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Sleus lábios, seus lábios
eu poderia beijá-los o dia
Todo se ela me deixasse.
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Sina
Deinert

O cominho até o apartamento da shivani foi em silêncio

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O cominho até o apartamento da shivani foi em silêncio. Não fui capaz de discutir com ele e obrigá-lo a me deixar sair do carro. Não estou afim de morrer tão cedo, então achei melhor ceder.

Chegando no prédio sai que nem um foguete do carro. Corri para o apartamento e quando ia fechar a porta um pé me impede.

- Muito lenta.- Ele diz empurrando a porta e entra. Bufu de raiva. Pelo jeito a shivani não está em casa. Ótimo, agora estou sozinha com um cara bipolar. Perfeito.- por que atacou aquele cara?- olha para ele e tento não mostra a minha raiva.

- já disse, foi ato de defesa.- ele franze a testa.

- então, deixa eu mudar a pergunta. Por que aquele cara te atacou?- olho para ele com os olhos semicerrados.

- não sou obrigada a te responder.- digo sem pensar duas vezes e ele faz força na mandíbula.

- me responde logo.- ele diz com os olhos fechados. Acho que tentando se controlar para não me matar.

- não sou obrigada a te responder.- digo mais uma vez então ele pega meu braço e o aperta.

- Me responda, Sina.-  Ele me olha com aqueles olhos pegando fogo.- eu estou mandando.

- Você não é nada meu para mandar em mim.- Ele dá um sorriso de lado.

- Engano seu.- Ele olha nós fundos dos meus olhos, o que me deixa sem ar por alguns minutos.- você é minha...- ele diz com um rosnado, o que faz meu corpo estremece de prazer... Prazer? Quer dizer medo.- Então me responda.

- Você não é meu dono.- ele me empurra para a parede, até cair um quadro. Tá, agora eu morro.

- eu já disse que você é minha.- ele diz rosnando.- eu já descobri sina, não tente esconder de mim.- meu coração salta para fora e volta de novamente.

- Descobriu... O... O que?- ele sorri e então rasga a minha blusa, me deixando apenas de sutiã.- Ficou doido?- Tento tapar meu corpo com os braços.- o que pensa que está fazendo?

- isso aí.- ele aponta para o meu colar que a pedra estava vermelha.- Tira ele.- coloco a mão no colar.

- por quê?- pergunto com raiva por ele ter me deixado apenas de sutiã.

- Sina,. Eu não sou muito paciente. Então, se você não tirar esse colar eu tiro.- ele diz autoritário e eu Engulo em seco.

- Eu não quero tirar.- digo olhando em seus olhos. Eu não sei como ainda estou de pé, não sei como consigo enfrenta- lo. Ele exala submissão e autoridade, em seus olhos vejo a fúria de um lobo, só de olhar para ele me deixa com medo. Então como consigo discutir com ele assim?

- por quê?- ele chega mais perto do meu rosto.- tem medo de tirar o colar e descobri algo que você não quer que seja verdade?- meu coração já não tinha ritmo para bater.- não vou dizer outra vez Sina, Tira essa porra desse colar.- Elevo a mão até o colar e o tiro devagar. Olho para a pedra e ela volta a ser azul. Meu coração doía de tão rápido que batia.- olha em meus olhos, Sina.

Eu não queria levar minha cabeça, eu não quero, eu não quero que isso seja verdade. Por que não podia ser só a minha cabeça pregando uma peça? Por quê?

- Sina.- Ele diz e levanta a minha cabeça. Quando nossos olhos se encontram meu coração explode e sinto meu corpo todo formiga, seus olhos se tornam vermelhos por breves segundos  e então ficam amarelos como os meus. Minha garganta ardida querendo gritar, me sentia tão leve que poderia sair voando.

- Meu.- sussurro sem conseguir me controlar. Coloco a mão na boca e minha respiração sai fora do controle.

- como eu disse...- ele diz no meu ouvido.- você é minha.- eu não consigo respirar, eu estava sem ar. Não sabia o que fazer. Ele passa a mão em meu rosto.- não quero que fique assustada, Sina.- Ele diz e fecha os olhos.- por favor, não fique assustada.- ele tinha uma expressão preocupada e aflita. Por mais doido que seja, ele estava com medo. Aos poucos minha respiração volta ao normal, ele abre os olhos e me encara.- Desculpa...- Ele sussurra me olhando sem tirar a mão do meu rosto.- Desculpa... Eu não devia...- ele fecha os olhos com força.- Eu não devia ter forçado você a tirar o colar. Não sei o que deu em mim.- Ele tira a mão do meu rosto e ia se dirigindo a porta, mas eu seguro sua mão, ele para e eu olho para baixo.

- você não pode...- Lágrimas começam a cair sem permissão.- você não pode... Fazer isso comigo e depois sair... Você e um idiota, Sr. Urrea, eu te odeio... Você não devia ter tirado o maldito colar... Não podia ter tirado.

Ele me puxa e meu corpo vai de encontro ao dele, ele limpa as minhas lágrimas.

- já pedi desculpas.- Ele diz limpando as minhas lágrimas que caíam.

- Não é suficiente... O que você fez é imperdoável.

- Ele coloca a mão em minha cabeça e seus dedos passam nos meios dos meus cabelos, me fazendo arrepiar e eu fecho os olhos com o ato.

- você fez uma coisa imperdoável também, então estamos empatados.- Sinto sua respiração bater na pele do meu rosto.

- Eu sei que vou me arrepender muito de fazer isso...- Ele sussurra.- Mas não consigo mais me controlar.

Sem pedir licença ele toma meus lábios com necessidade e nem se eu quisesse teria forças para parar o beijo. Então cedi, cedi sem pensar duas vezes, seus lábios macios conta os meus me deixavam viajar para outro mundo do qual não queria sair nunca mais... Pelo menos, naquele momento, Não.

O supremo alfa (noart) Onde histórias criam vida. Descubra agora