Drew Starkey

26. Vai ter próxima?

Grace Stokes.

– E depois você tenta matar ela, eu fiquei tão confusa! Você atirou nela e depois tentou afogar. – Ri, estamos em um restaurante.

A comida daqui é perfeita.

A visão que eu estou tendo também.

– Não tem graça, eu interpreto um maníaco! – Disse o óbvio.

– Ainda tô em choque como o roteiro fez você conseguir segurar a cruz do pope sozinho, não tem nem lógica. Mas tudo pelo entretenimento. – Dei de ombros.

– Daqui a pouco nós voltamos a trabalhar juntos, denovo. – Drew disse de boca cheia enquanto comia e eu soltei uma risada.

Alguém bateu no vidro do lado de fora e eu dei um pulo da cadeira que eu estava a frente de Drew. Nós olhamos sincronizados para o acontecimento e uma garota tava apontando para o seu celular.

– Ela quer uma foto.

– Vamos dar a foto.

Fiz um sinal de paz e amor na mão e a garota sorriu amarelo levantando o celular. Ela depois de tirar várias fotos seguidas mandou um beijo para nós dois e simplesmente foi embora.

– Se eu fosse ela eu entrava e pedia abraço, tipo, se eu encontrasse a Taylor Swift eu ia me jogar nela. – Falei. Drew soltou uma risada gostosa jogando a cabeça pra trás.

– Eu super imagino você fazendo isso.

– É porque eu super faria isso. – Brinquei bebendo meu suco, Drew me olhou com intensidade e eu arregalei meus olhos começando a tossir.

– Socorro. – Sussurrei em desespero quando o homem começou a rir de mim, mas ao mesmo tempo se sentar ao meu lado e passar um guardanapo no meu pescoço.

Sua mão tocava suavemente minha pele enquanto ele descia a mesma com o olhar até a entrada dos meus seios.

– Acho melhor nós irmos pra casa. – Adiantou e no mesmo segundo chamou o garçom pedindo a conta. – Eu pago. – Disse, pegando a carteira do bolso.

– Não precisa, nós dividimos. – Neguei pegando minha bolsa.

– Grace, eu pago. Qual é? Eu te convidei, óbvio que eu vou pagar, eu quero. – Falou simples.

– Com licença. – O homem, chegou em nossa mesa com o valor e Drew fez alguma coisa que eu não prestei atenção.

Mal vi o que aconteceu, porque eu estava olhando a minha bolsa. Vi que tinha meu celular, um Gloss e um espelhinho pequeno.

Tinha esquecido meu cartão, pelo menos ele me bancou.

– Na próxima eu pago. – Me adiantei quando vi ele se levantar e estender a mão para mim que segurei a mesma me levantando. Seguindo caminho para fora do restaurante.

– Vai ter próxima? – A voz dele saiu divertida enquanto ela abria a porta do carro pra mim.

– Não sei, se você se comportar eu posso pensar. – Entrei na brincadeira. Ele ligou o carro fazendo o caminho até a minha casa.