Capítulo 1

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N/A:
Obrigado para quem esperou esse capítulo, ele tem 4200 palavras.

Início do Caos:
[CAPÍTULO 1]


  Em Londres, numa pacata rua chamada Rua dos Alfeneiros, uma família normal vivia. Sua casa era normal, seus vizinhos e as casas de seus vizinhos eram normais. Suas vidas eram normais. Isso é, até se lembrarem do anormal entre eles.
  Os vizinhos falavam, "menino encrenqueiro, vivia arrumando brigas com os mais velhos". Os vizinhos também contam aos visitantes, dizem aos transeuntes e fofocam com a velhinha que mora ao lado: "o menino não está certo da cabeça, contam que os pais dele morreram assassinados. Dizem que foi um massacre, e o pobre menino testemunhou tudo! Falam ser por isso que sua cabeça não está no lugar certo. E os mais pobres são seus tios,os quais têm que lidar e cuidar de um mental. Não sei como os Dursleys aguentam!"

  É triste a realidade do pequeno Harry Potter, encontrado nas escadas de seus tios ao amanhecer. Agora vive embaixo da escada do N°4 da rua dos Alfeneiros. Sua vida não é fácil, oh não. Seus tios não são as melhores pessoas, não não. Mas infelizmente, ninguém vê isso. Mas tudo mudou para ele quando Hagrid veio até a porta e o disse ser um bruxo. Bem, a maior parte mudou.
Ele continua o encrenqueiro do bairro, continua morando com seus tios e continua sendo abusado. Bem, ele nunca teve a chance de mudar isso.
Até agora.

  Enquanto estava deitado em sua cama velha, Harry lembrava de seu dia. Seus olhos opacos e vazios fitam o teto, olhando algo que apenas ele e sua mente destruída podiam entender.

  Naquela manhã, como em qualquer outra, Harry estava limpando a casa enquanto sua tia Petúnia assistia Housewives Kitchens no televisor da sala de estar. Ele se pergunta o porquê de ela assistir o programa, no final das contas quem faz a comida é ele.

  Enquanto ponderava os motivos de sua tia, ele escuta um zumbido ao longe. O barulho característico do carro do tio Vernon.
Algo passa por seus olhos, mas apenas ele sabe o que é.

  Após esfregar mais um pouco o chão, ele recolhe o pano e o torce acima do balde. Um monte de água suja pinga no balde; ele novamente arruma o esfregão e começa a esfregar as paredes brancas de laje.
Enquanto esfregava seus pensamentos voavam longe, por lembranças a muito esquecidas pela sua chamada "família". Mas ele não as esquecia, e de uma maneira estranha, ele sabe que sempre teve uma memória espetacular, nunca esquecendo de coisas simples que muitos esquecem rapidamente.

  Tome por exemplo quando, enquanto escrevia as respostas erradas na prova, ele escutou por um breve período de tempo Penny Desmyan dizendo a sua amiga que sua cor favorita era o azul claro. Ou outra vez quando a professora Íris Janne (que lecionava história) disse que teria de faltar um dia para ir a um julgamento. O qual envolvia seu marido e seria realizado no dia 15 de janeiro de 1985 (note que essa citação curta tem de 8 á 9 anos).

  Outro exemplo, é que ele lembra claramente de luzes coloridas numa árvore de natal com presentes de todas as cores abaixo dela. Um flash de ruivo e preto, com um tom lindo de verde que ele viu apenas  uma vez em seus sonhos mais recentes. Ele sabia que ela era sua mãe, a senhora Lily Evans. Ou Potter, dependendo da época.

  Limpando sua mente de tais pensamentos, Harry volta a sua limpeza. Ele devia se apressar, se quiser estar vivo para ir a Hogwarts.

  Passos são ouvidos subindo escadas de madeira que rangem sob o peso; Um som alto de uma porta batendo violentamente contra uma parede de lajotas brancas; O som de carne batendo em vários móveis de um banheiro é ouvido ao longe. E o que antes eram paredes brancas com padrões de flores, agora sujas com sangue carmim.
Olhos verdes desfocados fitando o sangue escorrendo pelos orifícios da parede, e punhos encharcados de sangue.

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