Série: Hyunjin - 2jin (G!P)

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Europa, França. 1789.

Suspirava olhando pela pequena janela da carruagem, a estrada de pedra já me dava dores no corpo que implorava por um descanso.

"Já estamos chegando Heejin." disse papai, Senhor Jeon protegido da Coroa que recebeu um terreno para cuidar.

A viagem foi longa, o sol já havia se escondido deixando a estrada escura e fria, com a névoa dando um ar melancólico. A única luz presente eram as das rochas na carruagem que ajudava os cavalos.

Estava quase caindo no sono quando minha criada tocou meu ombro dizendo que havíamos chegado, saí com a ajuda de meu pai olhando a grande mansão a minha frente, na porta e uma fileira vertical se encontrava todos os empregados que haviam chegado à alguns dias atrás para deixar tudo pronto.

O ar gélido tocou meu braços descobertos me deixando com arrepios. Meu pai me acolheu em seus braços sussurrando em meu ouvido que estava na hora de dormir, minha criada me levou às pressas para dentro, já que minha saúde era algo muito caótica, dizendo que um banho quente me aguardava.

Subi as escadas cansada vendo o labirinto de portas que se desencadeia pelo longo corredor. Passando pelas portas chegamos a meu quarto, era o terceiro maior quarto da mansão, as paredes em detalhes vermelhos, a cama aconchegante e grande com a cabeceira encostada na parede e a lareira a frente.

Marta, minha criada, me levou até o lavabo aonde um enorme banheira com água quente saindo vapor me esperava. Ela prendeu meus cabelos no alto de minha cabeça, levou as mãos até a frente de meus seios dedilhando a corda de meu espartilho, dei um longo suspiro quando ele saiu de meu corpo junto com o agloramento de tecidos que se foi junto a ele. Já nua ela me ajudou a entrar e sentar na banheira, buscando a esponja junto ao sabão caseiro de flores que tenho certeza que era do jardim que sabia que tinha aos fundos da mansão. Esfregou levemente minha pele me permitindo relaxar, poucos minutos depois terminamos meu banho, me ajudou a vestir a camisola e saímos do lavabo. Ajeitou as cobertas para que me deitasse e foi até a lareira esquentar um pouco de carvão para colocar ao pé da cama para me deixar aquecida. Quando acabou apagou muitas das velas que haviam ali deixando apenas que ficava próxima a minha cama e foi embora me deixando só. Deitei a cabeça no travesseiro e fecho meus olhos esperando o sono tão esperado por mim.

Sentia meu corpo quente, as cobertas me sufocavam obrigando-me a empurra-las a minha cintura. O alívio meio quase de imediato, ao mesmo tempo que senti um toque suave a minha pele, como se fosse a lua, grandiosamente ali.

O toque suave subia e descia pelos meus braços, estava quase caindo no sono de novo quando o mesmo toque passou por meus seios subindo até meu pescoço quando aquele mísero toque tornou uma dor aguda, como se fosse duas agulhas a me perfurar. Queria gritar, não de dor, e nem de pavor, não sabia o que era mas me sentia bem. Logo após veio o toque um pouco molhado, áspero como de um gato a tocar meu pescoço me fazendo suspirar. Logo após veio os estalos delicados, como se fossem beijos descendo e subindo por meu pescoço me dando arrepios por todo o meu corpo. Como era bom...

Mas de repente tudo se foi me obrigando abrir os olhos me deparando com uma mulher, a mulher mais linda que já vi. Sua pele morena, me lembrava a tortinha de nozes que Marta fazia. Seus olhos eram como dois diamantes negros que refletiam minhas emoções que me prendiam a atenção. O corpo esbelto com os trajes escuros a deixavam mais bonita causando vibrações abaixo de meu ventre.

Antes que pudesse falar algo ela gargalhou alto, tenho certeza que toda a mansão escutou, logo após isso seu corpo se transformou num gato negro, um pouco maior que o comum e pulou a janela e desapareceu, me deixando em choque. Corri até a janela mas assim que cheguei, minha cabeça deu voltas e só senti o impacto do chão antes de perder a consciência.

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