"Você é a lua, mas você brilha mas que o sol"
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Fazia cerca de um mês e meio que eu tinha finalmente abandonado a frança e vindo para Suíça terminar minha faculdade.
A Suíça é um bom país, para burguesia é claro, mas eu morava no sul da França não é como se tivesse muita diferença nisso.
Cheguei aqui em junho, 3 dias depois que minhas aulas acabaram, eu não aguentava mais morar com meu pai, eu tive que sair o mais rápido que conseguir, gastar todas minhas economias no primeiro lugar que achei parar morar e ficar aqui.
Eu vou começar meu 6° semestre de medicina, fui adiantada na escola quando tinha 10 anos por estar mais adiantada que todos da minha sala então comecei a faculdade antes também.
Não sei exatamente porque sempre quis fazer medicina, talvez seja por causa da minha mãe, que morreu de uma doença terminal que até hoje não sabem exatamente a causa, ou talvez seja porque sempre gostei de cuidar dos outros, eu não sei, mas eu amo essa área.
Mamãe morreu quando eu tinha 6 anos, eu não tenho muitas memórias com ela por ser muito nova, mas todas que eu tenho são muito especiais, ela era incrível.
Eu volto minha atenção quando ouço o soninho da porta do restaurante onde estou trabalhando. Um garoto loiro passa pela porta ele me olha com surpresa, não entendi a reação exagerada.
– Boa tarde, posso ajudá-lo?
– Boa tarde, você é nova aqui? geralmente quem fica aqui é Joanne.
– Ela está ficando na gerência agora para ajudar o sr. Capone.
– Caramba, eu fiquei muito tempo sem vir aqui mesmo. – Ele olha para o cardápio rapidamente, mas provavelmente já sabe o que pedir. – Vai ser um fettuccine ao pesto e uma água.
– Dá 10 francos, como vai querer pagar? – Ele tira um amex black da carteira, e eu queria não reparar, mas ele é realmente rico.
Meu chefe sai da área da cozinha e abre um sorriso enorme para o garoto loiro na minha frente.
– Mick! Você sumiu garoto, te vi na tv, está fazendo um trabalho incrível. – Nunca vi meu chefe tão feliz de ver algum cliente na vida, esse deve ser especial.
– Não tive tempo de retornar para cá antes, sabe como é. Minha mãe tem ido a algumas corridas comigo, voltar para cá sempre é um pouco mórbido.
– Ele está orgulhoso de você, eu sei que está . – Sr. Capone sorri para o garoto que eu assimilo se chamar Mick. – Conheceu Angeline? Ela é uma ótima garota, veio fazer medicina aqui. – Sorrio fraco para meu chefe.
O garoto estava me analisando, disfarçadamente, mas nem tanto. Vou confessar, ele é bonito, ele é loiro, eu amo loiros.
– Impossível não reparar. – Ele fala baixinho, mas é claro que eu consigo ouvir.
– Bom filho, vou voltar para cozinha, tem um monte de pedidos naquele aplicativo que Isabel me fez cadastrar o restaurante, daqui a pouco eu volto. – O mais velho volta para área da cozinha depois de dar um rápido aceno. O restaurante estava vazio, eu sei que tinha um monte de pedidos de delivery, e isso é bom para o restaurante mas não é minha responsabilidade.
– É daqui? – Ele me pergunta de repente. Nego com a cabeça enquanto digito o valor na máquina de cartão.
– Sou do sul da França, Éze, é entre Mônaco e Nice.
– Conheço, um belo local.
– Para turistas é mesmo, para quem mora é um saco. Estudava em Nice, trabalhava em Mônaco, fazer esse processo todo dia é terrível. – Sorrio fraco, não chega a ser mentira, era realmente um saco. Viro a máquina de cartão para ele pagar a conta.
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Mond | Mick Schumacher | HIATUS
Romance"As flores mais lindas sempre vão primeiro." E assim a flor mais linda que Mick Schumacher já tinha conhecido na vida se foi, mas para sempre Angeline Bouchard ficará em sua memória. French Riviera #3