My Hired Killer - Chuuves

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Point of view | Ha Sooyoung.
08 de agosto de 1993, Califórnia.

Eu caminhava sorrateiramente atrás de
Choi Seunghyun. Um homem de 34 anos com uma ficha nada boa. Fui paga para matá-lo já que o infeliz assassinou e estuprou uma garotinha de 12 anos, Park Yuri. Ele usava seus ternos extravagantes, seu perfume importado, um homem que nadava no dinheiro, muito conhecido. Muitos tinham uma imagem boa desse homem, mas muitos também enxergavam o que ele realmente era.

Vejo ele adentrando o beco que daria para seu apartamento, péssima escolha. Dou a volta, indo para o outro lado do beco e andando na direção do homem. Estávamos chegando perto, eu ia apenas continuar passando até que ele segurou em meu braço e me puxou. Ele me olhou e deu um leve sorriso, aquele sorriso medonho.

— O que uma moça tão bonita como você está fazendo por aqui a essas horas? É perigoso, sabia disso? — ele acaricia minha bochecha com aquele dedo imundo, me fazendo quase gorfar apenas com seu toque.

— Eu realmente fico lisonjeada por ser tão cavalheiro, senhor..? — ele sorri "vitorioso". Ele leva a mão até seu bolso e tira de lá um charuto, onde colocou entre os dentes e acende. Ele me olha da cabeça aos pés e solta a fumaça no meu rosto, me deixando puta o suficiente.

— Sr. Seunghyun, Choi Seunghyun.. — sorrio, deslizo a mão em seu cabelo, onde acaricio a parte de cima e beijo sua bochecha. Coloco meu sobretudo para o lado e tiro dali um facão que estava pendurado na minha coxa, no cinto.

— É, bonitão, eu sei disso. A gente se encontra no inferno. — sussurro a última parte no seu ouvido e afasto meu rosto do seu, agarrando em seus cabelos e então, decapitando sua cabeça. O corpo caiu mole no chão e sua boca estava aberta, os olhos ainda arregalados. Encaro o sangue escorrendo da sua cabeça que estava na minha mão. — Fecha a boca porque se não entra mosca hein.. — fecho a boca dele, deixo seus olhos do mesmo jeito.

Enrolo sua cabeça em um saco de lixo logo colocando na minha mochila. Cortei as pernas do homem, braços e logo jogo formol em cima para não dar cheiro até que o lixeiro pegue. Coloco seus restos no saco de lixo, jogo na enorme lixeira do beco e fecho. Puxo um latão, jogo as roupas do homem dentro e pego seu charuto, onde coloquei entre meus lábios, acendi e traguei. Joguei o isqueiro dentro do latão onde estava as roupas, tirei as minhas que estavam no meu corpo, jogo junto e visto roupas novas que tirei da mochila antes de enfiar a cabeça dele lá. Coloco a mochila no ombro, encaro suas roupas queimando por uns minutos. Termino de fumar até a metade do charuto e jogo dentro do latão. Dou as costas e caminho calmamente até meu carro, onde entrei, limpei minhas mãos e dei partida até o escritório de Park Yunhyun, pai de Yuri.

Ao chegar lá, sua assistente liberou acesso para que eu passasse, inclusive ela era uma gostosa, cabelos negros, pele branca, olhos castanhos, magra e alta. Mordo meu lábio após passar por ela e sorrio de lado, logo adentrando o escritório de Yunhyun, por fim fechando a porta. Encaro o homem que estava na sua cadeira, atrás da mesa enquanto encarava um quadro grande a sua frente. Era um quadro onde havia ele, sua filha e sua esposa sorrindo, felizes. Era triste, o cara havia entrado em depressão, eu sentia muito por essas pessoas, mas eu precisava focar no meu trabalho. Eu gostava de justiça.

— Park? — abro a mochila, tiro a cabeça do homem da mesma, deixo em cima da mesa do seu escritório, ainda embaladinha. Yunhyun se virou para mim, lançou um leve sorriso e encarou o saco de lixo em cima da sua mesa. Ele me encarou, soltou um suspiro, claramente aliviado, ele logo abaixou o saco de lixo, revelando a cabeça do homem, os olhos ainda arregalados, a boca fechada, o cabelo arrepiado. Ele olhava com tanto tesão para a cabeça, tanto desejo, tanta mágoa, raiva. Ele se levantou, pegou um pote transparente, retirou a cabeça do saco de lixo, colocou dentro do pote e fechou. Ele segurava aquele pote como se fosse um prêmio, seu primeiro prêmio na vida, como se fosse algo precioso. Ele colocou dentro do seu cofre, fechou e por fim me encarou. Levanto as sobrancelhas apenas esperando o meu pagamento.

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