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⩥𝑻𝒐𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒊𝒙𝒐̃𝒆𝒔 𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒎 𝒆 𝒔𝒆 𝒂𝒑𝒂𝒈𝒂𝒎, 𝒆𝒙𝒄𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒈𝒂𝒔, 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒊𝒏𝒇𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂.⩤
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P.o.v Saturo Gojo
- Abre o bocão!
A colher em minhas mãos dá voltas no ar como um pequeno aviãozinho antes de chegar à boca de S/n.
- Todos a bordo do avião com o piloto mais lindo do mundo?
- Ei, tio! Me dá logo.
Esticando os bracinhos, ela segurou a colher cheia de sorvete e a colocou na boca de uma vez só. Não demorou muito para que ela começasse a tossir. Dou alguns tapinhas sem usar muita força em suas costas.
- Vamos com calma princesa.
- É bom vocês engolirem isso até o final - Suguru chegou na conversa, sentando-se em nossa mesa. - Não sei pra que você me fez comprar o maior sorvete que tinha aqui.
- Ah? Qual é a graça daqueles sorvetinhos baratos que tem aqui?
- Você nem chegou a olhar os outros sorvetes, você só pegou o mais caro que viu - Ele disse enquanto franzia o cenho. - E o pior, eu que tive que pagar né?
- Deixa de ser mão de vaca por um minuto e curte a vida. - Voltei minha atenção para a S/n que ainda estava comendo o sorvete. Seu rosto já estava completamente lambuzado. - Da um pouquinho pro tio agora.
- Não, é meu.
- É só um pouquinho, não seja egoísta.
Tentei pegar a colher de suas mãos, mas ela sem um pingo de dó, agarrou e levou a tigela para o outro lado. Virou seu rosto pra mim e teve a ousadia de mostrar a língua.
- Não vou dividir, o sorvete é só meu.
- Deixa de ser chata pirralha, me dá logo - Minhas mãos tentaram tomar a tigela, mas ela estava segurando com unhas e dentes. - Argh... Como você é teimosa.
- Deixa a S/n comer em paz - Suguru resmungou, enquanto pegava um guardanapo. - Tenho minhas dúvidas sobre quem realmente é a criança aqui.
Reviro os olhos e observo ele limpar a S/n, mas logo foco na brecha que foi deixada entre ela e a tigela. Com um sorriso travesso, minhas mãos deslizam pela mesa e puxam a tigela para mim com rapidez.
- HA! Agora é minha otária.
Coloco uma colher cheia na boca e olho para ela erguendo minhas sobrancelhas. Não demorou muito para que seus olhos se enchessem de lágrimas.
- NÃO! O tio... - Ele segurou na manga da blusa de Suguru e começou a puxar. - Bate nele tiozinho, ele roubou meu sorvete!
- Bate Suguru... Aí, me bate~
Ele fechou a cara, havia um leve rubor em seu rosto, mas não dava pra dizer se era por vergonha ou puro ódio. Em um movimento repentino ele tomou a tigela de minhas mãos.
- Ah... Quer que eu te bata? Eu tenho uma ideia melhor.
Em questão de segundos, a tigela estava virada de cabeça para baixo na minha cabeça. Suguru não deixou de expressar seu contentamento com um sorriso cínico.
- O que acha? Esse novo visual é mais interessante do que a sua cara de bunda.
Caminho para fora do banheiro da sorveteria. Consegui me limpar, mas continuava cheirando a sorvete de morango. Faço um leve aceno de mão quando vejo S/n que segurava a mão de Suguru.
- Já terminou o seu banho de beleza? - Claro que o moreno não perderia a oportunidade de me zoar.
- Por quê? O meu cheirinho de bebê te incomoda?
- Cheiro de merda dá pra sentir de longe.
O fito com uma expressão de deboche. Chego perto deles, ficando agachado para ficar na altura da S/n.
- Que ir brincar ali princesa? - Aponto para o parquinho que havia em uma pracinha por perto.
- Eu quer-
- Não - Suguru a interrompe. - Não temos tempo para isso.
- Claro que temos - Pego a S/n e a deixo sentada em meus ombros. - Não vamos morrer se passarmos meia horinha aqui, certo?
- Isso não é uma boa ideia.
- Por favor!- Eu e S/n imploramos juntos. - Deixa...
- Certo... - Ele mordeu o lábio inferior com desgosto. - Mas só meia hora.
- Aham. - Começo a caminhar em direção ao parque e cochicho para S/n. - A gente pode ficar aqui uma horinha tá?
- Tá bom.
Sorri para ela, fazendo um sinal de silêncio com as mãos. Chegamos mais perto do parquinho, avalio os brinquedos que tinham por lá e vou até o primeiro que me chama a atenção.
- O que acha? - Aponto para a gangorra. - Vamos brincar nesse aqui...
- Não tem como tio.
- Por que não?
- Como eu vou te levantar... Você é muito gordo.
- Hã? - Fico surpreso com esse comentário, acabei ficando de cara fechada sem perceber. - Eu não sou gordo querida, só sou maior do que você.
- Mesma coisa.
- Não é não pirralh-
- Não irrite o Senhor Gordinho, S/n. - Suguru me interrompe passando por mim e se sentando em um lado da gangorra. - Vamos brincar... Não é mesmo?
- Claro, afinal a baleia na minha frente faz parte do meu grupo de amigos.
Sento-me no outro lado da gangorra, colocando S/n no chão ao meu lado. Após nos balançarmos um pouco, digo a ela.
- Não é tão difícil, quer tentar princesa?
- Não sei... Isso parece chato.
- Chato... - digo me levantando mas ainda ficando em cima do acento do balanço, Suguru faz o mesmo. - Ah, então eu tenho uma brincadeira melhor em mente.
- Sério? - Os olhos dela brilharam de curiosidade. - Qual é a brincadeira tio?
- Quando eu contar até três, nós corremos ok?
Ela pareceu meio confusa, mas consentiu com a cabeça.
- Como assim correr? - Suguru perguntou para mim, ele também parecia confuso.
- Um, dois...
Coloco meu pé em cima do banco fazendo pressão para baixo, o que fez o lado de Geto subir e acertar um lugar sensível...
- Puta... - Uma expressão de dor tomou conta de seu rosto, mas não demorou muito para ela transbordar em ódio. - Eu vou te matar, seu imbecil!
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Gojo e Geto cuidando da S/n por um dia.
Fanfiction┈━☯ | × Após fracassar em uma luta contra um espírio, S/n foi amaldiçoada a ser uma criança por um dia! E a situação pode piorar, pois Gojo e Geto vão assumir a responsabilidade de cuidar dela até que a pobre garota volte ao normal. ║▌│█║▌│ █║▌│█│║▌...