Bad Blood ( Tradução Português)

Capítulo 4

Bad Blood( Fanfic)

Tradução- Português

Capítulo 4

Harry P.O.V

"Papá, onde é que vamos?" Livy gritou com medo quando eu parei o carro e a sentei no banco ao lado do meu.

"Eu volto num segundo, princesa. Espera aqui. Eu só preciso de ligar a uma pessoa."

Através da chuva, eu corri o mais rápido que pude até à cabine telefónica. Os meus dedos tremiam enquanto eu erguia a minha mão e metia 25 centavos, que encontrei no fundo do meu bolso, na ranhura.

Marquei os números do cartão, evitando que o cartão fosse encharcado com a água da chuva.

Funguei o meu nariz entupido enquanto balançava a minha perna, à espera que ela respondesse. Esperançosamente, ela iria responder. Eu odeio pensar que uma estranha é a minha última esperança, que eu não sou suficientemente bom para sustentar a minha própria filha, mas esta é a vida. Eu aprendi isso da pior maneira, suponho.

Olhei de volta para o carro onde Livy estava sentada no banco, a olhar para mim através da janela, com a sua pequena mão a agarrar o lírio. Ela olhava-me com uns grandes olhos, a perguntar-me a si mesma porque é que o seu pai estava à chuva, freneticamente a tentar ligar a uma mulher que ele nem sequer conhece. Aposto que esses não eram exactamente os seus pensamentos, mas ela estava assustada.

O telefone começou a chamar, enquanto soprava ar da minha boca. Esta era a única hipótese que eu tinha, e eu rezei a Deus para que ela atendesse. Seja ela quem for, agora ela é a minha última esperança.

Elizabeth P.O.V

O meu telemóvel começou a tocar quando eu estava na casa-de-banho, a lavar os dentes. No meu apartamento, a casa-de-banho era bastante pequena. Razoável para uma única pessoa : eu. Suspirei e pus a minha escova de dentes no lavatório, mas em vez disso deixei cair uma caixa de ganchos que deixei perto da torneira.

Com pasta de dentes à volta da minha boca, eu tento rapidamente apanhar os ganchos antes que algum deles ficasse preso na canalização. O telemóvel continuava a tocar na sala de estar. Eu estava prestes a deixar o telemóvel tocar e depois ligar de volta a essa pessoa, conseguindo por os ganchos no seu lugar.

Ao quarto toque, eu estava a retirar a pasta de dentes da minha boca e a lavar a cara. Limpei a cara e finalmente atendi o telemóvel antes de desligar. Segurei o telemóvel junto ao ouvido, expirando, "Elizabeth a falar"

Ouvi sons de chuva, e trovões fortes. Franzi as sobrancelhas, sem ouvir uma resposta da pessoa do outro lado.

"Olá?" Eu perguntei.

"Olá?" Uma voz rouca gritou através dos sons" E-eu não sei se me consegues ouvir-"

"Eu consigo ouvir" Eu informei a pessoa de uma forma gentil. "Quem é?" Coloquei um dedo no meu outro ouvido para que me pudesse concentrar em ouvir só esta voz.

"Um, é o Harry" Ele disse. " De hoje de manhã. Eu tinha a minha filha comigo?"

A imagem do homem coberto de tatuagens e da pequena menina com o seu olhar suplicante e esmagador veio-me à cabeça. Os meus lábios separaram-se em reminiscência. Lentamente comecei a voltar à realidade "Ah, sim! Olá Harry!"