Crepúsculo

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O corpo de Luna correspondia a todos os gestos de Vlad. De forma inconsciente, ela se via arqueando o corpo para facilitar o acesso das mãos dele em seu corpo. Vlad com rapidez e agressividade, rasgou a blusa de Luna sem parar de beijá-la.

–Sim, se submeta, Lune – Vlad murmurou em seu ouvido antes de beijar o seu pescoço e delicadamente beijar cada centímetro dos seus seios. Ele se deliciava com a contradição dela. Com o seu medo e desejo estampado no olhar. – Olhe para mim – ordenou ao vê-la fechar os olhos – Veja quem está te dando prazer – Luna gemeu assim que as mãos de Vlad tocaram a sua intimidade. Ela tentava se recordar de sua primeira vez e do que sentira, mas nada se parecia com aquilo.

O gemido de Luna fez com que Vlad sorrisse. Por mais que ele tivesse certeza que ela escondia algo dele, o que ele sentia ao dormir com ela era único. Toda a vez em que ela gemia, ele se sentia satisfeito.

***

Cosimo sentou-se ao lado de Luca na bancada do bar. Eles nada falaram por alguns minutos ate uma cerveja ser posta em frente a eles. Beberam o primeiro copo em silencio.

–Como foi? – Luca questionou ao levar o copo de cerveja aos lábios.

–Melhor do que esperávamos – disse ao retirar do bolso um papel e entregar a Luca, o qual olhou para o pedaço de papel com o semblante estranho.

–Sabe que não entendo seus..códigos de escrita.

–Ah, verdade – sorriu como costumava fazer. Cosimo tinha uma forma única de fazer anotações quando necessário. Ele fazia códigos para que ninguém entendesse quando fosse ler. –Descobri aonde mora, sei o endereço se quiser ir. Como imaginava, ela não tem ninguém. Não há sinais de familiares, amigos ou qualquer coisa. Estudava a noite, e trabalha pela manha e a tarde. Não tinha vida. Não há envolvimento com drogas ou máfia ou policia.

–Entendo, é como imaginava – Luca murmurou – Ela é solitária.

–Sim, e o que fará agora?

–Não há muitas chances. Vou continuar fazendo o que pretendia.

–Ajudá-la?

–Salvá-la – o corrigiu antes de se levantar – estou indo primeiro, e obrigado.

Cosimo assentiu silencioso antes de suspirar ao ver Luca se afastar. Ele teve certeza que algo aconteceria naquela máfia.

***

Tenente Hack jogou o jornal com raiva no chão de seu escritório. Seus casos continuavam em abertos e todos pareciam estar ligados de alguma forma. A mulher ruiva encontrada morta continuava sem identificação. Não haviam digitais ou DNA em seu corpo. Ele retornara a revisar o laudo medico quando um detetive entrou em sua sala.

–Hack, temos problemas – o detetive disse com o semblante sério – O governador virá aqui.

–E qual o problema nisso? – perguntou já sabendo a resposta. Provavelmente iria pressioná-lo para resolver os casos das mulheres mortas por estrangulamento.

–O problema é que sua sobrinha morreu de overdose da Butterfly.

Hack se permitiu sorrir ao escutar aquela noticia.

–Isso será perfeito.

–Do que está falando?

–O governador fará tudo que for possível para poder capturar o verdadeiro traficante. Isso é tudo que eu esperava.

O detetive estranhou o comportamento do tenente e questionou-se ate onde Hack estava disposto a ir para conseguir pegar o distribuidor daquela droga.

O Estranho Mafioso [Retirado 6/4/2018]Onde histórias criam vida. Descubra agora