10. 𝕰𝖒𝖚𝖑𝖆𝖈̧𝖆̃𝖔, 𝕻𝖆𝖗𝖙𝖊 1

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10. Emulação, parte 1.

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No momento em que Victória desapareceu de sua vista, [Nome] foi tomado por uma fúria avassaladora. Ele observou, impotente, enquanto ela nadava para longe, lançando-lhe um último olhar desafiador que prometia um retorno, antes de submergir nas profundezas do mar turbulento que a banhava da cabeça aos pés. Uma sensação conflitante de repulsa e fascínio o invadia ao vê-la partir. As palavras da vampira ecoavam em sua mente, formando um redemoinho incessante, enquanto ele chutava pedras na beira do penhasco, ouvindo o som seco de seu contato com o solo misturar-se ao estrondo das ondas quebrando contra as rochas da praia.

Ela estava tão próxima, a apenas um passo de distância. [Nome] se surpreendia com sua própria estupidez e a coragem que brotava do desejo ardente de vingança refletido em seus olhos vermelhos como brasas. Ainda assim, Victória conseguia irritá-lo. Sua determinação e insistência em continuar a caçada aos Cullen sinalizavam que ele não poderia simplesmente partir — não tão cedo.

Partir...

Agora, ele estava preso ali. A questão já não era apenas sobre os Cullen, mas também sobre seu próprio orgulho ferido. Ela o havia desafiado de uma forma que poucos vampiros ou outras criaturas sobrenaturais ousaram fazer por séculos. Ele sentia-se compelido a provar àquela sugadora de sangue que ele era muito mais do que ela podia imaginar.

Você está fazendo tudo isso por amor, não é? — a pergunta ecoa quanto mais tempo ele pensa na vampira ruiva, seu pensamento carregado de significado e identificação.

Inalando o ar da noite, ele morde o canto dos lábios, uma tentativa de aprisionar o turbilhão de emoções que sentia. Busca refúgio na frieza de sua natureza, ansiando pelo retorno à calma glacial, enquanto o calor da ira se dissipa lentamente, como névoa ao sol. Ele se recorda, com uma clareza que dói, que a astúcia poderia ser sua salvação, que poderia encerrar o caos e retornar à monótona paz que reinou por mais de três décadas. Um mundo sem os Cullen, sem Edward, Jacob, outros lobisomens ou Bella. Um mundo sem Victória, e, acima de tudo, sem os Volturi.

[Nome] não é homem de lamentações, mas amaldiçoa o dia em que jurou lealdade a Carlisle, prometendo segui-lo onde quer que fosse, oferecendo ajuda sem hesitar. Maldita seja a afeição que nutre pelo jovem vampiro e o passado tumultuado com seu antigo amante.

— Droga... — murmura [Nome], sacudindo a cabeça em frustração, virando-se com relutância, embora seu desejo mais profundo seja mergulhar nas ondas e perseguir Victória sem demora. Encontra-se dividido entre conceder-lhe um último diálogo estimulante ou extinguir sua imortalidade efêmera com um gesto decisivo. — Isso tudo está me deixando faminto...

𝐎 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐀 𝐋𝐔𝐀 | 𝑪𝑹𝑬𝑷𝑼́𝑺𝑪𝑼𝑳𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora