TAYLOR TURNER - AUTORIDADE NO AMOR

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Taylor levantou-se do sofá, e rapidamente tomou um banho e vestiu-se, pegou o skate e a mochila, saiu de casa apressado em direção a escola. Ao chegar no local direcionou-se até seu armário onde jogou a mochila, ficando apenas com o skate em mãos, foi até o campo, onde esperava encontrar o seu amigo Max almoçando a sombra de uma árvore. E lá estava ele, ao lado oeste do campo de futebol da escola, sentado sozinho com um hambúrguer na mão e uma lata de coca cola ao lado. Taylor se aproximou e percebeu que o hambúrguer estava apenas mordiscado como se a fome do garoto tivesse desaparecido de repente.

– O que houve Max? Onde estão as câmeras? Os repórteres e as líderes de torcida ao seu redor?

Brincou Taylor. Max mal esboçou reação a brincadeira, quase como se não houvesse escutado o que o amigo havia dito.

– Você está com aquela cara de "Eu não estou bem e não estou a fim de falar sobre isso com ninguém" então me diga, o que está pegando?

Max suspirou, colocou o lanche de lado e deitou-se na grama.

– Você sabe bem no que eu estou pensando Turner. Aquelas duas lá e a merda que estou fazendo com elas.

– É, deu para perceber. Mas, e aí? Você chegou a alguma conclusão?

– Bem, eu acho que só existem duas opções em que nem tudo dá merda, em uma delas eu termino com a Mary e com a Susan e fico sozinho, definitivamente. Na outra eu termino com a Mary e fico com a Susan, mas essa opção é meio louca e egoísta, porque assim a Susan ia brigar com a Mary além de poder ficar mal falada na escola, coisa e tal, enfim, não sei o que fazer.

Taylor sentou-se ao lado do amigo, olhou para os calouros que brincavam de roubar alguma coisa de alguém e ficar jogando essa coisa de uma pessoa para outra, fazendo a vítima de bobinho, pensou como as coisas pareciam ser bem mais simples quando ele era calouro e em como ele queria voltar aquele tempo em que tudo parecia mais simples, quando garotas californianas não o faziam ter insônia e quando seu amigo preocupava-se mais com as sextas de basquete do que com as líderes de torcida.

Depois de voltar a si e de olhar bem para o amigo que sofria a seu lado ele iniciou mais uma de suas tão frequentes sessões terapêuticas.

– Falei com a Susan ontem à noite, ela me contou a história de vocês, sei que você não queria que eu me metesse nisso, mas eu só queria entender essa história toda e te ajudar.

Max olhou para o alto.

– Tudo bem cara, fica frio, se eu fosse contar essa história toda a alguém, esse alguém com certeza seria você.

Taylor sorriu de leve, começou a pegar folhas no chão e rasgá-las.

– Então Dr. Bons conselhos, o que você me diz? – Max parecia levemente desesperado por uma solução.

– Bem, eu posso lhe dizer sem a menor sombra de dúvida que Susan gosta de você. Ou isso, ou ela é uma excelente mentirosa.

Max riu, enquanto encarava o horizonte.

– Eu não posso falar muito sobre a Mary, apesar de ela demonstrar ser aquela pessoa arrogante e boçal de sempre, acho que no fundo ela não é tão diferente de outras garotas, ela simplesmente age da forma que pensa ser mais cabível. O que eu quero dizer realmente é que apesar de tudo ela é uma pessoa com sentimentos e não merece ter o coração partido.

Max ouvia atentamente tudo o que Taylor dizia, concordou com a cabeça sobre todas as afirmações, porém ainda restava em sua cabeça a dúvida sobre o que fazer.

– E então? O que eu faço, Turner?

Taylor respirou fundo, fez um pouco de suspense, olhou para o amigo e disse de uma vez.

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