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Sina Deinert

33Sina Deinert

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Eu estava na cafeteria e o movimento
está bom até agora. Não está tão lotado, mas também não está vazio. Hoje é o meu dia de ficar no balcão.

- Olá, gatinha- diz o Krystian
debruçado no balcão.

-Você sumiu - digo e ele sorri.

- Nem tanto. Venho agui todo dia, mas a
hora que eu venho você não está. –Ele
dá um sorriso de lado.

- Então, o que vai querer? Ele suspira.

-Sua ajuda. – Olho para ele, curiosa.

- Minha ajuda?- Ele faz que sim.
Para quê?

- Então... -Ele passa a mão na nuca.
Eu já perdi as contas de tanto que pedi a Hina em namoro.

–O QUÊ?– Todos olham para mim,
inclusive a Hina. Dou um sorriso sem
graça e volto a atenção para o Krystian.

- Desde quando estão saindo?

- Já faz um tempo. Desde aquela vez
da boate. Ele sorri. –Agente está
ficando, mas não sei se é medo dela, ela não me responde se quer namorar
comigo ou não.

-Você vai levar ela a sério? –pergunto
séria.

-Claro né, Sina? -ele diz firme.

-Tudo bem, eu posso dar uma ajuda.
Sorrio e ele também.

-Você é a melhor. –Jogo o cabelo para
trás

-E eu sei– digo convencida. Ele revira
os olhos e ri.

🔮

O movimento da cafeteria diminuiu e a Sabina estava encostada no balcão, então aproveitei para dar o bote.

-Hina... – Ela me olha. – Por que você
não quer namorar o Krystian? -Ela leva um susto. Ele me contou, ao contrário de você ele foi um bom amigo.

- Desculpa por não ter te contado.
Ultimamente você nem estava vindo
trabalhar – ela diz, suspirando.

-Olha só, seja lá qual for o motivo de
você não responder...acho melhor sentar com ele e conversar. Sei que o Krystian é uma boa pessoa e ele quer ter um relacionamento sério com você– digo a ela.

-Tudo bem, eu vou falar com ele. Mas
agora temos cliente. -Um rapaz alto
e magro entra e se senta em uma mesa
perto do vidro, a Hina vai atendê-lo.
O sino da porta toca e vejo aquele
brutamontes entrar. Ele vem em minha
direçãobe fico tensa.

-O que você está fazendo aqui? digo
e quase sai um rosnado da minha boca.

-Oi, lobinha.- Ele chega mais perto e sorri- Sabe, você é o trabalho mais difícil que recebi para executar.

-Eu vou arrancar a sua cabeça, senhor
Ceifeiro, – Cuspo a última palavra.

-Ah, não vai, não. – Ele olha em
direção à Sabina. –Tá vendo aquele cara
lá? Ele não vai pensar duas vezes quando eu disser a ele para matar a sua querida amiga.

-O que você quer, infeliz? -Forço minha mão contra o balcão e tento não
colocar muita força, para não quebrar.

- Hoje eu vim na paz. - Ele sorri. –Vim
Só te dar um recado... olha como eu estou Sendo bonzinho. – Eu queria voar em seu pescoço.

-Fala logo– digo com raiva.

-Bom, eu disse que estava sendo
bonzinho, mas o recado não é bom. Quer dizer, para você é péssimo, mas para mim é ótimo. – Ele sorri de novo.- Garota... – ele range entre dentes. Os seus dias estão contados. Os seus e os do
seu querido Supremo, dos seus irmãos,
da sua cunhadae dos seus pais... Pois é,
já sabemos que o Alfa da Alemanha está
de volta e que, para nossa alegria, está
aqui. Vai dar menos trabalho na hora
de executá- los, vocês todos vão
em umna tacada só e nem
você e nem ninguém vai poder fazer nada. – Ele ri. -Até mais, lobinha. Ele sai e logo em seguida o magricelo também.

A Hina vem até mim.
- Nossa, que raiva, o cara entra, fica
enrolando e depois... -Paro de ouvi-la,
tiro o avental e o boné e coloco em cima
do balcão. – Onde você vai?

- Eu preciso resolver algo. Desculpa,
tenho que ir. –Saio da cafeteria e
atravesso a rua correndo. Entro na
empresa enorme e vou correndo até a
recepção.–Quero falar com o Noah
-digo com pressa. A loira me encara.

-Tem hora marcada? -Só pode ser
brincadeira.

-Não, não tenho hora marcada. Eu
Só quero falar como Noah - digo, já
ficando estressada.

- Senhorita, eu não posso deixá-la subir
sem ter hora marcada. - Respiro fundo.
-O senhor Urrea só recebe visita se
tiver hora marcada, caso... - Bato no
balcão, que faz um barulho alto e todos nos olham.

-Olha, eu não preciso de hora marcada
para falar com aquele idiota bipolar, só
me diz onde é sala dele - digo, tentando
não gritar.

- Moça, todos precisam de hora
marcada. Me desculpe, mas não posso
fazer nada. -Sorrio e suspiro fundo.

-Garota, você não vai querer me ver
perder o controle da minha raiva com
você. Acho melhor você me liberar logo
para falar com ele –digo com mais raiva ainda.

- Eu já disse...

-PORRA!-grito e bato no balcão de novo.

-Moça, se acalma. Você pode marcar
um horário para vir falar com ele.
Respiro fundo e fecho os olhos.

-Eu quero falar com ele AGORA! Olho
para ela e ela olhava para todos que nos encaravam.

- Moça, eu já disse para se... -Eu já
estava a ponto de pular nela, mas aí
alguém segura meu braço. -Senhor
Beauchamp a loira se assusta e se
levanta

Olho para trás e vejo o Josh me olhando
sem entender. Puxo meu braço da sua
mão.

-O que está fazendo aqui, Sina? Ele
me encara.

-O senhor a conhece? – diz a Loira e eu
a olho.

- Você tem sorte, se ele não chegasse a
tempo, você não teria uma cabeça.-
digo e ela se assusta mais uma vez.

-Sina! – o Josh me repreende e eu
suspiro.

- Preciso falar com o Noah. - Ele franze
a testa.

-O que aconteceu? - ele pergunta e eu
olho para a loira que estava vidrada em
nós. – Vem, vou te levar até a sala dele.

-Mas ela não tem horário marcado..-
diz a loira e meu irmão a encara.

-Ela não precisa disso. -Sorrio para a
moça. -Vem, Sina.

– Eu disse – falo olhando para a loira,
mas sem sair som da boca.

O supremo alfa (noart) Onde histórias criam vida. Descubra agora