Amor Proibido

Capítulo 4

Era uma noite fria e chuvosa na movimentada cidade de Birmingham. Meses tinham se passado, eu me encontrava com Thomas Shelby semanalmente, cada noite juntos, Thomas demorava mais para ir embora.

Bati meus pés contra o chão, deixando o barro dos meus calçados caírem. Abrindo a porta do bar, que pertencia aos Shelbys. Não tinha ninguém lá, mas uma voz feminina encheu meus ouvidos, caminhei lentamente na direção do balcão, e enxerguei uma moça de cabelos loiros parada em frente da pequena janela que dava acesso a sala que era exclusiva para a família Shelby. Os olhos azuis de Thomas encontraram com os meus, observei quando a moça se virou para olhar em minha direção.

"Entre B/n", Thomas disse, fechando a pequena janela, sem falar com a moça, me virei e andei até a porta. Abri a porta, e a adiei, caminhei com passos firmes em direção de Thomas, com um olhar de confiança e desejo nos olhos. Rapidamente dominei o espaço entre eles. Sem dizer uma palavra, coloquei a mão no rosto de Thomas, acariciando sua bochecha com ternura.

Thomas olhou profundamente em meus olhos, retribuindo o carinho com um toque suave, cheio de paixão. Mesmo em meio ao perigo constante que enfrentamos, os momentos que compartilhavam eram preciosos demais para serem negados.

"Quando garçonetes ficam de papinho com os patrões, elas querem algo a mais, você sabe né?", Perguntei, meu dedo acariciando levemente a bochecha macia de Thomas.

Thomas balançou a cabeça, "eu percebo as intenções dela", nossos olhos nunca se desfiando.

Em sincronia, nossos lábios se encontraram em um beijo avassalador. A luxúria se misturava com amor e ação, tornando impossível para a gente resistirem um ao outro. Thomas me agarrou pela cintura, puxando-o para mais perto enquanto nossas línguas se entrelaçavam em um bailado sensual.

Minhas mãos percorriam cada centímetro do corpo de Thomas, de seus ombros até suas coxas, revelando a excitação mútua que sentiam. Roupas foram tiradas rapidamente, deixando seus corpos nus e entregues ao prazer.

Thomas me empurrou gentilmente contra os sofás, com intensidade e desejo ardente nos olhos. Suas mãos hábeis exploravam cada parte do meu corpo, enquanto eu gemia sob os toques habilidosos do meu líder.

A cada estocada apaixonada, suspiros de prazer escapavam dos nossos lábios, preenchendo o escritório com uma energia erótica. Esse momento fugaz, onde apenas a gente existiam, era o refúgio perfeito de nossas vidas complicadas no submundo do crime.

Após o ápice,eu e Thomas nos envolvemos em um abraço apertado, o suor ainda brilhando em nossas peles. Sai de cima do Thomas, andei em direção do sobretudo dele, peguei um pano que ele carregava o tempo todo. Limpei o suor de sua testa e depois para o sêmen que escorria pelas as pernas dele.

"Você está me escondendo algo, meu anjo", eu disse, olhando nos olhos de Thomas. O Shelby pegou um cigarro que estava sobre a mesa e colocou nos lábios, e com movimentos rápidos o acendeu.

"Você está imaginando coisas", ele respondeu.