E eu que pensava
que eras apenas sorriso.
Tens em tua aljava*
flechas para cada destino.
E eu digo deveras,
tens tantos quantos quiseres.
Todas as portas estão abertas,
tu que verasmente decides.
E eu fico à disposição.
Serei ministro* intensivo
da decisão do teu coração.
Darei o correto sentido.
E eu quero lutar
pelo que AINDA não é teu,
terra, água e mar.
Até o que for meu.
*aljava: recipiente em que o arqueiro guarda suas flechas;
ministro: servo, mordomo.
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A sina de um poeta
PoetryUma história narrada em primeira pessoa com uso extensivo de poesia.