Livro 1: Nas Mãos Do Vampiro.

Capitulo 33

Depois que se vestiu,Harry se encontrava tomando café tendo a companhia do vampiro.

Ele comia seu pão tranquilamente enquanto era observado pelo outro.

"Seu olhar está me queimando." Comentou Harry olhando para o vampiro.

Tom desviou o olhar com isso.

"Quer me dizer alguma coisa?" Perguntou suavemente.

"Não. " Negou Tom.

Harry abaixou o olhar por um instante.

"Eu não estou com raiva de você,independente do que fez." Comentou ele chamando a atenção do vampiro." Acredito que teve um motivo para seu tamanho interesse em mim quando cheguei no reformatório. "

Tom suspirou passando a mão nos cabelos.

"Realmente teve." Confessou Tom. "Eu queria superar alguém-"

"A Carrie, eu imagino." Apontou Harry.

Tom contraiu os lábios com isso.

"Ela te contou?" Perguntou baixinho.

"Ela tentou me provocar dizendo que quando você saiu para se encontrar com ela,para ficar com ela." Comentou Harry. "Até me contou que você sussurrava que amava ela."

Tom riu incrédulo com isso.

"Suas ex's são bem interessantes." Disse o humano mordendo o pão.

O vampiro lhe olhou conflituoso.

"Eu não fui atrás dela,na verdade nem sei porque ela foi até mim quando estava voltando para sua casa." Explicou Tom.

Harry suspirou enquanto pegava o copo de suco.

"Na verdade,se formos parar para pensar,você não precisa me dar nenhuma explicação ou se redimir." Disse Harry. "Nós... não temos nada juntos,posso dizer que é apenas um caso nosso então..."

Um baque caiu sobre Tom enquanto observava os olhos de Harry escurecer por um instante antes de brilharem de novo. O menor tinha razão. Eles dois não tinham nada oficial.

Mas isso não significa que ele não podia mudar essa situação.

Harry terminou de comer o café e foi até a pia lavando a louca que sujou logo voltando o olhando.

"Mas eu ainda posso fazer isso." Comentou ele.

Tom o olhou confuso.

"Fazer o que?" Questionou ele.

O vampiro se surpreendeu ao que o humano lhe deu uma bela lampida no rosto e ainda o mordeu.

Quando ele lhe questionou com o olhar,Harry apenas sorriu e saiu da cozinha.

Harry observava os pequenos brincarem de guerra de água dentro da cachoeira enquanto ele se encontrava de baixo de uma árvore próxima.

A conversa que teve com Tom ainda se repetia dentro de sua cabeça o que fazer seu coração apertar.

Era verdade o que ele disse.

Tom e ele não tinha nada sério e ele não poderia cobrar nada do vampiro que estava livre para fazer o que quiser.

Quando mais ele pensava nisso,mais um aperto em seu peito aumentava e um nó crescia em sua garganta.

Tom poderia ficar com quem quisesse,eles dois não tinham nada... Tudo era atração física e nada mais.

Ele riu incrédulo com isso enquanto arrancava uma folha da árvore.

Se não tinha nada de mais,por que saber daquilo doía tanto? Por que seu coração queria negar a verdade na sua frente?

Por que tinha que doer tanto pensar que Tom não poderia sentir o mesmo que ele?

Harry não perceberá, mas lágrimas caiam de seus olhos enquanto pensava sobre seu amor, talvez,platônico.

Ele só notará quando o primeiro soluço saiu de seus lábios.

Harry levou as mãos aos olhos limpando e negou com a cabeça.

"Não adianta chorar Harry. " Disse a si mesmo." Nada irá mudar se você chorar."

Apesar de dizer isso,ele não conseguiu obedecer sua própria bronca.

"Esmeralda por que está chorando?" Perguntou Eldora." Está com dor?"

Harry a encarou surpreso. Ele não percebeu que ela tinha se aproximado.

Ela tinha uma preocupação inocente nos olhos o que fez ele sorrir.

"Sim,estou com um pouco de dor." Disse Harry. "Mas vou sobreviver."

"Esmeralda depois tem que passar remédio nos dodois para parar de doer." Disse Eldora." Assim vai ficar bonzinho de novo."

Harry sorriu pela inocência dela.

Ele queria que fosse a dor das mordidas e não do coração o assolando.

"Vá brincar,seus amigos estão te chamando." Disse ele apontando.

Eldora acenou para eles.

"Você vai ficar bem?" Perguntou ela.

Harry abaixou o olhar por um instante antes de olhar novamente para ela.

"Vou sim,não se preocupe." Garantiu ele.

Eldora parece confiar em suas palavras já que sorriu e foi até os amigos.