Dezesseis: "Você pensou que o matou"

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Tempo presente Lá fora, Darryl e Harry

"Daryl?" Harry questionou, sentindo o ambiente.

"Sim?" Seu caçador respondeu enquanto continuava a escanear o corredor abandonado do hospital em que estavam agora. Daryl estava parado nas portas, ficando atrás dele para não incomodá-lo, mas ficou de olho em suas costas.

Ron esteve lá antes deles, para procurar algumas coisas que Draco precisava, e seu primeiro-tenente pediu a Harry para verificar algumas leituras que ele encontrou com George quando eles examinaram o prédio. Provavelmente havia alguns espíritos remanescentes, precisando 'ver a luz', por assim dizer, e a Morte adorava quando Harry tinha que fazer coisas assim... com ele.

"Você nunca fala sobre sua vida em casa. Você sabe, antes de tudo isso."

Harry tentou manter a conversa, para não assustar o homem com seus movimentos.

"Não há nada a dizer." Daryl deu de ombros quase despercebido.

Harry fez uma pausa e olhou para o rosto do homem. Ele sabia que não deveria forçar agora.

"Eu não quis me intrometer." Ele acrescentou em uma reflexão tardia. "Eu também terminei. Nada aqui, Ron deve ter se assustado com George."

Harry recebeu um sorriso suave em troca e um braço em volta de seus ombros que o puxou para perto. Tão perto que podia sentir o cheiro da floresta pela qual haviam caminhado e o sol na pele do outro homem.

"Quer ir para casa?" Daryl perguntou a ele depois que eles ficaram lá por algum tempo.

"Sim, vamos." Harry puxou sua varinha mais para o show, do que ele precisava, e Daryl apenas o manteve perto o suficiente como se ele tivesse feito isso toda a sua vida.

Sem nenhum som, em poucos segundos eles estavam em casa.

Passado o tempo Luna Park, a ala hospitalar, Shane

Shane acordou com o som de máquinas médicas apitando ao seu redor e com a sensação de que havia levado um tiro. O fato de ele ter percebido o que era, falou muito, já que ele havia sido baleado antes na polícia. Ele sentiu o cheiro da floresta ao seu redor e ouviu uma conversa distante fluindo lentamente. Sua cabeça doía. Era como se um martelo estivesse batendo em sua cabeça, e tudo estava confuso quando ele tentou abrir os olhos, vendo algo loiro acenar com a mão sobre sua cabeça, antes de adormecer novamente.

Ele entrava e saía, sempre vendo o homem loiro ao lado de sua cama se vislumbrasse os arredores. Ele se perguntou se estava no céu, para ver um anjo, mas duvidou. Às vezes, o homem usava um longo casaco verde, outras vezes um jaleco branco. Uma mulher às vezes o visitava, cantava canções infantis e contava histórias sobre as pessoas que a cercavam, mas ele não conseguia se lembrar de nada disso em detalhes.

Já estava escuro quando ele acordou da próxima vez, e como se tivesse soado um alarme, o loiro apareceu ao seu lado em poucos minutos. Ele sentiu uma compressa fria na testa e uma intravenosa no braço. Ele piscou fortemente algumas vezes, antes de reconhecer seu salvador ou melhor; seu capturador.

"Olá Shane, como vai você?" Draco, era o médico loiro que estava com Adriano no CDC e depois na fazenda. A voz, o cabelo. Tinha que ser o próprio homem.

Ele tentou falar, mas sentiu a garganta arder pela falta de uso, pois um copo com canudo lhe foi entregue em um instante. Ele tentou se sentar, mas foi guiado por um par de braços fortes.

"Cuidado agora rapaz, você teve um grande número feito em você. Você precisa de mais descanso."

Não demorou muito para que ele caísse na escuridão novamente.

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