Flores Que Se Revelam Com O Tempo

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5 anos atrás

Sinnoh, lar.

— Mãe, olha só, meu primeiro pokémon! — a garota entra pela porta principal da casa, agitada, aclamando pela mãe, querendo que ela veja sua mais recente conquista.

A mãe chega em passos apressados, preocupada, vendo o pequeno Ralts nos braços de sua criança. A menor riu, enquanto estendia o pokémon com cuidado para que a matriarca consiga ver. O monstrinho se encolhe, com um pouco de medo pela ação repentina.

— Tenha cuidado, querida, ele está com medo — a mãe estendeu uma mão gentilmente, mostrando para o pequenino que era gentil e inofensiva. Ela, orgulhosa, abre um grande sorriso, vendo os olhos rosas de sua descendente brilharem em autoconfiança.

O pokémon ainda examina o local, hesitando.

Enquanto isso, o barulho de pequenas patinhas correndo são ouvidas, Candessa reconhece, sendo a pequena Eevee que sua mãe criou quando era um ovo. A Eevee pula na perna da criança, curiosa para saber quem é o novo integrante da família, com sua cauda felpuda se balançando e seus grandes olhos brilhando.

Nostalgia.
Saudades de viver aquilo, de novo.

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Presente

Alola, Ilha de MeleMele.

— Sylveon, use Explosão Lunar!

Candessa havia acabado de entrar em uma batalha pokémon com um treinador misterioso, que por sinal, não demonstrava nada além de frieza e seriedade. Olhar nos olhos dele causava arrepios em seu corpo, mas ela não podia deixar de os comparar com belas esmeraldas.

— Lycanroc, use gume de pedra! — O treinador oponente comandou seu pokémon a atacar, e logo fez. Lycanroc cerrou seu punho, batendo no solo com certa força, com gumes espinhosos e rígidos subindo sob o terreno.

A Explosão Lunar de Sylveon, no entanto, estilhaçou as pedras feitas por Lycanroc, passando direto pela falha tentativa de ataque do oponente. O ataque de tipo fada acertou em cheio, causando uma fumaça onde foi direcionado esse golpe.

A garoto aclamou por seu pokémon, mas não havia resposta, o lobo caiu no chão, inconsciente, dando a vitória para Sylveon.

Um sorriso apareceu nos lábios da garota, orgulhosa de seu pokémon. Ela anda até sua parceira, que parece exausta, mas não quer deixar de ficar ao lado de sua treinadora. Os tentáculos em forma de fitas se enrolam no braço dela, como uma forma de afeto.

— Eu acho que a gente deveria falar com ele, mas... Ele dá medo — Candessa murmurou para Sylveon, andando em direção ao treinador misterioso. Ele retornou seu Lycanroc direto para a pokébola, olhando o material de metal com uma expressão incógnita, que a garota não sabe descrever. — Oi... Eu- Foi uma boa batalha, espero que possamos nos ver de novo.

Ela disse com um doce sorriso, que é habitual, mas queria transparecer gentil e amigável.

Ele apenas respondeu com um aceno de cabeça em concordância, a olhando de cima a baixo, analisando sua figura. Seus olhos verdes pairam bem no pulso dela. Ele parece hesitar em falar qualquer coisa.