Capítulo 3

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(Jonatan na foto)

Ao amanhecer, os primeiros raios de sol invadiram a janela do quarto de Jonatan, iluminando lentamente o ambiente. O jovem acordou com o canto dos pássaros que ecoava pela fazenda, indicando a chegada de mais um dia repleto de atividades no campo.

Jonatan: Acha que tá na hora de eu acabar. Tenho muito trabalho pra fazer.

Jonatan se espreguiçou na cama, sentindo a energia da manhã tomar conta de seu corpo. Ele sabia que tinha muito trabalho pela frente, mas o sentimento de pertencimento àquela terra era algo que o motivava todos os dias. Com passos firmes, ele se levantou e arrumou-se rapidamente, ansioso para desfrutar da típica refeição matinal ao lado de seus pais.

Ao chegar à mesa da cozinha, Jonatan deparou-se com seus pais, Fernando e Ana Maria, já acomodados. O cheiro do café fresco e do pão recém-assado pairava no ar, despertando seu apetite. Cumprimentando-os com um sorriso, ele sentou-se e agradeceu a Deus por mais um dia de vida na fazenda.

Ana Maria: Bom dia, filho.

Jonatan: Bom dia, mãe e pai.

Fernando: Dormiu bem, meu filho?

Jonatan: Depois de ontem, foi difícil pegar no sono.

Fernando: Como assim?

Jonatan: Eu fui no riacho e...

Ana Maria: Caiu, ele caiu sem querer.

Fernando: Se machucou?

Jonatan: Eu não caí, eu... É... Quer dizer... Eu escorreguei.

Fernando: Ah bom, então senta aí e come seu pão.

A tranquilidade do ambiente era interrompida apenas pelo som dos talheres raspando nos pratos e pela conversa descontraída entre os membros da família. Enquanto o café quente era despejado nas xícaras, eles compartilhavam momentos de alegria e preocupações sobre os desafios que viriam naquele dia.

Fernando, um homem de semblante sereno, compartilhava com o filho os segredos da vida no campo, transmitindo seus conhecimentos sobre os cultivos e criando uma conexão ainda mais profunda entre eles. Ana Maria, uma mulher batalhadora, reforçava a importância da união familiar e ressaltava o amor que nutria por todos.

O café da manhã na fazenda de Jonatan não era apenas uma refeição, mas um momento sagrado de renovação de energias e fortalecimento dos laços familiares. Cada pedacinho daquele lugar acolhedor representava um pedacinho de suas raízes, da dedicação de seus pais e do amor que eles haviam cultivado ao longo dos anos.

Fernando: Hoje é dia de nós irmos até o campo e enterrar algumas madeiras.

Jonatan: Sim, eu já guardei no galpão e estão prontas pra serem levadas.

Fernando: Termina seu café e vamos em frente.

Após terminarem o café, Jonatan e seus pais se levantaram da mesa, prontos para enfrentar mais um dia de trabalho árduo na fazenda. Eles caminharam juntos em direção à porta, certos de que, com a força do trabalho em equipe e a fé que os guiava, conseguiriam superar todos os obstáculos que pudessem surgir.

Fernando: Mulher! Já preparou nossa comida e água?

Ana Maria: Estão na mesa!

Fernando: É o nossa refeição hoje, filho.

Jonatan: Tô vendo, pai. Já coloquei as madeiras no reboque.

Fernando: Suba no trator, eu vou depois.

Jonatan, empolgado com a tarefa, subiu no trator com habilidade e destreza, tomando cuidado para não derrubar as pilhas de madeira que lotavam o reboque. Ele tinha um objetivo claro em mente: construir uma cerca resistente no campo.

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