03. 𝕱𝖎𝖓𝖆𝖑𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊, 𝖆𝖑𝖒𝖆 𝖌ê𝖒𝖊𝖆.

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03. Finalmente, alma gêmea.

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Nunca foi a intenção de [Nome] trazer alvoroço para a vida perfeita dos Cullen com a sua presença — mesmo que não parecesse — mas acabou sendo inevitável. Tudo bem, ele gostava um pouco da pitada de caos quando o assunto era se divertir as custas dos desavisados, mas isso foi apenas um bônus de ações que [Nome] adquiriu com o tempo, principalmente depois dos anos de sufoco que ele teve que passar. Seu único e atual objetivo agora era dar toda a ajuda que fosse possível e depois voltar com suas viagens de volta ao mundo. Talvez ele pudesse voltar a viajar por aí ao lado daqueles irmãos caçadores que o adoravam, desde que se conheceram, ou simplesmente poderia voltar a fazer seus passeios sozinho. Quaisquer das alternativas lhe pareciam boas o suficiente, porque qualquer outra coisa seria muito melhor do que continuar na pequena e pacata Forks quando Victória finalmente estiver morta.

Qualquer outra coisa seria muito melhor do que ter que conviver — diga-se que à contragosto — com seu parceiro destinado e vê-lo com outra pessoa.

O resto da noite na casa dos Cullen foi silenciosa, apesar de tudo. Depois de se atualizar com pequenas conversas aqui e ali com alguns dos membros da família, todos se desvencilharam e se dividiram em seus respectivos quartos, deixando apenas o silêncio e [Nome] para trás, perdido em seus próprios pensamentos. Ocasionalmente, o olhar do híbrido se dirigia ao resto da casa, analisando os mínimos detalhes que ele poderia ter perdido nesses últimos trinta anos, mas parecia que estava tudo em seu respectivo lugar, nada havia mudado ao menos, esteticamente.

Agora a convivência moral, já era outro assunto. Era óbvio que todos ficaram surpresos com sua chegada inesperada, já que até mesmo [Nome] ficou surpreso com sua atitude. Ele tinha certeza de que se fosse outra pessoa em seu lugar, a história seria bem diferente, ainda mais se tratando de um assunto tão delicado quanto o inexistente amor entre ele e Edward, e a paixão de Bella pelo vampiro e o sobrenatural, o que complementava com chave de ouro sua bagunça emocional. Era difícil ter que ajudar alguém que estava tomando o que era seu por direito.

Levantando-se de seu lugar na sala, [Nome] se dirigiu até a janela, observando as folhas dos galhos balançarem com o vento pelo lado de fora, tomando seu tempo para observar todo o local que um dia ele já chamou de lar, desviando o olhar para a porta assim que Edward se fez presente, tendo voltado para casa finalmente. O vampiro estava obviamente chateado, com olhos brilhantes de raiva com lágrimas presas que nunca deslizariam por suas bochechas brancas como porcelana, cenho franzido e punhos ao lado do corpo. Se fosse em outra situação, [Nome] teria soltado um comentário sarcástico, assim como ele fazia anos atrás, mas agora era um momento diferente, e suas particularidades com Edward precisavam ser discutidas quer que quisera ou não.

𝐎 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐀 𝐋𝐔𝐀 | 𝑪𝑹𝑬𝑷𝑼́𝑺𝑪𝑼𝑳𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora