⪼ 2 # 𝕾𝖔𝖗𝖛𝖊𝖙𝖊 𝖊 𝖕𝖆𝖗𝖖𝖚𝖎𝖓𝖍𝖔

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⩥𝑻𝒐𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒊𝒙𝒐̃𝒆𝒔 𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒎 𝒆 𝒔𝒆 𝒂𝒑𝒂𝒈𝒂𝒎, 𝒆𝒙𝒄𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒈𝒂𝒔, 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒊𝒏𝒇𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂.⩤

『••✎••』

P.o.v Saturo Gojo

- Abre o bocão!

A colher em minhas mãos dá voltas no ar como um pequeno aviãozinho antes de chegar à boca de S/n.

- Todos a bordo do avião com o piloto mais lindo do mundo?

- Ei, tio! Me dá logo.

Esticando os bracinhos, ela segurou a colher cheia de sorvete e a colocou na boca de uma vez só. Não demorou muito para que ela começasse a tossir. Dou alguns tapinhas sem usar muita força em suas costas.

- Vamos com calma princesa.

- É bom vocês engolirem isso até o final - Suguru chegou na conversa, sentando-se em nossa mesa. - Não sei pra que você me fez comprar o maior sorvete que tinha aqui.

- Ah? Qual é a graça daqueles sorvetinhos baratos que tem aqui?

- Você nem chegou a olhar os outros sorvetes, você só pegou o mais caro que viu - Ele disse enquanto franzia o cenho. - E o pior, eu que tive que pagar né?

- Deixa de ser mão de vaca por um minuto e curte a vida. - Voltei minha atenção para a S/n que ainda estava comendo o sorvete. Seu rosto já estava completamente lambuzado. - Da um pouquinho pro tio agora.

- Não, é meu.

- É só um pouquinho, não seja egoísta.

Tentei pegar a colher de suas mãos, mas ela sem um pingo de dó, agarrou e levou a tigela para o outro lado. Virou seu rosto pra mim e teve a ousadia de mostrar a língua.

- Não vou dividir, o sorvete é só meu.

- Deixa de ser chata pirralha, me dá logo - Minhas mãos tentaram tomar a tigela, mas ela estava segurando com unhas e dentes. - Argh... Como você é teimosa.

- Deixa a S/n comer em paz - Suguru resmungou, enquanto pegava um guardanapo. - Tenho minhas dúvidas sobre quem realmente é a criança aqui.

Reviro os olhos e observo ele limpar a S/n, mas logo foco na brecha que foi deixada entre ela e a tigela. Com um sorriso travesso, minhas mãos deslizam pela mesa e puxam a tigela para mim com rapidez.

- HA! Agora é minha otária.

Coloco uma colher cheia na boca e olho para ela erguendo minhas sobrancelhas. Não demorou muito para que seus olhos se enchessem de lágrimas.

- NÃO! O tio... - Ele segurou na manga da blusa de Suguru e começou a puxar. - Bate nele tiozinho, ele roubou meu sorvete!

- Bate Suguru... Aí, me bate~

Ele fechou a cara, havia um leve rubor em seu rosto, mas não dava pra dizer se era por vergonha ou puro ódio. Em um movimento repentino ele tomou a tigela de minhas mãos.

- Ah... Quer que eu te bata? Eu tenho uma ideia melhor.

Em questão de segundos, a tigela estava virada de cabeça para baixo na minha cabeça. Suguru não deixou de expressar seu contentamento com um sorriso cínico.

- O que acha? Esse novo visual é mais interessante do que a sua cara de bunda.






Caminho para fora do banheiro da sorveteria. Consegui me limpar, mas continuava cheirando a sorvete de morango. Faço um leve aceno de mão quando vejo S/n que segurava a mão de Suguru.

- Já terminou o seu banho de beleza? - Claro que o moreno não perderia a oportunidade de me zoar.

- Por quê? O meu cheirinho de bebê te incomoda?

- Cheiro de merda dá pra sentir de longe.

O fito com uma expressão de deboche. Chego perto deles, ficando agachado para ficar na altura da S/n.

- Que ir brincar ali princesa? - Aponto para o parquinho que havia em uma pracinha por perto.

- Eu quer-

- Não - Suguru a interrompe. - Não temos tempo para isso.

- Claro que temos - Pego a S/n e a deixo sentada em meus ombros. - Não vamos morrer se passarmos meia horinha aqui, certo?

- Isso não é uma boa ideia.

- Por favor!- Eu e S/n imploramos juntos. - Deixa...

- Certo... - Ele mordeu o lábio inferior com desgosto. - Mas só meia hora.

- Aham. - Começo a caminhar em direção ao parque e cochicho para S/n. - A gente pode ficar aqui uma horinha tá?

- Tá bom.

Sorri para ela, fazendo um sinal de silêncio com as mãos. Chegamos mais perto do parquinho, avalio os brinquedos que tinham por lá e vou até o primeiro que me chama a atenção.

- O que acha? - Aponto para a gangorra. - Vamos brincar nesse aqui...

- Não tem como tio.

- Por que não?

- Como eu vou te levantar... Você é muito gordo.

- Hã? - Fico surpreso com esse comentário, acabei ficando de cara fechada sem perceber. - Eu não sou gordo querida, só sou maior do que você.

- Mesma coisa.

- Não é não pirralh-

- Não irrite o Senhor Gordinho, S/n. - Suguru me interrompe passando por mim e se sentando em um lado da gangorra. - Vamos brincar... Não é mesmo?

- Claro, afinal a baleia na minha frente faz parte do meu grupo de amigos.

Sento-me no outro lado da gangorra, colocando S/n no chão ao meu lado. Após nos balançarmos um pouco, digo a ela.

- Não é tão difícil, quer tentar princesa?

- Não sei... Isso parece chato.

- Chato... - digo me levantando mas ainda ficando em cima do acento do balanço, Suguru faz o mesmo. - Ah, então eu tenho uma brincadeira melhor em mente.

- Sério? - Os olhos dela brilharam de curiosidade. - Qual é a brincadeira tio?

- Quando eu contar até três, nós corremos ok?

Ela pareceu meio confusa, mas consentiu com a cabeça.

- Como assim correr? - Suguru perguntou para mim, ele também parecia confuso.

- Um, dois...

Coloco meu pé em cima do banco fazendo pressão para baixo, o que fez o lado de Geto subir e acertar um lugar sensível...

- Puta... - Uma expressão de dor tomou conta de seu rosto, mas não demorou muito para ela transbordar em ódio. - Eu vou te matar, seu imbecil!

『••✎••』

Gojo e Geto cuidando da S/n por um dia.Onde histórias criam vida. Descubra agora