Alguns meses atrás....
Harry estava passeando pelo parque enquanto ouvia seu amigo tagarelar em seu ouvido.
Enquanto passavam por uma área cheia de árvores,um ruído se fez presente chamando a atenção de Harry para um ponto especifico da floresta.
"Harry você está me ouvindo?!" Exclamou seu amigo.
"Estou..." Murmurrou ele." Acho que.... Acho que é melhor não seguirmos por aqui."
"Por que? Sempre passamos por aqui." Estranhou seu amigo.
Harry o encarou.
"Acho melhor irmos por outro caminho." Sugeriu ele.
Seu amigo estalou a língua com isso.
"Você e suas paranoias." Reclamou ele." Tem que parar de assistir filmes de terror na madrugada Harry!"
Harry o olhou transtornado.
"Isso não tem nada a ver." Se defendeu .
"Anda,vamos logo." Disse seu amigo o puxando.
Harry encarava o corpo quase morto de seu amigo.
Ele não conseguia se mexer de tão apavorado que estava.
"Harry..." Chamou seu amigo.
Ele encarou a coisa que tinha os atacados que trouxe seu amigo para perto de si.
Seus olhos eram vermelhos vibrante e seu sorriso cheio de dentes afiados que em um golpe atacou o pescoço de seu amigo que gritou.
Harry não conseguia desviar o olhar ou muito menos gritar,só conseguia ver o sangue cair em sua roupa e seu amigo perder a vida.
O ser largou ele como se fosse um boneco de pano e se aproximou dele agarrando seu rosto.
O cheiro de sangue fresco invadiu seu nariz,mas ele não conseguia desviar seu olhar dos olhos vermelhos dos outros.
"Em breve humano." Murmurrou ele." Em breve você será meu."
Essa foi a última coisa que ouviu antes de desmaiar.
Harry encarava Tom que andava de um lado para o outro totalmente nervoso.
"Está me dizendo que tudo foi armado?" Murmurrou Harry.
A diretora assentiu e Harry riu incrédulo com isso. Ele não poderia acreditar naquilo.
Ele era uma isca de tudo? Seu amigo foi morto daquela forma só para atraí-lo até este reformatório.
Sua respiração começou a se alterar e isso era um péssimo sinal.
Ele estava começando a se irritar e se não saísse desse quarto,teria problema.
Descendo a cama o mesmo se dirigiu até a porta,mas foi impedido por Tom.
"Aonde vai?" Questionou ele.
"Me solta." Pediu Harry.
"Não. Aonde vai?" Questionou novamente.
"EU PEDI PARA ME SOLTAR!" Gritou Harry.
Tom o encarou por um tempo antes de o soltar e Harry saiu do quarto batendo a porta saindo correndo quase que desesperado.
Ele foi até a floresta onde passou a socar a árvore cada vez mais que sua raiva crescia dentro de si.
Harry socou a árvore até que sentiu as próprias mãos gritarem por socorro,mas nem isso o fez parar. Suas lágrimas desceram com isso e ele gritou com toda a força dos seus pulmões caindo de joelhos com isso.
Tom o achou graças a sua velocidade,o cheiro de sangue está bem presente junto aos sons de lamentação do humano.
Isso apertou seu coração.
Ele o abraçou quando percebeu que o humano voltaria a socar a árvore.
"Me solta!" Exclamou Harry se contorcendo.
"Não!" Disse Tom. "Não vou deixar você se machucar mais do que já se machucou!"
As mãos já estavam em carne viva de tanto baterem no casco da árvore,mas Harry não queria saber disso.
Ele ficou se contorcendo até que sua exaustão mental foi demais e só ficou chorando enquanto era abraçado pelo vampiro.
Só depois de um tempo que Harry finalmente conseguiu se acalmar se encostando no corpo frio do outro.
"Melhor?" Murmurrou Tom.
"Você tentou me atacar." Apontou Harry.
"Eu peço desculpas por isso." Pediu Tom enfiando o rosto no cabelo alheio.
Harry suspirou com isso.
"Eu não tenho nada a ver com isso." Falou Harry. "Eu nem queria estar aqui para início de conversa."
Tom assentiu compreendendo a situação.
"Vamos cuidar da sua mão?" Perguntou suavemente.
Harry piscou deixando uma lágrima cair.
"Me desculpe. Eu explodi." Murmurrou ele.
"Está tudo bem. Não irei te julgar." Sussurrou Tom.
Harry fungou com isso querendo chorar de novo.
O vampiro virou o humano e trouxe ele para perto novamente o deixando chorar.
O demônio sorria enquanto encarava a casa dos Potter's.
Constantine via o casal sorrindo enquanto conversavam sobre algo que ele não estava afim de saber. Se aproximando da casa,ele deu dois toques na porta ouvindo alguém responder.
"Já vai." Disse Lilian.
Seu sorriso aumentou ao que a porta se abriu e viu a expressão alegre da ruiva se transformar em espanto.
"Você!" Disse ela .
"Sim,eu." Falou ele.
Lilian tentou fechar a porta,mas ela foi empurrada pelo demônio que entrou dentro da casa.
"Que falta de educação Lilian, achei que ainda era educada." Disse Constantine entrando.
"Lilian? O que está acontecendo?" Perguntou James se aproximando.
O mesmo arregalou os olhos ao ver um invasor em sua casa,ele se colocou na frente da esposa a protegendo.
"Own que lindo,um psíquico protegendo uma hibrida." Disse Constantine. " Que nojo."
"O que quer aqui?" Questionou James. "Pelo que sei,sobrenaturais não podem sair das áreas determinadas."
"Isso vai mudar caro psíquico." Disse Constantine." E tudo será graças ao seu filho, Harry né?"
James não respondeu.
"É lindo como protegeram o filho de vocês até agora." Comentou Constantine." Mas agora ele será de muita ajuda porém eu vou precisar de vocês para isso."
"Nunca te ajudariamos. " Disse James sério. "Nem mesmo se nos torturasse."
Constantine sorriu maldoso e estalou os dedos onde mais demônios apareceram deixando o casal tenso.
"Vamos nos divertir juntos,o que acham?"
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Livro 1: Nas Mãos Do Vampiro.
FanfictionTrilogia Nas mãos do vampiro. Acusado injustamente de matar seu melhor amigo,Harry foi obrigado a ir para um reformatório determinado pela justiça por ainda ser menor de idade. Apesar do incentivo de seus pais,ele não se sentia tão confortável sabe...