HOMEOnde histórias criam vida. Descubra agora