A dama das rosas.

Capítulo 3

DEAN

UMA SEMANA DEPOIS.

Saber que o imbecil do meu irmão fez um filho e deixou a mãe criar sozinha foi como um soco na cara pra mim, e fiquei ainda mais furioso sabendo que ele queria que a mulher abortasse.

Quando a vi não tinha reparado tanto na sua beleza, estava cego de raiva depois que soube de tudo então não estava nem ai se ia a magoar com as palavras.

E foi ai que prestei atenção na bela mulher, ela tem olhos cor de mel, os cabelos loiros cacheados combinando com suas bochechas gordinhas.

Já reparei que quando fica brava ou digo uma coisa que não gosta empina o nariz gordinho e cruza os braços batendo o pé esquerdo no chão.

Seu corpo parece que chama minhas mãos para tocá-la, Ayla não é uma mulher padrão mas nunca liguei pra isso também.

Ela tem curvas atraentes, seus seios são grandes e cheio de leite materno que tenho vontade de chupar e não largar mas.

Tudo nessa garota é perfeito, coitado do Sammy perdeu um mulherão e tanto! Vou fazer questão de a conquistar só pra provocá-lo.

Meu irmão pode ser tudo mas a coisa que ele mais odeia e pegar uma ex dele e ainda por cima uma que ele já transou.

Não pensem que vou querer um romance ou alguma coisa, mesmo que a mulher mexa comigo não vou ficar emocionado e já a pedir em casamento.

Quero me aproximar primeiro e ver o que acontece, percebi que quando saio de toalha pra provocá-la ela encara mesmo não estando nem ai se é flagrada ou não.

Gosto disso! Ela é uma mulher que não tem medo de nada e sabe o que quer, Ayla não esconde seu desejo por mim e olha que estou morando com ela não faz muito tempo.

Agora são sete pras oito, já estou com o meu terno costumeiro pra ir pro escritório mas um barulho na cozinha chama a minha atenção.

— Quem é o amorzinho da mamãe? É a cosa mas linda da mamãe! Meu príncipe lindo das bochechas gordinhas! _ Diz Ayla beijando o nariz pequeno do bebê que solta uma gargalhada gostosa.

— Vou dizer que essa é a cena mas bonita que já vi. _ Estou parecendo um boiola.

Ela dá um pulinho e seu olhar se encontra com o meu, sorri pra mim e me entrega o bebê que fica olhando pra mim e depois coloca sua mãozinha no meu rosto.

— Faz tempo que não segura um recém nascido? _ Pego a mãozinha que segura meu dedo agora.

— Sim! Acho que o último bebê que peguei foi o Sam. _ Olho na sua direção e a vejo dar um sorriso pequeno.

— Você está muito bonito. _ Sorrio de lado.

— Você também! _ Ayla está com um vestido soltinho e pra mim curto demais.

— Está com um shorts por baixo? _ Ela levanta uma sombrancelha e cruza os braços debaixo dos seios deliciosos.

— Porque a pergunta? _ Deixo o bebê que dormiu no meu colo encima do sofá envolta de vários travesseiros.

— Mesmo que vá ficar aqui não quer dizer que goste da ideia de estar usando isso sem nada por baixo. _ Ela solta uma gargalhada.

— Querido, eu vou trabalhar normal! Não vou mudar minha vida só por que um estranho e tio do meu filho está morando aqui. _ Ficamos nos encarando e eu vou me aproximando devagar.