𝟭𝟬; 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐬𝐨𝐮𝐛𝐞𝐫.

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𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗹 𝗴𝗮𝘁𝗶𝗹𝗵𝗼: 𝑹𝒆𝒍𝒂𝒄𝒂𝒐 𝒔𝒆𝒙𝒖𝒂𝒍 𝒆𝒙𝒑𝒍𝒊́𝒄𝒊𝒕𝒂.

Você tinha os olhos cansados, porém gratos enquanto abraçava Rindou, deixando sua cabeça cair sobre o ombro do maior

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Você tinha os olhos cansados, porém gratos enquanto abraçava Rindou, deixando sua cabeça cair sobre o ombro do maior.

— Tem certeza que você vai ficar bem? Não quer que eu vá com você? - Ele te pergunta vendo você sair
dentre seus grandes braços que te aqueciam.

— Não se preocupe comigo, Rin, eu voltarei amanhã.
- Diz pegando uma bolsa pequena no chão e se dirigindo em direção ao carro do professor que ja te esperava no veículo.

Você estava sendo tratada por duas semanas seguidas, sempre indo às consultas e tomando os medicamentos indicados, mas essa poderia ser sua última ia ao consultório.

Com os cuidados excessivos que Rindou precisou ter contigo, fez com que ambos se aproximassem a cada dia mais. Não eram como namorados. Mas talvez não estivesse muito longe a algo como isso.

— Você acha que ela vai precisar voltar para as consultas mais vezes? - diz Hina levando o olhar ao maior.

— Eu não sou adivinha. - ele diz com os olhos atentos ao carro sumia entre as árvores.

Ainda era possível ver você acenando com um sorriso na cara, com suas mãos delicadas para fora da janela do carro. Rindou se vira indo em direção ao quarto e Hina o segue.

— Ei, não me ignore! - Ela tenta segura-lo pelo pulso mas o garoto se desvencilha com facilidade. - Você gosta dela? - Rindou para em frente à porta, e parecia questionar a si mesmo.

O silêncio pairava sobre o acampamento, às vezes podia se ouvir adolescentes rindo próximo ao lago, e o bater dos galhos com a força do vento em direção sul. O cabelo de Hina voava. E finalmente Rindou fala algo.

— Eu acho... - sua voz era quase inaudível. - talvez, quem sabe? - o maior diz com firmeza e entrando no seu quarto logo em seguida.

Rindou se joga na cama. Sua mente se encontrava em um mix de problemas. O que ele poderia fazer se não estivesse nesse lugar? Provavelmente agora, poderia estar ajudando seus avós na fazenda, ou cuidando de alguns gatinhos de rua que sempre o visitam. Ele estava com saudades de seu lar, mas algo naquele lugar não o deixava ir embora, e se ele levasse essa coisa com ele? O que poderia estar tirando as boas noites de sono de Rundou? O que o faz não ser tão egoísta como era antes e fazê-lo pensar não só por ele. Mas sim... por dois.

O garoto enterra a cabeça no travesseiro e suspira decepcionado. O sol estava desaparecendo dentre as árvores, informando que mais um dia se passou. Que já era hora de descansar. Rin se estica e alcança uma caixa que estava de baixo da cama e pega uma pequena garrafa de whisky. Era seu favorito.
Ele estava fodido psicológicamente, e só queria dormir em paz nesta noite. Rindou abre a garrafa com as pontas dos dedos e sorrateiro dá um gole do líquido que desce rasgando.

𝐌𝐄𝐔 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎 𝐄𝐌 𝐓𝐎𝐍𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐙𝐔𝐋, 𝖱𝗂𝗇𝖽𝗈𝗎 𝖧𝖺𝗂𝗍𝖺𝗇𝗂.Onde histórias criam vida. Descubra agora