Livro 1: Nas Mãos Do Vampiro.

Capitulo 21

Uma batida na porta chamara sua atenção.

"Entre."

Constantine não se preocupou em ver quem era,mas só pelos braços delicados já lhe dava uma ideia de quem era.

"O que tanto pensa querido?" Perguntou Carrie suavemente.

"Nada demais. " Murmurrou ele se virando para a demônio. "Apenas que tenho uma missão especial para ti."

"E qual seria essa missão?" Questionou colando ambos os corpos.

Constantine sorriu para ela e acariciou seus cabelos negros .

"Preciso que vá atrás de Tom." Murmurrou ele.

Carrie franziu o cenho com isso.

"Mas por que? Não íamos apenas pegar o humano?"

"Mudei de ideia depois do que vi quando matei os pais do garoto." Explicou se afastando e se virou olhando a janela." Aquele humano é mais importante para ele do que pensei e eu preciso testar uma coisa."

"O que você precisa testar?" Perguntou.

"Tom já deve ter tomado o sangue dele então minha armadilha seria inútil agora e os dois parecem se importar bastante um com o outro." Murmurrou pensativo." Podemos usar isso ao nosso favor."

Carrie franziu o cenho com isso.

"Mas Tom não iria me ouvir,ele me mataria no mesmo momento que me visse." Apontou ela.

"Leve uma bruxa ou uma psiquico contigo." Disse ele." Vampiros,assim como os outros, podem ter a mente manipulada e podemos abusar disso."

"Tem a saco de pulgas também. "

Constantine assentiu.

"Podemos lidar com isso também, os lobos daqui vão adorar brincar." Disse ele sorrindo com a imagem em sua cabeça da loba sendo morta estraçalhada." Isso vai ser divertido. "

"Eu irei sair por um momento. "Avisou Tom." Evitem sair ou deixar outras pessoas usarem."

Os dois mais novos assentiram e Harry se aproximou o dando um selinho.

"Não demora e tome cuidado ok?" Disse baixinho.

O vampiro sorriu para ele e deu um beijo com direito a mordida no lábio.

"Eu prometo que volto logo." Murmurrou dando outro beijo.

Um barulho de engasgo foi ouvido e ambos olharam para a loba que tossia.

"Me engasguei com a água. "Explicou ela tossindo.

Harry riu enquanto Tom negou com a cabeça.

"Tomem cuidado e se protejam." Pediu Tom antes de sair.

Harry foi até a porta vendo o vampiro usando sua velocidade para ninguém o ver porém um sussurro em seu ouvido o fez tensionar.

Ele está vindo e vai matar todos que você gosta e ama...

Harry fechou a porta suspirando com isso. Ele esperava que esse sussurro fosse equivocado.

"Harry vamos nos deu quarto?" Perguntou Lorie.

"Está viciada já?" Brincou ele.

Lorie apenas deu um olhar de tédio para ele.

"Você está precisando é dormir." Apontou ele." Anda,vá cochilar. Eu vou continuar procurando nas caixas algo que possa me ajudar."

Lorie assentiu e se esticou.

"Tem razão . Melhor eu ir dormir." Concordou ela." Tchau,já vou."

Harry apenas a observou subir as escadas e quando ela sumiu,uma tontura o atingiu ao ponto de ter que se apoiar a parede para não cair.

Ele está vindo...

Ele está vindo ....

Ele vai te matar...

Ele vai te matar como todos os outros...

Harry olhou para cima e viu a criança agora tendo de sua casa.

"O que?"

A criança tinha uma suas roupas cobertas daquilo que parecia sangue e parecia que tinha sido morta enforcada pois seu pescoço era todo marcado.

Ele vai te matar...

Ele está vindo...

Ele vai matar todos vocês...

Harry sentiu uma pressão em seus ouvidos que se sentia até sua cabeça o deixando totalmente tonto,a criança se aproximou mais dele e ele arregalou os olhos ao que ela ficou perto.

O vampiro sabe sobre você... Confie nele que ele saberá o que fazer na hora.

"Por que diz isso?" Questionou Harry atordoado.

Lembre-se de quem você se importa quando a situação se complicar.... Apenas você tem o poder para isso...

Harry observou a criança sumir e sua tontura ir embora. Passando a mão nos cabelos,ele sentia sua cabeça doer horrores.

"Que diabos foi isso que aconteceu?" Sussurrou para si mesmo rindo incrédulo." Estou ficando louco só pode."

Ele olhou para onde a criança estava tendo uma péssima sensação sobre a saída de Tom.

"Acho melhor trancar a porta." Murmurrou ele passando a chave na tranca.

Ele observou o calendário vendo que hoje era noite de Lua Cheia e já era quase seis da tarde.

"Por que eu sinto um péssimo pressentimento sobre isso." Murmurrou para si mesmo.

Negando com a cabeça,ele resolveu mexer nas caixas para se distrair do que aconteceu.