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Sina
Deinert

Senti alguém tocando o meu pescoço,parecia procurar algo, mas não meassustei com o toque

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Senti alguém tocando o meu pescoço,
parecia procurar algo, mas não me
assustei com o toque. Na verdade, o toque me passou confiança. Não consegui abrir os olhose apaguei de novo.

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Eu estava de barriga para baixo, com a
cabeça enfiada no travesseiro e uma
coberta cobrindo o meu corpo. Coloco o
travesseiro de lado para poder respirar
direito. Com a visão de lado vi um
abdômen maravilhoso na minha frente.

Caramba, eu ainda estou dormindo?
resmungo e ouço uma risada. Uma
risada conhecida e gostosa. Sento-me
bruscamente na cama e encaro a pessoa. - Noah?– Ele me olha e sorri.

-Oi. – Ele estava com apenas uma calça
moletom e sem camisa.

- Por que diabos você...Você está sem
camisa?– Ele levanta uma sobrancelha.

-Bom, deve ser porque alguém pegu
Abraço a minha camisa do banheiro. – Abraço  meu corpo e fico séria.

-Por acaso você só tem essa camisa?
-pergunto, encarando-o.

-Não, mas é a minha favorita -ele diz,
sério.

- Não seja egoísta. -Volto para debaixo
da coberta. – Idiota.

Sinto ele se sentar na cama, ele coloca o
braço em volta do meu corpo e me puxa para perto. Viro e ele passa a mão no meu rosto tirando os cabelos bagunçados.

– Você não tem noção do perigo que
corre, não é mesmo? -ele diz e eu
engulo em seco lembrando de ontem.
-Você realmente está com medo?-
Ele sorri sem emoção e se levanta.
-Desculpa... acho que fiz merda ontem.

Ele estava indo para a porta, mas eu me
levanto e corro até ele. Abraço-o por
trás, - Não me deixa sozinha de novo.
-Aperto ele. –Por favor, não me deixa.

-Nem em mil anos. -Ele se vira e me
encara. –Nem em mil anos seria capaz
de te deixar.

Sorrio e então ele toma meus lábios para si. Nós nos beijamos com vontade, como se tivéssemos separados há muito tempo, sendo que foi só por uma noite. Ele me levanta e me leva até a cama. Fomos diminuindo a velocidade do beijo, pois faltava ar. Ele para, olha nos meus olhos e sorri. Ele beija meu rosto inteiro e eu Começo a rir.

- Para. – Empurro-o e ele cai deitado do
meu lado. Coloco minha cabeça apoiada
em seu peito.

-Você corre um perigo imenso vestida
desse jeito – ele resmunga sem me olhar. - Está ciente disso, né? –Ele me olha e eu sorrio.

Pego a coberta, cubro meu corpo e ele
levanta uma sobrancelha. –Só por
precaução – digo e deito minha
cabeça de novo em seu peito.

-Sina- ele diz mexendo em meu
cabelo. -Quero te pedir uma coisa...-
seu peito subia e descia lentamente.
-Quando eu perder o controle... por favor, não fique por perto. Tenho medo de te machucar.

-Você não vai fazer isso - digo, abraçando seu corpo. - você é surpreendentemente muito forte.

-Forte? -Ele suspira. – Eu sou um
monstro. Levanto a cabeça e o encaro.

-Você é forte.. -Ele abre a boca para
falar, mas eu subo em cima do seu corpo e ele fica quieto. -Não discute comigo.

-Desse jeito é meio que impossível,
né?- Ele dá um sorriso de lado, eu não
aguento e acabo rindo.

-Você é um idiota. – Debruço-me em
seu corpo e fico passando a mão em seu
cabelo.

- Eu sabia que tinha alguma coisa
errada com aquele idiota do Lamar
-ele diz, frustrado.

-Por que os vampiros me atacaram?
-pergunto, ainda deitada em seu corpo.

- Eu não sei, mas o Adam vai ter que me
dar uma boa justificativa. –Olho para
ele.

- Se ele não tiver nada a ver com isso?
Você matou dois deles. -O Noah passa a
mão em meus cabelos.

-Eles me atacaram primeiro – ele diz,
como se justificasse tudo.

-Claro -digo e suspiro. – Meu irmão
ainda está aí? –Ele faz que não, fecha
Os olhos e me puxa para seu peito de
novo. me abraçando. -Você não vai trabalhar? MEU DEUS.. EU TENHO QUE
TRABALHAR!- grito e o Noah tapa o
ouvido.

-Mulher barulhenta. - Ele me puxa
para seu peito novamente. -Hoje é sábado, Sina. -Sábado?

-E. Agora fica quieta, quero dormir um
pouco. -Sorrio e fecho os olhos.

💦

Jardim de rosas azuis, rosa azul vira
vermelha, sangue escorrendo em minhas mãos. Lobo negro, vento, temporal, morte, uivo...

-Sina, Sina. -Acordo assustada e
suando. O Noah segurava meu corpo e
me olhava assustado. - Sina, você está
bem? - Ele passa a mão em meu rosto e
eu o abraço. Teve um pesadelo, certo?
Só confirmei com a cabeça. -Quer
falar sobre isso?

Não respondi, só fiquei abraçada ele. O
sonho foi mais como lembranças, foi
diferente da última vez. Foi mais rápido e só vi por partes.

-Já estou bem. -Sorrio e me separo
dele.

–Se você está dizendo. -Ele sorri e dá
um beijo na testa.

O supremo alfa (noart) Onde histórias criam vida. Descubra agora