Capítulo 21: O que vem a seguir?

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Daryl viu isso como sua deixa, enquanto hesitantemente deixou um dedo áspero acariciar suavemente o rosto e a bochecha de Harry. Ele inclinou o nariz lentamente e, de repente, beijou seu nariz suavemente. Foi um gesto tão íntimo que Harry ficou chocado e foi capaz de ignorar a gargalhada de Morte pela primeira vez.

Agora Harry estava ainda com mais medo de se mover porque não queria que isso acabasse, e ele olhou para o abismo que era seu caçador. Ele sabia que sua magia havia reivindicado o homem há muito tempo, mas como você explicaria isso a um trouxa ou no caso de Daryl: um aborto criado por trouxas?

Ele algum dia seria capaz de explicar? Daryl aceitaria tal coisa?

Elenoir Valldar, esposa de Gerard, era como a pessoa que Molly Weasley costumava ser antes de praticamente arranjar um casamento sem o consentimento dele.

Carinhoso, abraçando-o quando ele precisava e dando-lhe conselhos sobre sua vida, quer ele gostasse ou não. Harry adorava visitar seu sábio mestre e sua adorável esposa. Ele preparava refeições para eles e mostrava a propriedade quando os Goblins faziam as primeiras mudanças depois que ele encontrava um contrato com sua propriedade em algum cofre em algum lugar. Os Peverell eram um grupo reservado, isso era certo.

Ele ofereceu a eles uma casa de férias de sua escolha se terminasse o projeto que havia assumido e apelidado de "Luna Park", que Elenoir aceitou alegremente, pois Gerard resmungava sobre assistentes barulhentos ou aprendizes irritantes. Não foi dito que Gerard apreciou os esforços de Harry, e Harry, por sua vez, não poderia ter sobrevivido sem a gentil ajuda e conselho que o casal Valldar lhe deu nos últimos anos. Ele não precisava do aprendizado, mas precisava de tudo o que vinha com ele. De graça.

E isso era algo que Harry não estava acostumado.

Elenoir adorou a ideia de uma fazenda de animais de estimação e foi encontrada com frequência lá com os pequeninos que ela cuidava de outros lojistas. George, que fez Lee Jordan assumir o Beco Diagonal e abriu uma loja no Beco Firal, fez dela uma chave de portal direta para o local, e assim seus amigos americanos encontraram seu caminho em suas vidas.

Passado tempo salão dos cravos

Carnation Hall tinha sido a casa principal da família Longbottom desde que qualquer um deles conseguia se lembrar. Neville nasceu e foi criado lá, então não demorou muito para Luna e ele decidirem morar lá. Sua avó se ofereceu para se mudar para uma cabana diferente com um elfo doméstico, mas como a mansão tinha muitas alas, havia espaço suficiente para todos eles.

Neville pediu a seu tio Algie que fizesse as malas e fosse embora. Ele não queria o homem perto de Luna. Sua avó pode ter pensado que Algie era inofensivo, Neville não.

Sua avó cedeu imediatamente. Aparentemente bastou matar uma grande cobra com a espada de Gryffindor. Um pouco de banalização da parte dele, mas era a única maneira de lidar com todo o calvário. Como ele mesmo disse; ele não era Harry. Tudo o que ele tinha que fazer era matar aquela cobra, e ele o fez.

O fato de Luna ter aceitado sua mão em casamento e de ambas as famílias terem concordado não era algo que ele esperava. Não que ele pensasse que muitas pessoas lhe enviariam uma proposta de casamento, mas mesmo assim: sua avó concordou.

Talvez tenha sido a guerra, talvez tenha sido a maneira como ele assumiu o controle dela e mostrou a ela que era um herdeiro bom, decente e poderoso o suficiente. Quem sabia. Tudo o que ele sabia era que estava noivo da mulher mais perfeita que havia.

Luna era como um espírito que precisava ser livre, mas ela o escolheu para voltar para casa. Ele era realmente um homem feliz.

Ajudou muito o fato de Carnation Hall ser uma grande propriedade com hectares e mais hectares de terra. Consistia em seus próprios campos de caça com uma grande floresta que rivalizava com a Floresta Proibida, alguns acres de terra agrícola que eram usados ​​por arrendatários trouxas para a agricultura, e que Neville agora recebia 15% dos despojos de terra. Era claro dizer que, mesmo quando era mais jovem, o Carnation Hall havia se tornado seu porto seguro e iniciado seu amor pela terra, pelas plantas e pela comida.

O fato de Luna escolher sua casa para ficar significava mais para ele do que ele jamais poderia colocar em palavras. Por outro lado, sua futura esposa era uma força a ser reconhecida, e ele estava feliz por ela poder preencher cada silêncio que ele já teve com uma resposta que poderia ser tão maravilhosa quanto; 'Vou fazer um chá para nós' ou 'os esporos estão crescendo em volta da cabeça de sua avó hoje, minha querida.' Neville realmente não se importava. Contanto que ela ficasse com ele, e deixasse que ele a amasse, ele moveria o mundo por ela.

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