o milagre de natal

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demorei pra postar o capítulo 14 porque eu estava viajando no tempo e me deparei com os seguintes acontecimentos, família.

Boa leitura 🤍

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Não há neve em Auferetur, mas o clima está mais frio.

Todas as casas da rua estão iluminadas por pisca-pisca dos mais variados tipos e cores. É uma enxurrada de luzes que fazem os olhos do Jungkook doer conforme ele pedala ao lado do seu irmão.

Taehyung está fascinado por elas como se fossem as coisas mais sublimes e diferentes de todo mundo, como se ele nunca tivesse visto esse tipo de coisa.

Ele continua com a mesma essência encantadora apesar de já ter se passado seis anos, mesmo depois de todas as coisas que vivenciou e as pessoas que conheceu.

É extraordinário e adorável.

E é esse jeitinho encantador e sempre tão admirado por coisas simples que faz Jungkook sorrir agora. Mas se o lobo estivesse sozinho, ele estaria sério como sempre está quando está fora de casa.

— Kookie, como você consegue enxergar com essa franja enorme cobrindo metade do seu rosto?— Taehyung falou, tirando o irmão do mundo da lua.

— É uma habilidade secreta que adquiri quando virei emo, hyung. — Ele brincou e sorrindo ainda mais quando o mais velho riu.— Você só vai ter esse poder quando passar duas semanas sem banho e começar a se vestir de preto.

— Duvido que você tenha passado esse tempo todo sem banho, o papai já teria reclamado do seu fedor.

— Ele me ama demais para fazer isso assim como ele te ama demais para falar que você sempre sai de casa vestido igual a um palhaço.

Acabou que os dois irmãos riram juntos, Taehyung quase desequilibrou da bicicleta.

Tem dois anos que ele terminou a faculdade de Artes Plásticas, vulgo Artium Teres, e ainda sim o estilo artístico de se vestir habita nele. Taehyung gosta de falar que veste cores, então não importa muito o design da roupa desde que ela tenha muitas cores, e isso inclui tudo menos preto.

Há no closet do humano peças de tons pastéis até tons neons, parece até um carnaval.

E completamente oposto a ele, o closet do Jungkook é cheio de preto, branco e cinza. As poucas peças que fogem do padrão são de tom pastel e todas elas foram dadas pelo Taehyung.

Eles logo chegaram no portão da mansão e Jungkook abriu-o usando a digital do seu polegar. Taehyung entrou logo atrás do lobo, tirando seu capacete azul.

— Eu já tava mandando alguém rastrear o celular de vocês. — Jimin reclama ao abrir a grande porta da casa. — Esse passeio demorou um século, tá praticamente tudo pronto.

Taehyung encosta sua bicicleta em qualquer canto para correr até o alfa e abraça-lo, que logo sorri e abraça o humano de volta, acariciando as costas dele.

— Eu queria descobrir se o chupa cu existe mesmo, aí a gente acabou perdendo tempo no parquinho e na mini floresta. — Tae explicou.

Jimin precisou segurar a risada porque foi ele quem contou essa fake news para o pobre humano.

— E vocês acharam?

— Não, né, caralho. Por sua culpa a gente ficou igual maluco no mato gritando "ih" pra ver se o chupa cu aparecia. — Jungkook reclamou entrando na casa. — Você ficou velho e perdeu o senso do ridículo, Jimin.

Dessa vez o alfa não conseguiu se segurar e gargalhou, se segurando na porta para não cair no chão.

Taehyung soltou uma risadinha porque é sempre engraçado ver o seu irmão puto.

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