┈━☯ | × Após fracassar em uma luta contra um espírio, S/n foi amaldiçoada a ser uma criança por um dia! E a situação pode piorar, pois Gojo e Geto vão assumir a responsabilidade de cuidar dela até que a pobre garota volte ao normal.
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⩥𝑪𝒆𝒓𝒕𝒂𝒔 𝒊𝒅𝒊𝒐𝒕𝒊𝒄𝒆𝒔 𝒔𝒐 𝒔𝒖𝒂 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒂 𝒆𝒏𝒕𝒆𝒏𝒅𝒆.⩤
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Seja lá quem estivesse do outro lado da porta, era mais insistente e irritante do que eu mesma. A voz, aparentemente pertencente a uma garota, continuava murmurando detalhadamente como ela iria acabar com a vida de Gojo e Geto, sendo bem explícita nas partes mortais.
- Se eu receber outro castigo por causa de vocês... Dá pra um dos dois idiotas abrir está porta?!
Contrai-me no aperto dos meus próprios braços, encostando a cabeça na lateral da cama. Meu nome não havia sido citado, mas isso não era muito relevante no momento, pois o tom do voz dela me convidava a não querer ser pega. Sem dúvidas, eu estaria com problemas caso isso acontecesse.
Tomando um gole de coragem ou estupidez, segurei na grade da cama tentando me erguer para ficar de pé, no entanto, foi em vão. A tentativa apenas tornou minha visão mais turva. Em estantes, meu corpo se encontrou com o chão novamente.
- Tá bom então, ninguém vai abrir? Já que é assim, eu mesma faço isso. - A maçaneta da porta se abaixou fazendo meu coração se calar por um estante. E assim, uma brecha na porta surgiu. - Se estou prestes a ver algo constrangedor eu peço que... hum, me avisem.
Se eu tivesse usado um pouquinho mais de QI neste momento, poderia ter feito algo inteligente como me arrastar para debaixo da cama, fazendo companhia para a poeira e aranhas. Mas quando se está no ar do desespero... as barreiras definindo os limites de idiotice são quebradas.
- Ah, que se dane! - A garota disse.
Todo a tensão no ar pareceu se tornar sólida, causando-me um arrepio por completo quando o rangido da porta soou.
- Ninguém aqui sabe falar por acaso? Será que eu tenho qu- - Ela mesma se interrompeu, provavelmente havia notado que algo não estava certo.
O tecido do cobertor não me permitia ver nada além de um borrão. Ter sequestrado um cobertor não era a melhor ideia, admito, mas foi o que deu para fazer. Fechei os olhos, tentando evitar o pior.
O silêncio que pairou pelo próximo minuto não ajudou em nada, porque minha imaginação continuava formulando centenas de ideias do que aconteceria a seguir. Ela tentaria se aproveitar de mim? Do meu intelecto superior ao dos outros? Respiro fundo. Talvez eu esteja apenas me precipitando. A garota viu somente um pobre cobertor com uma estranha ondulação no chão, e então, simplesmente foi embora. "Eu sou um travesseiro" repito inúmeras vezes na mente, com sorte isso se torne verdade.
