Bad Blood ( Tradução Português)

Capítulo 3

Bad Blood (Tradução Português)

Capítulo 3 

A minha mãe voltou da casa-de-banho dois segundos depois. Voltei para trás do balcão novamente, virando rapidamente as páginas de um novo catálogo de flores. Talvez devêssemos encomendar aquelas na estação, teriam melhor lucro.

“Eu vi isso” Ela disse suavemente ao meu lado, inclinando-se o balcão com os cotovelos.

Eu olhei para ela lentamente, pressionando os meus lábios para esconder um culpado, e engraçado sorriso. “Tu viste?”

Ela assentiu, um sorriso provocante a substituir a sua expressão neutra. “Estás sempre a tentar consertar as pessoas, Liz”

Era verdade, eu estava sempre a tentar consertá-las. Ainda não tinha chegado um dia em que eu não me sentisse obrigada e às vezes até honrada por ajudar. Eu tenho procurado as boas coisas da vida e, não sei porquê, eu tenho mesmo vontade de ajudar as pessoas.

Encolhi os ombros, soltando um riso grosseiramente abafado. “Estou feliz por tê-lo feito. Tu devias tê-los visto, mãe, era como—“

A forma como ela abanou a sua cabeça negativamente fez-me parar de falar e franzi as sobrancelhas lentamente. “Elizabeth, tu dizes isso sobre quase todas as pessoas que conheces. Tu devias tê-los visto!” Ela brincou e deu uma pequena gargalhada. Eu senti a sua mão sob a minha, dando-lhe um pequeno aperto.” Tu és uma pessoa tão amável. Mas lembra-te, algumas pessoas tiram vantagem disso.”

“Eu sei” Eu suspirei, começando a sorrir novamente. “Mas a sério, ele tinha uma menina tão linda e ela queria uma flor. Ela parecia tão triste, que eu tive que fazê-lo.”

A minha mãe cruzou os braços contra o seu peito, assentindo como se fosse um sinal que ela estava a ouvir. “Eu percebo. Eu não estou a dizer que não o devias ter feito. Eu estou feliz que o tenhas feito. Vá, agora vamos abrir estas caixas de wraps, ouvi dizer que vêm com o cortador.” Ela guinchou alegremente.

“Ooo” Eu ri-me, colocando as minhas mãos nos seus ombros enquanto a seguia até às caixas que estavam ao lado da loja.

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Anoiteceu rapidamente, e a hora de fechar a loja tinha chegado. Parecia que ia chover muito em alguns minutos. Eu não tinha trazido o meu carro, por isso a minha mãe deu-me uma sugestão.

Eu sorri quando a minha mãe me convidou para jantar com o meu pai e com o meu irmão mais novo, Kyle. Ele tinha 15 anos, e tinha começado o secundário há cerca de quatro semanas. Eu não tenho estado com a minha família desde que me mudei para o meu apartamento e começado a estudar microbiologia numa faculdade na cidade.

Quando chegámos, fui logo abraçado pelo meu pai, Evan Brad. “Hey! É bom ver-te aqui finalmente! Que é que tens feito? Negligenciar a tua família?” Ele gozou.

Eu embrulhei os meus braços à sua volta, tinha sentido falta deste conforto. Assim que ele me afastava, agora agarrando os meus ombros, ele sorriu e exclamou alegremente “Como está a minha filha favorita?” Eu podia ver a sua felicidade praticamente a reluzir nos seus olhos castanhos que eram idênticos aos do meu irmão. Eu tinha os olhos verdes idênticos aos da minha mãe.

“Hey!” Kyle choramingou, vindo até nós enquanto estava na sala de estar. O meu pai riu-se e colocou os seus braços à volta de Kyle, despenteando o seu cabelo castanho-escuro, igual ao meu. Kyle, sob a brincadeira do meu pai, acenou e disse “Hey, mana”

O meu pai finalmente soltou-o uma vez que a minha mãe bateu no seu ombro enquanto gargalhava. Ele informou-nos que o jantar iria estar pronto em meia hora. “Na verdade eu vou ajudar a tua mãe desta vez” Depois ele baixou o seu tom de voz e sussurrou para o seu filho “Eu tenho medo que ela esteja a perder as suas habilidades”