28. Polícia.

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Grace Stokes.

– Vira! Vira! Vira! – Batemos na mesa igual bêbados.

Austin virou seu copo de algum líquido com álcool fazendo toda a bagunça aumentar.

Ouvi a risada da Clarice de longe com o Jd tentando andar igual uma pessoa com uma consciência e duas pernas faria, mas falhando todas as vezes.

– Isso que é vida. – Falou Chase jogado no meu sofá com os pés pra cima.

– Tá na casa de mãe Joana? – Fui até ele, já começando a brigar. – Tira suas patas imundas daqui, ou eu pego o sofá e faço você engolir ele.

– Nossa mãe nem se chama Joana, bobona. – Sorriu, e se confortou no sofá novamente virando de costas pra mim.

– Vai brincando, vai brincando.

Voltei pra roda que jogávamos jogo da garrafa.

– Verdade ou desafio? – Ouvi Madelyn perguntar pro Austin.

– Cheguei na hora boa. – Sorri e corri pra me sentar do lado do Drew na rodinha.

– Desafio. – Deu de ombros. Ouvi a risada maligna da loira a frente dele.

– Ele vai se fuder, não vai? – Drew ao meu lado tombou a cabeça no meu ombro.

– Concerteza. – Sussurrei pondo minha mão em seu cabelo.

– Te desafio a correr pela rua sem camisa e gritar que "Gente! Atenção! Ladrão!" – Mady propôs e o garoto encolheu seu rosto nas mãos.

Eu comecei a rir e sem querer a bater no loiro ao meu lado. Era quase que inconsciente bater nele.

– Tudo bem, eu consigo, eu consigo. – Decidiu. Ele parecia querer acreditar nas suas próprias palavras.

Gritos eufóricos foram ouvidos pela minha sala e todos nós ficamos de pé.

Peguei a chave e abri a porta de casa dando espaço pro homem.

– Me desejem boa sorte! – Ele ficou na frente de todos e tirou a blusa jogando na cara de Madison que fez uma careta na mesma hora.

– SOCORRO! Eu fui assaltado! A minha pressão, eu sou cardíaco! Polícia? Ladrão a vista, alguém? Socorro! – Ele corria pelas ruas e as vezes voltava, até algum policial com farda veio em direção a ele.

Ele nos encarou com os olhos arregalados e veio correndo em nossa direção.

– Eu deixo ele pra fora? – Perguntei.

– Não faz isso, ele tá bêbado. – Drew praticamente foi um anjinho sussurrando no meu ouvido, enquanto as minhas duas amigas amaram a ideia.

Deixei Austin passar correndo pra dentro de casa enquanto o policial vinha em minha direção.

– Gente, atenção! Não falem nada, eu não tô bêbada. – Menti. Eu tô levemente alcoolizada. Mas não tanto quanto eles.

O policial vinha até nos com um semblante preocupado.

– Olá senhor! – Cumprimentei.

Drew Starkey Onde histórias criam vida. Descubra agora