"Não se engane, uma princesa também pode ser uma guerreira"
Os rebeldes chegaram com suas espadas em mãos prontos para lutar, enquanto encaravamos Magnus. Escutamos mais gritos e passos apressados vindo em direção a Magnus, olhei em volta e avistei a liga dos assassinos vindo ao socorro do príncipe de Winterford. Parece que teremos um oponente a altura, sorrio ao perceber que os rebeldes estão prestes a atacar e olhando para frente, posso ver a liga dos assassinos atrás de Magnus apenas esperando o seu comando para atacar.
— Ainda há tempo para desistir_Peter diz encarando Magnus que sorri.
— Eu não sou de desistir_Magnus diz encarando Peter que devolve o sorriso.
— Ótimo, eu também não._diz e sussurrando algo no ouvido de um garoto moreno.
— ATACAR!!!_Magnus grita para a liga dos assassinos que vem em nossa direção, mas antes que eu avance Peter me coloca em seus ombros.
— ME SOLTA!!!_grito me debatendo_— Eu quero lutar!!!
— Sinto muito, mas você não pode morrer_diz me segurando firme_— Agora pare de se mexer.
— GAROTO, ME SOLTA AGORA, EU NÃO SOU A PRINCESA INDEFESA QUE VOCÊ PRECISA PROTEGER, EU SEI ME DEFENDER!!!
— Tudo bem_diz me colocando no chão_— Eu não serei o garoto que irá lhe salvar novamente quando estiver em perigo_diz me encarando.
— Você ainda não entendeu que eu não quero ser salva?!_pergunto alterada, esse garoto não me conhece e parece que tem a necessidade de me salvar de qualquer perigo.
O vento soprava lentamente, carregando algumas folhas caídas para longe. O sangue fervia em meu corpo, sentia algo inevitável correr a extremidade dele. Fechei meus olhos enquanto ouvia os gritos, ruídos, e espadas sendo cravadas na carne humana. Um pingo de sangue caiu em meu rosto. Abri meus olhos, segui com eles em direção aos assassinos e corri depressa para atacá-los. Ergui minha espada- está que um rebelde me deu- para o alto, depois deitei um pouco com ela em cima de meus ombros, e com toda minha força ataquei um rival por trás perfurando suas costas, ele deu um grito por ser pego em surpresa. Um dos assassinos corria para o embate. O silêncio foi quebrado, o chão ruído, e ouvi apenas um único grito antes do homem cair sem vida no chão. Encarei Magnus adiante. O semblante tenso, maxilar travado, e um medo que o corroia de dentro para fora.
— Desista dessa loucura_falei mantendo seu olhar sob à atmosfera._— Você não tem chances.
Ele abriu um sorriso. Um sorriso frio, queimantes, um sorriso de vitória, de hegemonia, e então correu para me atacar. Esquivei meu corpo para o lado, e impedi que sua afiada espada penetrasse minha carne. Ouvi um gemido angustioso ao redor. Os rebeldes lutavam com bravura, e com capacidade. Os homens de pretos, no entanto, aos poucos recuavam para seu limbo que chamavam de casa. Magnus podia sentir sua derrota, então começou a recuar como eu previ. Levava alguns feridos consigo, mas ainda assim, poucos. Mutilamos uma boa parte deles. Seus corpos estavam cortados, ensanguentados e jogados por cima das folhas. Os pássaros voavam de cima das árvores como se previssem antecipadamente nossa vitória. Apesar de não ter lutado tanto quanto os outros, eu estava cansada. Os urros de felicidades dos rebeldes me fez cair em si, vencemos o príncipe de Winterford.
— Alteza, está bem?_Lucia pergunta e em seus olhos vi determinação.
— Estou_respondo sorrindo_— Parece que vencemos.
Peter correu em minha direção sua fisionomia não parecia nada satisfeita com a fuga dos assassinos. Eu também não gostei. Mas se pararmos para pensar, se um dos lados não recuasse, provavelmente, estaríamos lutando até agora, porque nenhum dos dois lados estava disposto a se render facilmente.
— Por que você não me contou nada enquanto estávamos no castelo agora pouco?_ele perguntou, era notável a raiva em seu tom de voz. Mas eu não tenho culpa se fiquei sabendo das notícias depois que ele foi embora.
— Eu descobri logo depois que você foi embora do castelo._confidenciei analisando sua expressão que me olhava atentamente_— Esse assunto é delicado, e como seus amigos ficaram sabendo que estávamos em perigo?
Com passos firmes ele se aproximou ainda mais em minha direção, parecia determinado. Esse olhar dele, às vezes, me assusta. Peter me olha como se eu fosse uma ameaça para ele e seus amigos. O que me faz pensar, por que eu seria uma ameaça para ele?
— Essa conversa não terminou, Crystal!!_Peter disse firme ignorando minha pergunta, olhando uma última vez para o lugar por onde Magnus havia fugido covardemente se retirando para ajudar os outros rebeldes feridos.
— Quem ele pensa que é para falar comigo desse jeito?_pergunto a Lúcia que ri ao meu lado.
— Ele pediu que Tyler, um dos rebeldes, ficasse a espreita para se caso acontecesse algo_Lucia diz gesticulando as mãos_— Ele chamasse reforços_reviro os olhos.
— Vamos embora!!!
Autora: Até o próximo capítulo!!!
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Jogo de Poder (Concluído)
Historical FictionMenção Honrosa no Concurso FireBooks🏅 Crystal foi criada e educada para ser a princesa perfeita, equilibrada e futura Rainha de Valedo, porém ela não é nada do que todos esperam de uma princesa. - Eu não sigo regras, eu as faço e se necessário e...