Vejo-me na dubiedade
Entre a moça e a mulher;
Entre minhas sazonalidades
Quem meu amor vai ser?
Em um dos pratos
Tenho a moça amiga.
Mas do outro lado
Tenho a mulher divina.
Não posso amar ambas.
Tenho de ater-me a uma.
Não posso ter dois planos,
Devo libertar alguma.
Mas, enquanto reflito
Percebo que se amasse a moça
Meu peito não estaria dividido.
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A sina de um poeta
PoetryUma história narrada em primeira pessoa com uso extensivo de poesia.