ANDREAS SCHJELDERUP - reconciliação

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eu, e o meu namorado estávamos no carro, a voltar de uma festa, calados, no pleno silencio, aquele silencio horrível e desconfortável, tudo graças aos malditos ciúmes do Andreas

com a drama que ele esta a fazer quase ao parece que eu correspondi ao olhar do rapaz, ele era apenas um adolescentes no inicio da sua puberdade, mas ele parece não entender isso

eu batia com os meus dedos na perna, odeio discutir com ele, ainda mais quando estamos em Portugal, as discussões na Noruega já são más mas na Noruega eu podia sair e andar por qualquer lado para esfriar a cabeça e voltar mais calma para casa, já em Portugal basta virar uma esquina e eu já estou perdida

aquele silencio já me estava a irritar, sempre fomos de conversar muito, e agora, estamos calados -Andreas...- eu tentei falar com ele, mas o mesmo impediu-me -falamos em casa!- ele disse áspero, eu suspirei, enterrei-me ainda mais no banco do carro enquanto cruzava os braços

todo graças a um simples adolescente no inicio da puberdade, sendo que eu nem falei com ele, eu apenas fui "ao lado dele" porque uma das minhas únicas amigas em Portugal, a Ana, estava lá, e enquanto eu fui voltar para o lado do Andreas eu vi o rapaz a olhar para mim, eu apenas sorri, e nem foi um grande sorriso

não é a primeira vez que discutimos por ciúmes, mas agora parece pior, as vezes pergunto-me se foi boa ideia vir para Portugal com ele, sim, eu viria visita-lo mas tenho a certeza que estas discussões não aconteceriam

chegamos a casa e eu fui a primeira a sair do carro, não acredito que nós ainda discutimos pela merda do ciúmes

-mas que merda Andreas!- eu reclamei assim que ele fechou a porta -não reclames que não fui eu que sorri para aquele gajo!- eu ri irónica -um sorriso! a merda de um sorri! um sorriso insignificante- ele revirou os olhos -eu não vou discutir contigo agora!- ele disse enquanto passava pelo corredor e entreva para a casa de banho

que merda!

eu entrei no quarto para trocar de roupa, eu iria sair para andar, se me perder vou ter de me ariscar a perguntar a algum entranho por onde é o nome da minha rua, e dar a desculpa que é a casa dos meus pais

eu deixei o telemóvel de cima da cama, eu precisava acalmar-me, e ouvir o meu telemóvel a tocar não me acalmaria

não sei quanto tempo fiquei a andar meia hora? Se calhar mais, cheguei a casa, vi que Andreas veio ter ate mim -onde estavas? liguei-te mas deixas-te o telemóvel em casa- eu suspirei, não me quero exaltar, acabei de chegar a casa, e realmente não quero discutir mais -foi caminhar, se me dás licença- eu passei por ele e foi ate a casa de banho

tomei banho, vi a minha pele a ganhar um tom bem mais avermelhado, graças a agua extramente quente a bater na minha pele, o Andreas odiava isso, sempre ficava preocupado, mas dês de pequena que tomo banho com agua a ferver

ainda mais, ter a pele bastante pálida, não ajuda muito a festa

vesti o meu pijama, passei pelo concordar para ir a cozinha beber agua -estas vermelha- ele disse ao ver-me pela porta da sala -como sempre- eu respondi seca e voltei a andar

cheguei a cozinha, peguei num copo e enchi-o de agua -ok já chega!- o loiro falou enquanto eu bebia -por favor, podemos parar com isto?- ele voltou a dizer e eu voltei a ficar calada enquanto pousava o copo na banca -não me ignores por favor- ele disse a virar-me para ele

-não Andreas, tu tens de aprender a controlar esses ciúmes- eu resmunguei e ele concordou -eu sei- ele disse a colocar a mão no meu ombro -ou tu achas que eu viria para Portugal se fosse para te trocar por um gajo qualquer?- ele negou com a cabeça -eu odeio discutir contigo- eu concordei com ele

o mesmo abraçou-me -desculpa meu amor, eu só... não gosto de pensar na ideia de te perder- o loiro disse tristonho -não me vais perder, eu não te trocaria por um... estrangeiro qualquer- ele riu -eu amo-te loirinho, e ninguém vai mudar isso- eu disse com um pequeno sorriso -eu também te amo meu amor- o mesmo beijou-me

721 palavras

-🌑- 

achei fofo 

façam os vossos pedidos🌑

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