┈━☯ | × Após fracassar em uma luta contra um espírio, S/n foi amaldiçoada a ser uma criança por um dia! E a situação pode piorar, pois Gojo e Geto vão assumir a responsabilidade de cuidar dela até que a pobre garota volte ao normal.
║▌│█║▌│ █║▌│█│║▌...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
━━━━━━━━ ✤ ━━━━━━━━
⩥𝑬𝒖 𝒗𝒆𝒋𝒐 𝒕𝒖𝒅𝒐. 𝑬𝒔𝒔𝒂 𝒆́ 𝒂 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐.⩤
『••✎••』
P.o.v S/n
Minhas perninhas já estavam doendo de tanto andar, então puxo a manga da blusa do tio Gojo fazendo uma expressão de dó.
- Tio, me carrega?
- Hum? - Ele vira seu olhar pra mim enquanto anda. - Sobe aqui querida.
Ele me ergueu em seus braços e me colocou sentada em seus ombros novamente. Coloquei minhas mãos em seu cabelo, acariciando-os levemente. O cabelo dele era macio e sedoso. Puxo uma mecha de seu cabelo para cima a fazendo cair em seus olhos, mas logo ele corrige com as mãos.
- Se ficar mexendo no meu cabelo, vou te deixar cair.
Ele parou de andar e se inclinou para trás, quase me fazendo cair. Só de raiva, seguro seu cabelo e o puxo com força.
- Argh... Pirralha!
- Fica mais bonito assim!
- Vem aqui - O tiozinho Geto me tira dos ombros dele, colocando-me no seus próprios. - Você deve estar cansada, não é?
- Hmnf... Energia para atormentar os outros ela tem de sobra. - Satoru murmurou.
- Olha quem fala - Geto ergueu uma sobrancelha esboçando um sorriso torto, mas não demorou para que sua boca formasse uma linha reta novamente. - Ainda estou dolorido por causa da sua gracinha.
- A sua capacidade de ter filhos não é tão importante assim.
- E a sua capacidade de respirar também não.
- Ah, você sabe que não viveria sem mim. Não é mesmo xuxu? - Gojo chega perto e tenta abraçar Geto, mas é afastado pelas mãos dele. - A xuxuzinho, me dá um abraço~
- Sai inferno!
Os dois começam uma briguinha de mão comigo em cima de Geto, esforço-me para manter o equilíbrio em cima dele.
- Haa! Se vocês não pararem vou contar pro tio Yaga!
Eles me ignoraram completamente e continuaram brigando no meio da rua igual dois retardados. Pelo menos a rua estava vazia, poupando-me da vergonha alheia.
- Eu vou... Eu vou começar a gritar e chorar se vocês não pararem!
De repente os dois param de brigar. Eu consegui fazer eles calarem a boca? Não... Alguma coisa estava estranha, eles ficaram parados olhando para um ponto fixamente. Pra que diabos eles estão olhando?
- Oi? - digo tentando chamar a atenção deles. - Tão olhando pra que?
O tio Gojo se virou pra mim e foi de uma expressão séria pra algo mais confiante.
- O tio já volta, tá bom?
- Mas pra onde você vai?
- Bom... - Ele passou a mão pelo cabelo e deu uma piscada pra mim. - O pai aqui, vai fazer seu trabalho.
- Vai lá, eu levo a S/n de volta para a escola jujutsu - disse Geto, que me ajeitou em seus ombros. - Só não morre, vai pegar mal pra minha imagem se o amigo do feiticeiro mais forte morrer.
- Você quis dizer segundo feiticeiro mais forte? - Exclamou ele, obviamente de forma orgulhosa. - Tch! Três minutos eu volto.
- Mas... - Antes que pudesse terminar a frase, Gojo já tinha sumido de vista. Geto não se importou muito e continuou a andar. - Aonde ele foi?
- Atrás de uma maldição.
- Uma o quê?
- Maldição, são criaturas más que nascem dos sentimentos ruins das pessoas e ele foi atrás de uma.
- Mas eu não vi nada - Murmuro e olho em volta. - Não tem nada aqui.
- Você... - Ele não parecia estar com muita vontade de explicar, acho que ele apenas disse a primeira coisa que veio na mente. - Você é muito nova para vê-las. Pronto, é isso.
- Por quê?
- Não se preocupe com isso - ele suspirou.
(!!!)
De repente uma luz forte vem em nossa direção, seguida de uma explosão. Antes que eu pudesse reagir de alguma forma, Geto me puxou de seus ombros e me segurou com firmeza em seus braços.
- Você está bem pequena?
Fiquei muita assustada para responder, simplesmente me agarrei em seu corpo. Outra explosão ocorreu, mas dessa vez de uma distância um pouco mais segura para nós. Por curiosidade desvio uma pequena olhada e minha mente congela quando vejo algo... Parecia uma gosma, mas se mexia! Era toda deformada, tinha uma aparência horrível.
- A-aquilo é uma maldição?
- Você viu? - Geto falou com uma expressão um pouco incrédula. - Acho que é por que você deve estar perto de morrer.
- MORRER?
- Estou aqui, você não vai morrer.
Ele me passou para seu braço direito, deixando o esquerdo livre, mas não deixou de me segurar firmemente.
- Fique quieta e não me atrapalhe.
Parecia ser contra minha natureza obedecer, mas o medo me corroía por dentro. Apenas fiquei quieta e mantinha meu olhar fixo naquela maldição, não tinha muita escolha a não ser deixar ele me defender.
O apertei mais forte quando duas criaturas apareceram ao nosso lado, acho que eram outras maldições... Mas elas não tentaram nos atacar, pelo contrário, foram para cima da maldição que causava as explosões.
- Vai ficar tudo bem, princesa - ele disse com a voz baixa, usando os dedos para secar algumas lágrimas que escorriam em meu rosto. - Você é muito corajosa, sabia?
- Eu sei...
As duas maldições que apareceram antes atacaram a maldição que causava as explosões. Não demorou muito para que ela fosse completamente destruída. As maldições que sobraram começaram a vir em nossa direção, como uma reação inconsciente me aconcheguei ainda mais em Geto.
- O que foi? - Ele olhou para as maldições. - Ah, não tenho medo. Essas maldições são minhas.
Com um estalar de dedos, as maldições se desfazem. Meus olhos brilham com surpresa, então as maldições eram dele? Faz mais sentido agora, ele usou as maldições para se defender.
- As maldições más já foram embora?
- Já sim - Ele faz um carinho em minha cabeça. - Pode ficar tranquila.
Neste momento, por trás, Gojo aparece caminhando calmamente.
- Epa, demorei nem dois minutos - Gojo olha em volta, vendo os estragos feitos pela maldição. - Acho que umas das maldições fugiu de mim.
- O feiticeiro mais forte e "gato" do mundo, não conseguiu eliminar todas? Que vexame.
- Qual a diferença? Você já cuidou dela... - No meio da frase ele para pra pensar no que Geto disse e riu debochado - Espera... Você me acha gatinho? Ui Suguru, você também é um pitelzinho.
- Mano...
Enquanto eles discutiam, meus olhos se tornaram pesados, estava difícil mantê-los abertos. Assim que os fechei, não demorou muito para cair no sono.
