07. 𝕷á 𝖋𝖔𝖗𝖆, 𝖓𝖆 𝖋𝖑𝖔𝖗𝖊𝖘𝖙𝖆

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07. Lá fora, na floresta.

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Quando se existe há muito tempo, se tem a ideia de que quando se trata de problemas, independente das circunstâncias, fica mais fácil – em teoria – que tudo possa ser resolvido em um estalar de dedos, mas não era assim que funcionava. Nunca foi desse jeito, mesmo que [Nome] desejasse que fosse. Fazia alguns dias desde que a vida de [Nome] virou-se de cabeça para baixo, e ele estava mais quieto desde então, muito diferente de sua personalidade geralmente borbulhante. Edward quase não estava em casa, muito ocupado correndo atrás da humana e Jacob – quem ele descobriu ser sua alma gêmea – tinha vindo algumas vezes para vê-lo em sua forma de lobo, ficando perto da casa por alguns minutos antes que ele acabasse por ir embora sem dizer nada. Algo sobre não poder ficar longe por muito tempo, mas ele nunca ficava ou falava com [Nome], temendo algo sob a superfície que o híbrido não conseguia identificar.

Entretanto, independente de quais fossem os sentimentos de Jacob, [Nome] sabia que eram genuínos. Estava estampado em seus olhos cor de avelã que sempre brilhavam quando ele vislumbrava seu imprinting de longe, sentado na varanda do segundo andar. Poucas foram as vezes que [Nome] retribuiu o olhar, mas a julgar pela forma como Jacob reagiu, ele apreciou cada momento.

— Você está bem, querido? — Esme se aproxima do híbrido, um meio sorriso de lábios fechados em seu rosto gentil. Ele havia sentido sua presença, mas não se virou até o último segundos, contemplando o lado de fora pela janela como vinha fazendo há dias.

— Claro, Esme. Não precisa se preocupar. — [Nome] responde de volta suavemente, desviando seu olhar da janela para encarar a bela vampira. Ele sabia que ela estava preocupada, pois toda sua expressão corporal denunciava isso. Sua mão se estende para acariciar a dela, um sorriso pequeno deslizando por seu rosto; o encostar de sua pele pálida e fria era um contraste visível contra a dele, como uma pintura feita a base de aquarela. Seu toque é bem-vindo, e ele deixa um riso baixo e breve escapar de seus lábios. Fazia muito tempo que alguém não o acariciava como se ele fosse algo precioso, e os olhos gentis e maternais da mulher quase o fizeram derreter contra as palmas que se estendem por suas bochechas.

— Acho que você deveria deixá-lo entrar, filho.

Filho. As palavras evaporam no ar como vapor quente de banho, mas [Nome] não a corrige. Esme sempre agiu como se fosse sua mãe, tão doce e solidária quanto uma, tratando-o como uma criança, mesmo que fosse ele o mais velho entre os dois. Suas palavras o fazem sorrir mais um pouco, e [Nome] pensa por alguns segundos. Ele sabe de quem ela está falando e de que a entrada à qual se refere não é literal. É emocional, pois é referente a entrada de seu coração. O 'ele' também é óbvio de se descobrir, tendo em vista que era o único que estava em seus pensamentos inevitáveis desde então. Jacob.

𝐎 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐀 𝐋𝐔𝐀 | 𝑪𝑹𝑬𝑷𝑼́𝑺𝑪𝑼𝑳𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora