Dear Elevator - Lipsoul

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Jinsoul Pov's

Estiquei minha mão dando sinal para o táxi que parou, finalmente, hora de ir embora. Hora de aliviar todo esse cansaço. Apesar de ter apenas 18 anos minha disposição é de 90, não saio de casa, vou da escola pra casa e depois venho ao trabalho, mas apesar de que eu estar na escola ainda é culpa minha, se eu não tivesse repetido o primeiro ano óbvio que teria terminado a séculos, mas não, a burra aqui inventou de parar de ir pra escola sem nenhum motivo apresentável, e aí, puft! Aqui estou eu no 3° ano.

Após 10 minutos, o táxi parou em frente ao meu prédio me fazendo suspirar aliviada, paguei a corrida e adentrei o prédio cumprimentei o porteiro, o Senhor Kim era de pouca idade mas mesmo assim esbanjava simpatia e bom humor, estava sempre sorridente e cumprimentos aos moradores.

Cliquei no botão esperando o elevador descer, escutei passos atrás de mim mas não me dei o trabalho de olhar, deve ser apenas um morador. Errado. Não é apenas um morador, é Kim Jungeun, minha meia-crush da minha sala. Digo meia-crush porque eu não tenho aqueeela paixonite em Jungeun, eu gosto dela, suspiro ao admirar sua beleza, fico encantada com seu sorriso lindo, mas eu não gosto dela em partes, por que? Oras ela nem se quer me dá bola, e é esnobe, tímida mas esnobe.

"Boa noite, Jinsoul." Murmurou tímida e logo abaixou a cabeça fazendo seu cabelo cair como uma cachoeira ao redor do seu rosto.

"H-Hum.. Boa n-noite J-Jungeun." Sussurrei espantada por ela ter me cumprimentado, eu realmente não esperava isso, já que a mesma nem se quer me olha.

A morena levanta o rosto me dando um sorriso tímido, totalmente bonito aos meus olhos, e seus castanhos chocolates me fitaram intensamente como se ela pudesse ler minha mente.

O bipe do elevador nos despertou, me fazendo desviar o olhar e entrar na caixa de metal, Jungeun entrou logo depois de mim e assim, as portas se fecharam, apertei o botão "8" e Jungeun o "10".

Ela estava na minha frente, e estava de short então é meio difícil não olhar pra sua bunda, vulgo monumento de Deus.

O elevador subia devagar, andar por andar lentamente, eu já estava ficando totalmente agoniada por ficar tanto tempo na presença de Jungeun já que estava me segurando pra não agarrá-la ali mesmo. Mas foi então que no 6° andar, um barulho alto soou e o elevador simplesmente parou, sim. Parou.

"Que ótimo." Escutei Jungeun sussurrar baixinho como se falasse para si mesma.

"Porra, o que houve?" Perguntei desesperada, eu não poderia ficar ali, não com Jungeun. Eu não me controlaria e chuparia ela ali dentro mesmo.

"Provavelmente, queda de energia. Isso vem acontecendo constantemente." Murmurou indiferente como se fosse óbvio e se sentou no chão, que era coberto por uma espécie de tapete de veludo vermelho.

"Não!" Comecei a ficar em estado de pânico e se não nos tirassem dali? "Isso não pode acontecer." Falei com desapontamenta e espanto na voz. Coloquei as mãos no rosto tampando o mesmo.

Senti dois braços rodeando minha cintura e me puxando contra seu corpo, vulgo os de Jungeun. Minha respiração estava descompassada e meu corpo tremia levemente, eu não poderia ter um ataque de pânico, não poderia mesmo.

"Shhh.." Suas mãos macias acariciavam meus cabelos. "Calma, vai ficar tudo bem, amor."

Demorei a processar as ideias e depois me dei conta, Jungeun havia me chamado de amor? Isso era mesmo real? Estava realmente acontecendo?

"V-você me chamou de q-que?" Perguntei afastando as mãos do rosto a observando. Seus olhos se arregalaram e suas bochechas ficaram coradas, um amor.

"D-desculpe, J-Jinsoul." Olhou para o chão, completamente envergonhada. A morena se desprendeu de mim com uma expressão magoada e voltou a sentar no chão abraçada aos joelhos, parecia triste.

ONE SHOTS | LOONAOnde histórias criam vida. Descubra agora