Capitulo 2

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Ao sair do cinema percebo que estou sendo seguida ao olhar para o retrovisor de um carro que estava estacionado na rua  tem um cara mal encarado me observando.

Então apressei os passos e tentei ligar para Amber para pedir ajuda só que o celular dela só dá caixa postal.

— Porra!! Amber atende xingo até a quarta geração da minha amiga mas, sem sucesso ela não atende.

Decido por si só tentar me defender, pego um pedaço de pau que vejo no meio do caminho e vou de encontro com o cara.

Só que sou surpreendida por outro rapaz atrás de mim e me agarra.

— Olha só o que temos por aqui Catherine Evelyn, a vagabunda que roubou cada centavo meu na semana passada. –Falou despejando raiva em sua voz.

— Me solta, não sei do que você tá falando, não te roubei coisa nenhuma seu maluco. -Falei cuspindo na cara dele e tentando sair correndo.

Só que o homem era mais rápido e mais forte que eu. Me dei por vencida e fui obrigada a ouvir o que ele queria de mim.

— Não se faça de sonsa garota, cadê meu dinheiro?

- Gastei!! Falei debochando.

Logo em seguida, sinto o soco no meu rosto e o sangue descendo sobre minha boca.

Só penso em uma coisa " Vou morrer agora"

Os dois homens que me atacaram eram fortes o bastante para acabar comigo. Um era alto, careca, musculoso e cheio de tatuagens em seu braço. E o outro era alto, piercings, tatuagem e um pouco musculoso.

Eles me jogaram no chão e chutaram minha barriga diversas vezes.

A rua estava um pouco deserta e fria por conta do horário mas, por sorte, um homem que passava por perto viu minha situação e decidiu ajudar. Minha visão estava turva então não conseguia enxergar nada, minha cabeça parecia que ia explodir e minha bolsa tava jogada chão.

Fui sendo carregada por ele para o ponto de táxi mais próximo que pedir.

Foi quando ele perguntou onde eu morava que reconheci a voz forte e associei ao homem do cinema. Dei um sorriso de leve.

— Onde você mora? te deixo em casa. Falou gentilmente.

Neguei com a cabeça de que não precisava ele me levar.

— Não posso deixar você ir sozinha para casa dessa forma faço questão de te acompanhar você levou muitos socos.

— Tá tudo bem, é muita gentileza da sua parte mas, eu pego um táxi.

— Catherine né?

Fiquei surpresa que ele sabia meu nome mas, como….?

Então notei que estava com minha identidade nas mãos junto com minha bolsa.

— É… você abriu minha bolsa?  Falei ofendida.

— Não, imagina, ela tava aberta, provavelmente o cara que te assaltou  queria só seu dinheiro porque, só levou isso da sua bolsa.

Tentei argumentar que não foi um assalto mas, nem sabia o nome dele nem quem era aquele homem na minha frente, só sabia que era o cara do cinema.

Sem opção, quebrada e sem dinheiro e com o celular descarregando tive que aceitar a ajuda dele para chegar em casa.

CATHERINE CASO 089 ( Em Andamento, Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora